Amarracao para Tirar o Sossego de uma Mulher
Certa vez conheci uma senhora,
Que morava no interior,
A chamavam de Branca de Neve,
Não tinha nada de muito valor.
Seu apelido era uma piada, sua cor era parda,
Mas Branca de Neve já estava acostumada,
Pois desde jovenzinha tinha sido discriminada.
"Jamais existiu uma civilização mais evoluída que os povos indígenas. Nós somos os selvagens, nós sempre fomos os primitivos."
Uma porção avantajada de onisciência embrulhada para viagem
Alguns estrofistas,
Versam sobre a crosta
Crocante do croissant de centeio.
Outros, especulam sobre ensejos, Ingredientes, recheios e confeitos, Fadários, causos, descasos e feitos,
Que fazem comoventes partículas solitárias,
Aglomerarem-se, ao longo
Do birrento caos absoluto,
Induzindo a cognição vividamente letal,
Apta a confabular com exatidão,
Receitas rentabilíssimas,
Que fatalmente consolidarão,
Na fornada, a saborosa e crocante
Crosta do croissant de centeio.
Entre ambos, localizo-me, fermentado,
Comendo a hóstia que a poesia amassou.
Máximas de uma Mente Débil
Vá a Ela,
Pois sozinha
Ela não virá até ti.
Ou então,
Não vá a Ela
Pois entediada,
Ela tende vir a vós.
Ainda que teu apreço,
Encontre-se obstruído,
Saiba que Ela o circundará.
Mas tua estada nesta fossa,
Não necessita se resumir,
A este mísero monte de dejetos.
No indiscutível valor,
De uma composição,
Consiste um fator,
Uma definição:
A dedicação e
A dedicatória.
Imagine insanidade obscena,
Uma geração inteira,
Composta por artistas e mecenas,
Otimistas engajados, alienistas,
Filósofos, bailarinos, humoristas,
Repletos de arteira essência.
Estampa Indesbotável
Como uma plumagem aveludada,
Intrinsecamente em formação,
Expunha sem dar-se conta,
Num nível incomensurável
De percepção; a mais cristalina
Honestidade.
Jamais seria hipócrita,
Como a maioria,
Ou submissa e condescendente,
Compreensiva em tua passividade;
De maneira alguma, jamais seria.
Ela nasceu para confrontar,
Enfrentar, debater, se expressar,
Ela viveu para se opor
E semear sua sinceridade.
Talvez por isso,
Tenha invariavelmente registrado seu jeito,
Naqueles que estiveram presentes,
Nos mesmos recintos que Ela.
Uma estampa indesbotável,
Impressa com maestria,
Em nossa mais decorosa estima.
Ela nasceu para confrontar,
Enfrentar, debater, se expressar,
Ela viveu para se opor
E semear sua dignidade.
Como uma plumagem aveludada,
Intrinsecamente em formação,
Expunha sem dar-se conta,
Num nível incomensurável
De percepção; a mais cristalina
Honestidade.
A certeza sempre me escapa
Nestes momentos, esvai-se,
Sem mesmo uma olhadela para trás,
Num relance meteórico.
Seres rebeldes de uma causa delirante,
Na proa atracada descarregando enlaces,
Amotinados na embarcação extravagante,
Ancorei a inspiração nas maçãs de tua face.
Gradeados, o asfalto, telhados,
Uma mureta com degrau,
Lojas, butiques, bazares,
Um açougue liquidando bacalhau.
Ternos de luxo, limusines, distinção,
Suavidade fria e cordial,
Um ligeira coxo que revirava
Uma tralha imunda próximo ao local.
Trinta e dois minutos atrás,
Uma madame foi assaltada; um marginal,
Foi demitido de um emprego normal,
Por não ter concluído 2° grau.
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