Amar Doce Amargo

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Eu não quero mais amar
Para não sofrer
Para não chorar
Vida perdida
Estrada tão comprida
Melhor nem dizer, ai
Melhor nem pensar
Para não sofrer
Para não chorar
Velho riacho
Que vem lá da serra
Cantigas tão antigas
Me contou
Velho riacho
Então me conte agora
Como eu vou viver, ai
Sem o meu amor
Se eu vou viver
Sem o meu amor

Tom Jobim

Nota: Letra da música "Para Não Sofrer"

amar-se

lembra-se da última vez em que esteve apaixonado?
seu coração parecia cantar de alegria.
que maravilhosa sensação.
o mesmo acontece quando quando você se ama. só que o amor por si mesmo é eterno, você nunca o perde. portanto, faça desse relacionamento o melhor possível.

Tenho amor a isto, talvez porque não tenha mais nada que amar - ou talvez, também, porque nada valha o amor de uma alma, e, se temos por sentimento que o dar, tanto vale dá-lo ao pequeno aspecto do meu tinteiro como à grande indiferença das estrelas.

Dizem que, quando a gente ama alguém, deve deixar livre. Então, realmente não sei amar. Não consigo dizer que amo e ficar longe. Não consigo gostar e não ter notícia. Não me dou bem com a distância. Não entendo relacionamentos abertos. Não admito traição. Não entendo quem gosta e não quer ficar junto. Não entendo quem diz que ama e não sabe se quer. Não entendo alguém que quer certezas sem apostar no relacionamento.

Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar.

Deus, me ajuda, eu procuro em todo lugar e não acho ninguém para amar.

Nunca mais quero amar com outra coisa além do corpo.

Levando em frente um coração dependente, viciado em amar errado.

Ama-se quem se ama e não quem se quer amar.

Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica As três experiências.

...Mais

Sei ser grossa mas sei amar, sei ser antipática mas sei sorrir, sei ser vingativa mas sei perdoar, não me julgue pela aparência ou por opinião de um amigo seu!

Tenho um instinto para amar a verdade; mas é apenas um instinto.

Corpo, meu velho companheiro, nós pereceremos juntos. Como não te amar, forma a quem me assemelho, se é nos teus braços que abarco o universo.

Posso desaparecer:
por um minuto...
por um dia...
por um mês...
Mas estarei sempre por perto !
Posso até não te dizer:
bom-dia...
boa-tarde...
boa-noite...
Mas nunca te direi
ADEUS !
Sabes por quê ?
Porque os verdadeiros amigos
nunca se esquecem...
E tu estarás sempre no meu coração !

Dolce far niente [doçura de não fazer nada]

O importante é viver e ser feliz, mesmo que isso signifique deixar tudo pra trás e recomeçar, pois na vida e no amor as conquistas são feitas todos os dias.

tem que aprender a escolher seus pensamentos da mesma forma que escolhe suas roupas todos os dia, trabalhe sua mente é a única coisa que deve controlar porque se não dominar seus pensamentos terá problemas sempre.

Por te AMAR, já sofri, já chorei,já sorri e muito me enganei! hoje caminho querendo esquecer tudo que passei por voce, tô caminhando a tempo pouco esqueci de voce, mas quando lembro do seu sorriso lembro por que ainda amo voce!

Pois que dedico esta coisa aí ao antigo Schumann e a sua doce Clara que são hoje ossos, ai de nós. Dedico-me à cor rubra muito escarlate como o meu sangue de homem em plena idade e portanto dedico-me a meu sangue. Dedico-me sobretudo aos gnomos, anões, sílfides e ninfas que me habitam a vida. Dedico-me à saudade de minha antiga pobreza, quando tudo era mais sóbrio e digno e eu nunca havia comido lagosta. Dedico-me à tempestade de Beethoven. À vibração das cores neutras de Bach. A Chopin que me amolece os ossos. A Stravinsky que me espantou e com quem voei em fogo. À "Morte e transfiguração", em que Richard Strauss me revela um destino? Sobretudo, dedico-me às vésperas de hoje e a hoje, ao transparente véu de Debussy, a Marlos Nobre, a Prokofiev, a Carl Orf, a Schönberg, aos dodecafônicos, aos gritos rascantes dos eletrônicos – a todos esses que em mim atingiram zonas assustadoramente inesperadas, todos esses profetas do presente e que a mim me vaticinaram a mim mesmo a ponto de eu neste instante explodir em: eu. Esse eu que é vós pois não aguento ser apenas mim, preciso dos outros para me manter de pé, tão tonto que sou, eu enviesado, enfim que é que se há de fazer senão meditar para cair naquele vazio pleno que só se atinge com a meditação. Meditar não precisa de ter resultados: a meditação pode ter como fim apenas ela mesma. Eu medito sem palavras e sobre o nada. O que me atrapalha a vida é escrever.
E – e não esquecer que a estrutura do átomo não é vista mas sabe-se dela. Sei de muita coisa que não vi. E vós também. Não se pode dar uma prova da existência do que é mais verdadeiro, o jeito é acreditar. Acreditar chorando.
Esta história acontece em estado de emergência e de calamidade pública. Trata-se de um livro inacabado porque lhe falta a resposta. Resposta esta que espero que alguém no mundo me dê. Vós? É umas história em tecnicolor para ter algum luxo, por Deus, que eu também preciso. Amém para nós todos.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Coloquei nas mãos de Deus. E venho pedindo: Que seja doce, que seja doce, mas... Que não enjoe!