Amantes Proibidos
A poesia não quer adeptos, quer amantes.
Em cada coração há uma casa
Um santuário seguro e forte
Para curar os amantes das feridas do passado
Até um novo amor aparecer.
A relação perfeita consiste em: Conversar como amigos, relacionar-se como amantes e proteger um ao outro como irmãos...
Futuros amantes
Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios no ar
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização
Amigos ou amantes tem de reenventar os sentimentos,
Para que eles não se percam nas esquinas das mesmises. E tudo singelo, como água bebida na concha da mão.
Amor é deus de paz; nós amantes, veneramos a paz; / para mim, particularmente, bastam as guerras com a minha mulher.
Os arrufos entre amantes podem ser renovações de amor, mas entre os amigos são deteriorações da amizade.
Amantes promovidos
Venho percebendo um fenômeno da ordem dos menos importantes, mas, ainda assim, curioso. Antigamente, a pessoa casada que vivia um relacionamento extra-conjugal tinha o quê? Um amante. Homens tinham amantes, mulheres tinham amantes, e amantes não tinham a menor chance de receber alguma condescendência por parte da sociedade. O povo caprichava na hora de estereotipá-los. No caso das amantes, eram descritas como notívagas que vestiam vermelho, mantinham garras afiadas, lingerie de tigrinho e cabelos excessivamente compridos. No caso dos amantes, eram homens com emprego incerto, que podiam escapar no meio da tarde, e que usavam camisas listradas. Por que camisas listradas? Sei lá, deve ter alguma relação com a imagem do malandro, uma coisa meio Moreira da Silva. Mas sem o chapéu.
Os amantes exalavam luxúria. Eram pessoas de índole duvidosa, já que pouco se importavam de estar colaborando para a ruína dos lares. As amantes eram umas sem-vergonhas que queriam fisgar um marido a qualquer preço, os amantes eram uns farristas que divertiam-se comendo a mulher do próximo. Um pessoal absolutamente sem coração.
Alguém ainda tem amante? Nunca mais ouvi falar. E olha que eu lido com gente à beça, de tudo quanto é tipo, formato, cor, idade, estado civil. Ninguém mais tem amante. É uma raça em extinção. As pessoas, agora, casam e são felizes para sempre. E, quando acham que o "pra sempre" anda meio tedioso, arranjam um namorado.
Homens têm a esposa e uma namorada. Mulheres têm o marido e um namorado. Nunca vi nada mais familiar. As namoradas são estudantes, médicas, bibliotecárias, mulheres que usam jeans e camiseta, cabelo curto e unhas curtas, elegantes e discretas. Discutem Nietzche, são companhia para um cinema, passam as festas de fim de ano com a turma sem reclamar.
Os namorados são surfistas, engenheiros, instrutores de informática. Mandam e-mails carinhosos, sugerem discos de jazz, dizem eu te amo.
Amante é coisa de quem curte relações clandestinas, transa atrás das portas e exagera no perfume. Uma decadência. Os amantes foram promovidos a namorados. Adeus vestidos vermelhos e camisas listradas.
Sua mão na minha
Esquentando meu corpo com seu abraço
Quero mais, quero sempre
Sonho com você
Vivo com você
Amo demais você
Vem agora, estou te esperando
Vem agora , quero te ver
Quero te sentir
Quero te beijar
Quero te amar
Estou aqui, vem pra mim
Quando estou quase saciando meus desejos mais ocultos e proibidos, acordo! Nem em sonho você é possível pra mim.
Desejos proibidos levam-me a uma realidade onde a única saída é se acostumar com os pensamentos atormentadores sem poder fazer nada para aliviar a angústia.
Eu preciso de você! Eu não consigo viver sem você!
Te esconder no silêncio de minha mente não vai me deixar acordado.
Há muito que as pessoas não sabem sobre nós!
Tenho pensamentos proibidos
Daqueles que não se deve pensar
Guardados num lugar secreto
Onde ninguém pode alcançar
Só eu posso atravessar a fronteira
Entre realidade e ilusão
Você e eu...
Somos como sol e lua
Nunca se tocam
Mas sempre esperando um pelo outro
De todas as coisas pensadas
A que mais desejo...
É justo aquela que não posso ter
Você!"
(Roseane Rodrigues)
"...As pessoas hoje vivem um Romeu e Julieta moderno,no qual não são mais proibidos pelos pais...são proibidos pela falta de tempo,falta de coragem.
Colocam a dificuldade a cima do coração...dizem que ainda amam,mas as coisas mudaram,ainda é cedo,ou falta paixão.
Ah,que saudade do conto,do tonto...do tonto que se embebedava de amor,que mergulhava de cabeça,que não tinha medo de arriscar,de tentar...
O veneno da historia é o mesmo,só que agora se bebe sozinho...bebe quem desiste primeiro,quem não tenta,não insiste...ai nada resiste...tudo fica meio em vão,como se Romeu e Julieta tivessem morrido sem razão..."
Onde os homens estiverem proibidos de honrarem um Rei, hão de honrar milionários, atletas ou estrelas de cinema; até famosas meretrizes e bandidos. Porque a natureza do espírito, como a natureza do corpo, servir-se-á; neguem-lhe comida e beberá veneno.
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