Amamos o Desejo Nao o ser Desejado
Eu não escolhi gostar de você, isso simplesmente aconteceu. Foi uma coisa natural, do jeito que deve ser.
O exagero é a arte dos poetas, que enxergam as coisas com o brilho certo, e não com a banalidade dos olhos cansados.
Chega de amor falso e fingido,
Chega de hipocrisia,
Chega de promessas não cumpridas,
Chega de pensar só no seu umbigo,
Chega de ser agressivo,
Chega de xaveco furado,
Chega de dizer que tem sentimento,
Chega de tolos argumentos,
Chega de ciumes possessivo,
Seja mais objetivo,
Se reinvente, faça diferente,
Criativo espontâneo e natural,
Por mais simples que possa parecer seja original,
Seja você, seja exclusivo.
"De perto, ninguém é normal."
Me lêem, mas não me vêem. Não assim, maquiada e com a pele obstruída em base, pó e blush. A tão famosa pinta acima da boca, as covinhas nas costas, ou meus dentes grandes, e os lábios finos. É engraçado como sabem vocês das minhas tantas dores, ansiedades e complexidades, e nunca, nem sequer, tenham me visto cara à cara. Pensei nisso enquanto entrava no supermercado e comprava barras de cereal, e uma menina me fitou. E concluí com uma frase que já ouvi por aí, não sei aonde e nem a autoria: de perto, ninguém é normal.
Como o Bis em partes. Primeiro a parte de cima, depois o recheio, a parte do meio, de novo o recheio e só apenas a parte meio oca do final. Caminho rápido pelas ruas: sou quase um foguete. Coço o nariz mesmo quando não minto; é a rinite, que me ataca sempre. Tenho falado cada vez mais sozinha. Converso comigo mesma no calçadão, quando seco os cabelos, e antes de dormir. Quando sou pega em flagrante, ensaio um tom meio musical, que passe a mensagem mais sã de que "não sou louca, estou apenas cantando.". Quando me deito, os cabelos não podem encostar a pele: pra cima, e longe de se enroscar nas orelhas, de atrapalhar o meu sono de princesa. Fujo de semi-conhecidos (chega a ser incrível a quantidade de chaves, celulares e papéis que eu TENHO que pegar na bolsa, sabem como é...). Interrompo os outros, para não me fugir a idéia no ponto alto de conversas - e me arrependo, minutos mais tarde. Ensaio diálogos que quase nunca se concluem, ao telefone. E muito menos ao vivo. Quase chuto pessoas que caminham devagar, quando na minha frente. Não dialogo com coerência assim que acordo. E nunca, em hipótese alguma, tente discutir comigo pela manhã - ainda mais, se não quiser ouvir algo que te machucará. Será i-ne-vi-tá-vel.
Faço eu mesma meu leite desnatado, colocando metade do leite integral, e outra metade de água mineral. Não como tomate. Detesto telefone. Nunca tive o hábito de roer as unhas, mas puxo as peles que ficam em volta da unha. Hoje não quero, amanhã necessito. Sou ríspida, e hora depois, amável. Discuto por futebol, e abraço por gosto musical parecido. Na rua, não olho pro lados. E nem para qualquer psiu, fiu-fiu. Pra frente, e reto. Alheia, e indiferente - quem me conhecer, me chamará pelo nome. Algumas vezes, escuto Tetê Espíndola e Belchior, para não cair na mesmice. Passo rímel com a boca aberta. Tropeço mesmo parada, e não consigo dormir em lugares públicos. Ando como uma desabrigada em casa, com roupas velhas e uniformes dos meus antigos colégios. Sempre confirmo o preço, mesmo sabendo de cor. Não durmo sem saber meu signo do dia seguinte. E não pego no sono se a porta do armário estiver aberta. Necessito de pelo menos quatro litros de chimarrão e uma paçoca, por dia. Minto meu nome em festas, e à pessoas indesejáveis. Leio o jornal de trás pra frente, e abro a geladeira pra pensar. Além do mais, dobro a ponta das páginas, ao invés de usar o marca-página. Sou estranha? Talvez sim, acredito que não. Nem me importo. Sempre busquei o diferente, e talvez até tais diferenças sejam batidas, manjadas ou então, populares. Vai saber!
Dizem que mania, cada louco tem a sua. Essa são algumas das minhas, ou apenas, as que consigo perceber. E claro, como de perto, ninguém é normal, aqui está minha assinatura, logo embaixo de tudo isso. Porque sem apenas um desses meus pequenos defeitos, poderia ser você, poderia ser a sua irmã, ou a sua amiga. Mas de perto, a uns cinco centímetros, essa é uma face de mim. Apenas uma, das tantas e tão distintas. Gosta quem quiser, e detesta quem puder. Não dizem que são os defeitos que marcam, aprisionam, e apaixonam? Acredito também, ué.
Amor virtual é bom pra robô, que não sente nada. Pessoas precisam de laços, abraços, olhos nos olhos o toque das mãos.
Não sei o que tenho mas me sinto bem. Meus ferimentos não doem agora... e não estou nem um pouco preocupado em perder pra você.
Fui instantaneamente acordada pelo pesadelo criado pelos meus demônios, amedrontada por não poder evitá-los como sempre fiz. E me é cada vez mais instigante o fato de que a cada dia mais eles se assemelham com minha realidade. Antes fossem deveras irreais, visto que de alguma forma minha consciência me diria tranquila que tudo não passara do que os estudiosos chamam de: resto de informação. Sim, todos esses sonhos devem ter fundamento nas minhas mais humilhantes covardias, como se o meu medo atraísse todo o mal que me aguarda ansiosamente. Meu inferno pessoal já sente tanto a minha falta que me persegue antes que houvesse chegado o meu dia, tratando-me já como posse - um brinquedo - por não ter suposto pra minha alma um destino melhor merecido. Assim se fazem meus momentos, torturantes e regados a sorrisos sombrios encobrindo um coração nostálgico e cansado de doer. Quero contar que cada batimento assemelha-se a uma mão áspera que o truxida árduamente, incessantemente, como demonstrando o quão prazeroso é me ver desfalecendo. A sede que um dia sentí pela vida foi se esvaindo tanto quanto não me resta mais desejo de imaginar futuros, nem de me incluir nos planos das pessoas mais próximas. Nem meus mais afetos são capazes de enchergar nas entrelinhas que algo me deixara doente. Mas, seria o choro mais profundo da alma uma doença? Ou o reflexo de que o viver é cansativo demais para quem tem um espírito anêmico e marcado pelas mordidas dilaceradas e com cicatrizes profundas causadas pelos sanguessugas da hipocrisia, da hegemonia posuda e mentirosa, das leis que afligem o pobre e enaltecem o rico. Sinto que até minha fuga do assunto como ele é, vem como uma explicação enigmática pra quem me escuta. Só quem lê com a alma é capaz de entender o que meus demônios me fazem. Tenho saudades do tempo em que sabia dominar ao menos meus pensamentos e minha vida.
Sem dor, como poderíamos reconhecer o prazer?
A existência do brócolis não afeta em nada o gosto do chocolate.
Comigo não tem essa de "querer um tempo". Amar não é confusão, amar é ficar junto, mesmo confuso. É resolver isso juntos. Não é se afastar. Mas então, isso não era amor, era ilusão. Se é amor, fique. Se não, vá embora ilusão.
Não vi o seu rosto
_ ele estava mergulhado entre as minhas coxas_
Não beijei sua boca
_ ela estava ocupada me beijando os lábios...
*** Dica ***
O homem pode até tentar...
Não tem nada mais sexy que o olhar de uma mulher quando quer seduzir... é uma facada no orgulho masculino... podemos nos vitimizar... mas... é fato! o olhar delas... quando querem... sufoca!
Elas podem!
Quanto a você, da aristocracia,
Que tem dinheiro, mas não compra alegria,
Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente
Que cultiva hipocrisia.
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