Altar
Exaltarei a ti, Senhor!
Cantando em louvor
Com todo clamor
Neste altar.
Exaltarei a ti, Senhor!
Pois grande é o teu amor,
Imenso como o mar:
Desde a época de Adão e Eva
Sempre cuidou do seu povo,
Criou os dez mandamentos
Listou os grandes momentos,
Vivenciando o Êxodo.
Glória Glória ,Aleluia!
Sempre irei te exaltar,
Tua Glória resplandece,
Sobre a terra, o céu e o mar.
O Evangelho Oculto da Nova Era
"Quando o Cristo for tirado do altar e plantado no coração, o sistema tremerá."
Houve um tempo em que o verbo caminhou entre os homens.
Trouxe cura, amor, verdade.
Foi rejeitado pelos mestres da lei, traído pelos templos, e crucificado pelo império.
Mas o espírito Dele não morreu.
Foi semeado no tempo.
Passaram-se séculos.
E os mesmos que o mataram ergueram catedrais em seu nome.
Trocaram espinhos por coroas de ouro, túnicas simples por mantos de opulência.
Transformaram o ensinamento em dogma, e o milagre em moeda.
A Igreja — agora poderosa — tornou-se Roma reencarnada.
Perseguindo o espírito com o nome do espírito.
Guardando a luz em cofres, como se pudesse ser vendida.
Mas o plano maior… nunca foi frustrado.
O Cristo não voltaria montado em cavalos ou entre nuvens de fogo.
Ele voltaria através de cada um que despertasse.
No menino que sente além, na mulher que cura com a palavra, no andarilho que fala com os céus, no pai de família que escolhe o amor mesmo em meio ao caos.
E então, em plena Páscoa…
Quando o mundo celebrava sua ressurreição…
Caiu o trono do representante terreno.
O símbolo do império… se desfez.
Coincidência? Ou o anúncio silencioso do começo do fim?
Talvez o universo tenha sussurrado:
“O tempo acabou.”
O véu caiu. A Mãe Terra grita. Os selos se rompem.
E os puros, os pequenos e os despertos assumem seu lugar.
Essa é a verdadeira volta.
Não aquela prometida nas profecias adulteradas…
Mas aquela que começa no coração em chamas, no olhar que enxerga o invisível, no corpo que pulsa com a verdade do Espírito.
Cristo está voltando.
Mas agora… dentro de nós.
Eu reconheço que o sacramento do altar é muito o corpo de Deus em forma de pão, mas é de outra maneira que o corpo de Deus está no céu.
A maioria das pessoas internaliza a frase dita no altar: prometo ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença… Até que a morte nos separe.
Pronto! Está feito um juramento e muitas das mulheres, passam a vida mais morta que viva, nas relações, esperando a morte física chegar. Não nos damos conta de que muitas mortes existem nas nossas relações que independem da morte física de um dos parceiros. Com o tempo, sem os devidos cuidados exigidos pela relação, vamos enterrando o afeto, o carinho, a cumplicidade, o companheirismo, a entrega e a espontaneidade.
O amor já morreu e , ás vezes, não percebemos e continuamos como fantasmas relacionais a procura de algo que nos façaa creditar que teremos que a relação até o fim, até a morte.
Será que já paramos para nalisar o conceito da palavra morte?
Pode ser finitude, fim, final, término, final de um ciclo. Como tudo na vida acontece em ciclos, a morte também se faz presente nas relações, apesar da vida física de homens e mulheres.
No entanto, o juramento se torna mais forte pela própria representação religiosa. Finalizar a relação é pecado? Ou o fim coincide com o fim da própria vida?
Deixo você pensar a respeito… Agora, analise bem sua relação. Ela tem sido nutritiva, equilibrada, saudável, recíproca?
Que tipo de relacionamento você tem vivido ou prefere esperar de forma passiva que ele aconteça?
Relação é uma construção diária e precisamos, usando tijolo a tijolo, erguer a grande obra _ a relação. Se bem alicerçada, maior a possibilidade de duração. Se o material for de segunda, com o passar do tempo começam a surgir rachaduras, infiltrações e corremos o risco de ver nossa casa relacional ruir.
Não podemos e não devemos desperdiçar nossa vida para a infelicidade. Somos os arquitetos e construtores do nosso próprio mundo. Cabe a nós fazer as opções de forma assertiva e de acordo com nosso coração. Ficarmos presos a palavras é o mesmo que nos escravisarmos. Afinal a comunicação depende da interpretação e isso é bem individual, bem singular.
Realmente, devemos seguir a expressão: “até que a morte nos separe” até quando for possível. Sabemos que o fim é circunstancial, atemporal e cabe a nós determiná-lo.
Por isso, não se enterre em relações adoecidas e pouco nutritivas. Viver é muito preciso para ser desperdiçado. Não desperdiçe o seu tempo, independente da idade que você tenha 20,30,50,70 anos. Afinal como diz Gilberto Gil, a vida se reinaugura a cada instante em que vivemos. Portanto, você está nascendo e se reinaugurando a cada segundo.
Isso é motivo suficiente para você aproveitar e ser feliz.
Canto de partida
Se levaste o teu olhar,
Leva também este altar
Que enxergavas em nós
Se levaste as tuas mãos,
Leva também a canção
Dos teus toques, a sós
Se levaste o teu sorrir,
Leva também o porvir
De toda a minha dedicação
Se levaste os teus planos,
Leva também os enganos
Que eu fiz ao meu coração
Se levaste o teu zelo,
Leva também este apelo:
Nunca deixe de fazer - te amada
Se levaste o teu cheiro,
Leva também meu corpo inteiro
Que é tua maior morada
Se levaste os meus pensamentos,
Leva também os juramentos,
Que ecoam como uma tortura
Se levaste o teu tempo,
Deixa – me também isento
Leva esta hora impura
E por fim, se levaste a minha vida
Leva também a tua partida
Pra eu nunca mais lembrar quem fui
Sacrifício estéril
Ser solidário na frente do altar
Depois volta e meia
Reclama e esfaqueia
Irmão sem par.
Fisicamente o coração não é prioridade de ninguém, mas sentimentalmente é o altar sagrado da afetividade;
Bendito aquele que sente Deus no templo sagrado do seu corpo; que se encontra com ele no altar de cada pensamento seu e o vê em toda forma de vida que o seu olhar vier a tocar.
Em Teus braços, eu vou me entregar
Os meus medos, eu deixo aos pés do altar
Todos os planos meus, hoje eu entrego a Ti
Toma o Teu lugar, Tu és bem-vindo aqui
AQUELA
Não debrucei
de joelhos no altar
pra confessar
a pintura em minha tela
quem foi aquela
do desejo mais vulgar
pra emboscar
meu caminho por dentro dela.
Púlpito não é altar, prédio não é santuário e CNPJ não é igreja. Na nova aliança em Cristo Jesus o altar somos nós, o santuário somos nós e a igreja somos nós. Porque agora Deus habita em nós.
Portanto, se você for até o altar para levar a sua oferta, e aí se lembrar de que o seu irmão tem alguma coisa contra você,
deixe a oferta aí diante do altar, e vá primeiro fazer as pazes com seu irmão; depois, volte para apresentar a oferta.
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