Alma do Guerreiro
“Acha que, só por ser pobre, obscura, feiosa e pequena, sou uma pessoa sem alma e sem coração? Tenho tanta alma quanto o senhor… e muito mais coração! E se Deus me tivesse presenteado com mais beleza e fortuna, eu teria feito com que fosse tão difícil para o senhor me deixar quanto é para mim deixá-lo.
Jane Eyre - Charlotte Bronte
"Quando ouço músicas tocadas e cantadas que vem da alma, sintonizo-me com meus próprios sentimentos e desejos. A música é arte brilhante, passada de espírito para espírito."
Queria beijar teus lábios morenos
Sentir teu abraço apertar minh'alma
Sentir o gosto do teu amor nos braços meus
Olhar nos teus olhos sem dizer adeus.
Vida vazia, corpo sem alma
lagrimas de sangue rolam em meu rosto
e nada mais me importa!
Da dor entendo eu,
sorriso falso, lágrimas verdadeiras.
”[…]Vou me acalmar a alma, relaxar, deixa estar porque tudo irá passar, vou respirar fundo e deixar o meu sorriso fluir naturalmente. Preciso mesmo é de ficar em paz comigo mesma, deixar o coração quieto e sozinho. Preciso do meu tempo, do meu espaço, preciso de um pouco de solidão, ando precisando de sorrir e chorar sozinha, de cantar, de dançar, fumar, tirar pontas duplas do cabelo, preciso de pensar…sozinha. […]Quero apenas estar comigo mesma, nesse momento sou a melhor companhia para mim, não quero precisar de nada agora. Quando tudo estiver tranquilo, irei soltar o coração e esbanjar sentimentos outra vez, mas enquanto isso vou-me esconder, vou-me aquietar. “
Nada melhor que deitar e não ter peso na consciência. Essa leveza da alma ainda é uma das coisas que eu mais faço questão de manter.
Estou amontoando todas as nossas saudades num lugar bem escuro e escondido da minha alma. Junto com todas as coisas feias do meu passado. As que eu separo pra tentar esquecer. As coisas colocadas lá, acabam se perdendo pra sempre no meio de tanta bagunça. É o que sempre nos resta fazer com histórias sem finais felizes. Amontoar numa caixa, jogar num canto, e esperar que o tempo faça o resto. Que o tempo nos dê a habilidade de enxergar somente um amontoado de tralha no lugar daquelas lembranças absurdamente felizes. Porque por mais que escondamos certas coisas em lugares bem escuros, no fundo a gente sabe bem que elas continuam existindo. Então na verdade, a gente nunca esquece que essas coisas existem. A gente só esquece de gostar delas. É isso que fazemos com as coisas que não podemos matar nem possuir: tentamos esquecê-las.
"O culto da paixão tem mais sabor que pitanga roubada e minha alma dissoluta, dissimulada, mistura ao vinho uma idéia de me jogar em lençóis de linho ou no mar
O sucesso da bailarina esta no valor que vem da emoção emanada do ventre da alma, em sua constância alegria.
Sou apenas mais um artista frustrado e recalcado sofrendo uma explosão nuclear dentro da alma
Sem saber colocar esse imenso cogumelo atômico monstruoso e terrível para fora.
ESTE É O PRÓLOGO
Deixaria neste livro
toda a minha alma.
este livro que viu
as paisagens comigo
e viveu horas santas.
Que pena dos livros
que nos enchem as mãos
de rosas e de estrelas
e lentamente passam!
Que tristeza tão funda
é olhar os retábulos
de dores e de penas
que um coração levanta!
Ver passar os espectros
de vida que se apagam,
ver o homem desnudo
em Pégaso sem asas,
ver a vida e a morte,
a síntese do mundo,
que em espaços profundos
se olham e se abraçam.
Um livro de poesias
é o outono morto:
os versos são as folhas
negras em terras brancas,
e a voz que os lê
é o sopro do vento
que lhes incute nos peitos
- entranháveis distâncias.
O poeta é uma árvore
com frutos de tristeza
e com folhas murchas
de chorar o que ama.
O poeta é o médium
da Natureza
que explica sua grandeza
por meio de palavras.
O poeta compreende
todo o incompreensível
e as coisas que se odeiam,
ele, amigas as chamas.
Sabe que as veredas
são todas impossíveis,
e por isso de noite
vai por elas com calma.
Nos livros de versos,
entre rosas de sangue,
vão passando as tristes
e eternas caravanas
que fizeram ao poeta
quando chora nas tardes,
rodeado e cingido
por seus próprios fantasmas.
Poesia é amargura,
mel celeste que emana
de um favo invisível
que as almas fabricam.
Poesia é o impossível
feito possível. Harpa
que tem em vez de cordas
corações e chamas.
Poesia é a vida
que cruzamos com ânsia,
esperando o que leva
sem rumo a nossa barca.
Livros doces de versos
sãos os astros que passam
pelo silêncio mudo
para o reino do Nada,
escrevendo no céu
suas estrofes de prata.
Oh! que penas tão fundas
e nunca remediadas,
as vozes dolorosas
que os poetas cantam!
Deixaria neste livro
toda a minha alma...
tradução: William Agel de Melo
Alma não tem cor.
Nota: Trecho da música "Alma Não Tem Cor".
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