Alma do Guerreiro
Sinto.
Sinto tanto.
Sinto muito.
Sinto sempre.
Da calmaria da alma ao desespero do coração.
Sinto da melodia, sinto da alegria.
Sinto do abraço apertado e do beijo sentido.
Sinto da lágrima quente que escorre, da boca
que confessa, do suspiro que não morre.
Sinto do lado a lado.
Sinto do gesto distante.
Aceita meu amor, sem palavras complicadas,
aceita o meu amor?
Só há libertação se enfrentarmos com coragem e determinação os “desertos da nossa alma”, aprendendo com as provações a crescermos espiritualmente na certeza de uma vida saudável e feliz.
Pessoas passam dias,meses,anos até a vida inteira tentando achar sua alma gêmea,seu príncipe...
Eu acho que tive uma grande sorte,encontrei meu príncipe na melhor fase da minha vida,uma fase aonde tudo é intenso e único,o sabor da fruta é mais doce,o cheiro das flores mais agradável e o amor mais intenso e lindo do que nunca.
Meu príncipe?O mais perfeito de todos,não poderia existir um melhor pra mim.
Ele é todo perfeito,o sorriso,o jeito,o beijo,o abraço,a risada,o cheiro...Ah esse cheiro que me encanta e me paralisa.
O único problema dele é que não é meu e ainda não me descobriu.
É somente aqui nessa silenciosa escuridão que consigo sentir minha alma, e assim refletir sobre pensamentos e desejos mais ocultos.
A minha alma, se veste de menina, para me dizer:
_ O seu Deus,
O que mora em você...
É do tamanho da sua fé.
Respire!
Respire a leveza da brisa.
Respire fundo.
Chegue a sua alma.
Deixa-a leve, como plumas.
Voa em pensamentos
Respire!
Inspire felicidade.
Inspire sonhos...
inspire e respire!
Se faça leve, como pena que voa ao vento.
Abre a sua paz.
Máscaras Penduradas
Várias!
São as máscaras espalhadas
dentro da alma,
de quem vive a melancolia.
Que já vivem penduradas,
esperando uma mão alcançá-las.
São pessoas fantasiadas,
de solidão.
De saudade.
De medo.
De traição.
São pessoas, que não sabem
enfrentar a vida,
de "cara" lavada.
São pessoas
que escondem
seus "eu" interiores.
porque não sabem,
conviver com o perdão.
As máscaras!
Camuflam sua real identidade.
Há dias!
Que irão chorar, ou sorrir.
Se fazerem alegres
ou tristes.
Mas é pura fantasia...
dentro delas,
moram a melancolia.
Porque um dia,
perderam a ilusão.
Há vezes
Constantemente por vezes
Que a saudade invade minha alma.
Meu coração inflama.
A dor é forte
E na fúria dessa dor
Eu olho para o céu e busco conforto
Busco socorro.
Sinto-me carente de ar.
Mas de repente sou envolvida por um efeito surpreendente
Uma magia de momento passageiro.
A chuva vem em meu auxilio
Lentamente caem sobre mim
Gotas frias lambendo as minhas feridas
Confortando a dor por espaço de instante.
Por segundos de momentos cicatrizantes.
Esta ferida nem o tempo estancou.
Essa sangria tem dor e um nome
O qual a morte já levou!
A música é o bálsamo para a nossa alma que transcende os nossos momentos amargos e solitários para além do tempo e do espaço em que vivemos, onde a sensibilidade nos toca o SER endurecido pelo cotidiano...
PAZ DE ESPIRITO
A paz de espírito,
a alma em êxtase,
não é um estado
que se chega sozinho.
Depende de um
próximo para alcançar
esse tal estado de graça,
essa sublime sensação.
Palhaço
Triste
alma minha!
E ainda,
tenho que fazer sorrir.
Não posso
deixar o mundo triste…
É preciso!
Que enquanto,
eu me recupero
da minha melancolia.
As pessoas
possam sorrir,
da minha alegria.
Saudade, sentimento da alma, dissabor que não acalma.
Manifesta-se por várias formas, não se conforma.
Até mesmo vivida com ternura provoca amargura.
Corrói, às vezes até dói.
Nela há uma única positividade,
só decorre de alguma felicidade,
do que existiu e construiu,
do vivenciado e amado.
Saudade, que maldade,
fez da minha alegria cruel nostalgia.
O CARNAVAL
Assisto a pobre alma pelo relampejar da fantasia, tentativa frustada de preencher o vácuo individual.
Assisto o pobre habitantante da região em gigantesca agitação, refúgio interior do imenso conflito.
Assisto ainda muitas almas a se consumir pela a acanhada alegria surperficial, mas era de se esperar.
O indivíduo é imensamente simples ao tentar se descobrir em penachos e paetês, intensa demonstração de desgastado coração.
São os momentos temporais que fazem o momento afortunado, ou apenas originam a traiçoeira ilusão de alucinado prazer.
Existem os que se libertam ao amanhacer sem nada temer, mesmo sem esquecer a miséria de sua alma.
Necessito lembrar que existem apenas os que lamentam as suas misérias interiores a cada folia, alfinetando a falsa alegria, que as consomem a cada quarta-feira de cinzas.
