Alma do Guerreiro
Hoje sei que amor que é amor, é pra vida inteira, é eterno, é amor de corpo e alma.
Aquele amor dito da boca pra fora é apenas um mero amor amado, que entra e que sai sem nenhum significado.
Foi naquela tarde, o desenho do sol que iluminava o entardecer da alma pura.
Eu te vi caminhando em círculos na sombra do bosque sob a luz da lua.
A minha alma beija os teus lábios e recolhe para dentro de mim as carícias de tê-la encontrada num jardim.
Juntos outra vez
Coração aflito
À espera do grito
E o silenciar da alma
Esta que suspira e revive
Você dentro de mim
Sentir tua presença
Unir nossos corpos
Ainda que distantes
Por meros instantes
Toco-lhe em teu rosto
Afago tua alma
Reanimo o teu coração
Seguro as tuas mãos
E dou-lhe o beijo de boa noite
Saio lentamente pela janela
Deixo o luar contar nossa história
Junto com as estrelas
De qual o brilho lembra o teu olhar
Vamos sonhar
Pra ficarmos juntos outra vez
O beijo e a alma
O beijo é a tentativa da alma transceder à matéria, fazendo dois corpos levitarem entrelaçados, na iminência da criação de um ectoplasma, semi-materializando seus espiritos. Quando isso acontece, isso se chama amor.
E começa mais um dia desses de inverno na alma... Comparado a um dia triste e nublado, minha vida está há muito tempo no inverno.
A tristeza de estar diante de uma situação em que suas mãos não podem agir, e até mesmo a fé fracassa. O dia ainda não começou e angustio minuto a minuto para que termine antes que eu pisque novamente.
O amor fortalece o corpo e enaltece a alma, rejuvenesce a vida dando origem a tudo, porque Deus é amor e eu um aprendiz dele.
Seria hipocrisia minha se eu dissesse que o amor não é bom e que não edifica a alma. Mas seria ilusão minha se eu quisesse enxergar isso em todos.
A vida é uma arte única, que se molda ao decorrer do tempo.
Nossa alma é como uma tela branca que se pinta com o tempo, como magica.
O corpo é massa que se molda com o tempo, como uma metamorfose.
O tempo nos pinta.
O tempo nos molda.
O tempo, o único à não mudar.
"A minh`alma ao viajar pelo deserto da solidão, compôs o poema da felicidade,retornando repleta de maturidade" (Mana Celani)
