Alma
O tempo é o acalento da alma
A resposta em meio de palavras cruzadas
Prosas de confissões detalhadas.
Meu sangue e meu corpo
são de imigrantes e de ameraba,
As raízes d'alma e a poesia
são completamente ameraba,
Desta verdade existencial
ninguém me separa,
É só olhar bem para a minha cara.
Para a vida, Deus me cubra com bênçãos.
Para o coração, Deus me abrace com amor.
Para a alma, Deus me traga paz e tranquilidade.
Para os caminhos, Deus ilumine os meus passos.
Para os pensamentos, Deus me traga sabedoria.
Para os obstáculos, Deus me conceda força e proteção.
Que Deus sempre esteja comigo!
- Laís Carvalho
Laís Carvalho - Diário Meu Oficial
Quando duas cicatrizes se beijam
Cicatrizes são mapas que o corpo e a alma desenham para nos lembrar de onde viemos. Cada uma conta uma história de dor, de luta e, sobretudo, de sobrevivência. São marcas que carregamos com orgulho, às vezes com vergonha, mas sempre com o peso do que significam. E, por mais que as escondamos, há momentos em que elas se encontram. E, quando isso acontece, pode surgir algo inesperado: a cura.
Duas cicatrizes que se beijam não são um acaso. É como se o universo soubesse que, em meio a tantas dores, existe um remédio escondido na compreensão mútua. Quando encontramos alguém que entende nossas feridas, que reconhece em nossa história um eco da própria, algo se transforma. Não é que a dor desapareça; ela simplesmente deixa de ser solitária.
É curioso como as cicatrizes, ao se tocarem, não competem. Elas não perguntam: “Quem sofreu mais?” ou “De quem foi a queda mais dura?” Elas apenas se reconhecem, como velhos amigos que não precisam de palavras para entender. Uma cicatriz ao lado de outra é um abraço que diz: “Eu sei.”
A cura não acontece porque o outro nos conserta, mas porque, ao olhar para suas marcas, enxergamos que o sofrimento não nos faz únicos — ele nos faz humanos. Ver as feridas do outro é como encontrar um reflexo da nossa, uma confirmação de que não estamos sozinhos na batalha.
E, nesse encontro, algo mágico acontece: nossas cicatrizes, antes fechadas e rígidas, começam a se abrir para algo novo. Talvez seja o riso compartilhado em meio à lembrança de uma dor que já não pesa tanto. Talvez seja o silêncio que respeita o tempo de cada um. Ou talvez seja apenas o ato de estar ali, de oferecer uma presença que cura sem tentar remendar.
Quando duas cicatrizes se beijam, não é sobre apagar as marcas ou fingir que elas nunca existiram. É sobre transformá-las em pontes, em conexões. Porque, no fundo, a cura não é o fim da dor, mas o início de algo maior: a aceitação de que somos inteiros, mesmo com todas as nossas partes quebradas.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Minh'alma campesina
faz pintura a beijos,
Colhe calêndula
para preparar essência
para quando chegar
o tempo de sermos
mais do que amantes
estarmos prontos
para o amor que irá
por inteiro nos ocupar
sem ter nada na vida
para nos preocupar.
Então é tempo de Natal,
Que traga paz e renovação,
Salvação para a alma e o coração.
Que o brilho do Ano Novo,
Que se aproxima,
Possa encher o espírito de paz e esperança,
De vontades latentes de começar coisas novas,
Traçar metas, criar sonhos e alcançar objetivos.
Que surjam novos propósitos com o alvorecer do novo ano,
E que possamos refletir sobre nossas escolhas,
Sobre tudo o que fizemos até agora.
Com a graça de Deus, que desejemos ser melhores,
Mais fortes para lidar com as adversidades,
E mais sábios com as lições que adquirimos ao longo do ano velho.
Que possamos usar a experiência, a paciência e a sabedoria,
Para nos superar, realizar desejos e aspirações,
E que essas conquistas possam agregar não só a nós,
Mas também ao mundo.
Quando a alma se quebra o corpo aparenta estar inteiro mas basta um olhar aprofundado para perceber os pedaços pelo caminho !
Nós somos fontes de energias que se desligadas, nada acontece...
Um apagão na alma...
Mas se nos conectamos nas mentes e nos pensamentos de todos os que estão vibrando nessa mesma harmonia,
Há uma descarga de amor e emoções que interliga todos os nossos pensamentos e nessa conexão, compartilhamentos de gratidão acontecem...
E por isso há essa harmonia, mesmo que distantes, entre nós...
Muito bom sentir essa bondade e beleza na alma...
Por isso caminhamos
Distribuindo essa fonte inesgotável de luz...
E fazendo parte dessa graça que nos unem, vamos também nos alimentando e nos revigorando para continuarmos conquistando novas mentes e corações...
Conquistando a nós mesmos, nos redescobrindo nessa abundância da vida
Muita luz e paz no seu lindo coração.
Felicidades
Paz🇧🇷🇵🇹❤️
Helen Camargo
Gratidão pela sua fonte inesgotável
De gratidão
MUDAR
O que há de mudar,
que se mude.
Mudar a casa, mudar o mundo.
Mudar a roupa da alma.
O que há de chegar,
que se achegue.
Chegue a seu tempo, não em segundos.
Pois mudar exige calma.
(Zé Augusto Ribeiro)
"Na luz do dia, a voz ecoa,
Riqueza da alma, a história entoa.
Consciência negra, força e valor,
Celebramos juntos, com amor e fervor.
Raízes profundas, um legado eterno,
Na luta e na dança, um canto terno.
Memórias valiosas, um povo que brilha,
Neste dia especial, a esperança se atilha."
São tão poucas as pessoas que falam ou entendem a linguagem da alma!
A "mente" grita-lhes tão alto...só no silêncio se pode escutar a alma "verdade".
Ponto longe
(inspiração pós adolescente)
Na palidez alva dos teus traços,
A tua alma revestiu-se humilde.
Os teus olhos choraram,
Apesar das lágrimas não rolarem.
Na contemplação do teu amor,
O teu ser, meio envergonhado,
Fez tuas mãos fugirem
Perante o primeiro contato de outra carne.
As tuas mãos vagaram pelo nada.
Ah, quantos vivem tristes,
Quantos não são como este ser amado e se repelem.
E quanta insegurança há neste mundo!
Agora, no fim deste poema,
Pela emoção, nenhuma palavra sai de mim,
não há mais nada.
A capacidade de mudar tudo
tornou-se ponto longe!
1971
Prenda-me, deixe-me acorrentado no canto sombrio desta sala. Mutila meu corpo, arrebenta minha alma com a sede e a fome, mas dê-me um feixe de luz para me iludir, fazendo-me acreditar nas ilusões que tento cultivar. Sou um sonhador patético e perdido, vendendo minha essência para alimentar um sonho.
O Pacífico é inconstante e versátil como a alma do homem. Às vezes está cinzento como a Mancha, exalando um cheiro pesado, outras encapela-se e cobre-se tumultuosamente de cristas de espuma. Não é com freqüência que se mostra azul e calmo. Mas, em tais ocasiões, o azul chega a ser arrogante. O sol refulge ferozmente num céu sem nuvens. O vento dos trópicos penetra no sangue, enchendo-nos de um anseio impaciente pelo desconhecido. As vagas, rolando majestosamente, estendem-se ao infinito para todos os lados, e nós esquecemos a juventude desaparecida, com as suas memórias doces e cruéis, num irrequieto, torturado desejo de viver.
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