Alívio
Se você permitir, eu sangro teu nome em cada linha da minha pele. Deixo que a dor vire alívio e o amor, penitência. Porque amar você, nesse estado febril, já não é escolha — é instinto. E instinto não se cura, apenas se obedece.
Quando você não é prioridade, apenas alívio temporário — por André Luiz Santiago Eleutério
Existe uma dor silenciosa que não grita, mas pesa.
É quando você finalmente entende que não é prioridade na vida de alguém. Só é a zona de conforto. Um lugar de fuga, de descanso, de apoio. Nunca o destino. Só a pausa. E isso corrói por dentro como quem sangra por dentro sem ferida aparente.
Em muitos relacionamentos — amorosos, familiares, até entre amigos — há uma linha invisível entre o cuidado e o uso. Entre o amor e o costume. Nem todo mundo que se aproxima quer ficar. Tem gente que só quer se proteger da própria solidão. E encontra em você um abrigo, um alívio, uma distração. Mas nunca permanece quando a tempestade passa.
Ser zona de conforto de alguém não é ser amado. É ser útil. É ser o ombro procurado na dor, mas esquecido na calmaria. É ser procurado só quando tudo desmorona, mas ignorado quando tudo está bem. E isso é um tipo de abandono silencioso que machuca mais do que ausências completas. Porque a presença parcial engana. Alimenta esperança. Cria laços que o outro nunca teve a intenção de sustentar.
Você se doa, se entrega, se adapta. Silencia vontades, espera mensagens, se alegra com migalhas. Porque acredita que, uma hora, o outro vai enxergar tudo que você faz. Mas ele já enxergou. Só não se importa. Não porque você não tenha valor. Mas porque pra ele, você é funcional, e não essencial. É conforto, e não amor.
Relacionamento tóxico nem sempre vem com grito, briga ou controle. Às vezes, vem com silêncio, ausência, descaso. Vem com aquela pessoa que só lembra que você existe quando precisa. E que desaparece quando você precisa dela. Isso é abuso emocional. É esgotamento disfarçado de cuidado. É desgaste que a gente aceita por medo de perder o pouco que tem, sem perceber que já perdeu muito de si mesmo.
O coração humano se apega fácil ao que oferece calor. Mesmo que seja um calor raso. A gente aprende a se contentar com pouco quando o medo de ficar sozinho grita mais alto que a dignidade. Mas o problema é que se contentar com pouco acaba virando padrão. E ninguém deveria viver de restos emocionais.
Você começa a entender isso quando percebe que está sempre cansado, mesmo sem fazer esforço físico. Que está sempre esperando algo que nunca chega. Que sente saudade de alguém que, mesmo presente, nunca está de verdade. Porque não é ausência de corpo. É ausência de intenção.
O que machuca não é só o abandono, mas o uso. A sensação de ser lembrado apenas na necessidade. De ser companhia nos dias ruins, mas invisível nos dias bons. E isso se repete em ciclos: a pessoa some, volta, diz que sente falta, que precisa de você… e você acredita. Porque quer acreditar. Porque ama. Mas amor sozinho nunca sustentou ninguém.
Não há nada mais cruel do que ser o apoio emocional de alguém que não estaria ao seu lado se os papéis se invertessem. E a gente percebe isso tarde. Quando o cansaço emocional já se transformou em ansiedade. Quando o afeto virou cobrança. Quando o amor virou culpa.
Esse tipo de relação esgota. Esgota a alma, a autoestima, a esperança. E tudo começa com pequenos sinais: o outro não pergunta como foi seu dia. Some sem aviso. Nunca está disponível quando você precisa. Mas exige que você esteja sempre por perto. E você está. Porque se importa. Porque se acostumou a se doar. Mas amor que só vai e nunca volta não é amor. É egoísmo.
Zona de conforto é o lugar onde alguém estaciona quando está perdido, mas nunca decide ficar. E você merece mais do que isso. Merece alguém que escolha estar. Que fique porque quer, e não porque precisa. Que te veja como prioridade, e não como plano B.
A vida já tem dores demais pra gente aceitar esse tipo de vazio. É preciso coragem pra enxergar que alguém só está ao seu lado por conveniência. E mais coragem ainda pra ir embora antes de se perder por completo.
Nem sempre quem te procura quer você. Às vezes, só quer o que você oferece. E essa é uma das verdades mais dolorosas que se pode aceitar. Mas também uma das mais libertadoras. Porque depois que a gente entende, para de se oferecer como abrigo. E começa a buscar quem queira construir junto, não apenas descansar.
Aço que cansa
Hoje não escrevo.
Durmo sorrindo.
Há um alívio bom
em adiar a dor
porque, por um instante,
a alma está quieta
e inteira.
Eu não julgo, porque sei o peso que é ser julgado. Meu alívio é saber que Deus conhece a verdade do meu coração.
É um grito silencioso de quem já se perdeu e se reencontrou, de quem soube o peso da dor e o alívio de aprender a não se deixar apagar. Cada palavra é um eco de experiências que não se esquecem, de um coração que, apesar de ferido, continua pulsando com uma força inesperada. Falar de sentimentos nunca foi fácil, mas é no desabafo que a alma se liberta. O passado pesa, mas não é mais um fardo. Ele se transforma em memória, e a memória não tem poder sobre quem escolhe viver com intensidade, sem medo de se rasgar por dentro, mas sabendo que, depois do sangue, sempre vem a cura. A arte de olhar nos olhos é mais do que ver, é entender, é absorver a verdade não dita, é saber que todos somos, de algum modo, outra pessoa depois de alguém.
Chorar é bom, mas você já chorou de alívio por ter saído de uma situação que não dava mais? é arrebatador.
Quando vivemos sob a graça de Deus, veremos que ela nos proporciona alívio e refrigério espiritual e emocional. É nesse estado que encontramos o verdadeiro sentido para nossas vidas, e a realidade da Sua santidade nos manterá em paz, alegria e contentamento em todo o tempo.
No silêncio da noite, um suspiro se liberta,
alívio do peso das horas,
onde o medo se dissolvem como nuvens.
Oiço a voz do outro lado da linha,
uma voz que tocou-me a alma,
meu coração acalma, dentro do meu ser,
no escuro breu da escuridão, na espera.
Deus se fez presente, na claridade, da paz,
deu lugar ao alívio, com a luz na voz de um
grande e generoso Policial,
acolhendo a noite que se despedia.
A luz da manhã entra nos raios do sol,
cada raio é um convite para recomeçar,
as flores despertam-se, vestidas de esperanças,
um novo dia a brilhar, como um sonho no ar.
dia das avós
seu rosto adormecido e sereno
me faz esquecer do coma induzido
e me traz alívio
as agulhas que fisgam seu braço
o tubo que leva oxigênio à sua boca
não incomodam
você não sente
o calor da minha mão
minha voz no seu ouvido abanando os dias
cantando a música
que você costumava dançar
enquanto fritávamos pastéis
de queijo com goiabada
o pior momento é quando a noite chega
você aí no leito
eu aqui em casa
água que escapa entre os dedos
assisto de pé os minutos e a chegada
de mais um sol gelado de julho
não sei se está protegida
ou desamparada
sua ausência pulsa na aorta
de mãos dadas com sua neta
nesta tríplice fronteira que nos cerca
Perdido nas rimas tentando escapar
Mas a chave pro alívio, nas amizades sinceras
Nos laços que faço minha vida tempera
Buscar um novo caminho, uma palavra fresca, um alívio. Mas como encontrar isso, se carregamos em nós a bagagem do ego ferido e do orgulho inquebrável? Pedir perdão é uma confissão de fraqueza, pensamos. Aceitar o perdão alheio é deixar que a pele queimada seja tocada. Que ironia: queremos a redenção, mas tememos a vulnerabilidade que ela exige.
“Muitos buscam nas drogas um alívio para suas dores, mas encontram apenas mais sofrimento. O verdadeiro alívio vem de Deus, que cura nossas feridas e nos dá paz.”
Eu senti que era o fim quando em vez de sentir saudade, senti alívio. Os sentimentos mais lindos se foram e ficou o vazio de abraçar quem não aquece. O fim veio vagarosamente e tomou conta de nós dois. adeus.
Lembranças e Perdão
Hoje, sinto um grande alívio. Ao olhar para o passado, meu coração se vê livre de toda culpa. A inexperiência que compartilhávamos naquela época já não faz parte das nossas vidas. Hoje, seguimos por caminhos distintos, vivendo em mundos diferentes.
Outro dia, reli com alegria a última carta que me deu. Cada palavra parecia reviver a intensidade daqueles dias, como se fossem cenas de um romance. Seus olhos castanhos escuros, o sorriso que iluminava tudo ao redor, seu cabelo, sua pele... Tudo isso ainda está tão vívido na minha mente. Mas o que mais me marcou foi o toque dos seus dedos quando subiu na garupa da moto. Senti ali, em cada gesto, uma conexão que ia além das palavras. Como se nossos corações falassem em um idioma próprio — silencioso, mas profundo.
Às vezes, me pego revivendo aqueles momentos: o jeito doce como você me tratava, nossos dedos entrelaçados, os beijos que pareciam unir nossas almas. Uma paixão avassaladora que consumia, mas, ao mesmo tempo, era pura e transformadora. Hoje, tudo isso é apenas lembrança. Uma lembrança boa, mas que ainda não se encaixa no lugar certo...
Percebo, então, que a culpa que um dia carreguei já não tem mais espaço em mim. O tempo me ensinou a olhar para aquele amor sem arrependimentos. O que vivi foi sincero e verdadeiro, mas agora estou em paz. Cada etapa, cada erro, cada acerto me trouxe até aqui.
Ainda tenho esperanças.
O pão da vida
Fonte de alegria
Alívio na dor
Paz em meio ao caos
Conforto da alma
Fé diante do mar
Coragem diante do gigante
A palavra que guia
A única salvação:
JESUS
"o fim de uma Guerra
é um alívio...
porém uma grande tristeza
não somente pelo recomeço e reconstrução
mas sim;
pela estupidez
de tanta destruição e dor
por tantas Vidas perdidas"
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