Aline eu te Amo
É tempo de jogar fora a coleção de meias horas, meias furadas, meias palavras e frases que não tem porque falar. Mandar embora as perdas e os ganhos que não fazem mais sentido e o eterno dar um tempo para pensar. É momento de reinventar.
Que as vibrações positivas nos tragam a força que precisamos para correr atrás da realização de nossos sonhos.
A desordem é a prova do movimento constante da vida, pois tudo que fica parado, estagnado, sem embalo, acaba por perder a graça.
Trata de viver e deixa o resto acontecer, porque o segredo é não esperar a tempestade passar para saber do sol que existe escondido pelas nuvens escuras.
A linha entre expectativas e decepções é tênue, menino. Mas as tentativas não são vãs ou vazias. O correr dos riscos nos impulsiona e nos aviva. Eu sei, a frequência dos acontecimentos é o que assombra. Cada episódio é fugaz e tão passageiro quanto nossas vontades. É que o futuro é abusado, ele vem e nem pede licença.
Engraçado, menino, a vida sempre tem graça. E como você diz, “basta de pretéritos”, por mais perfeitos que eles tenham sido. Então, que o vento impetuoso arraste para longe essas folhas mortas que nos mostram que até mesmo nas pétalas secas há mais estímulo do que nas flores de plástico. E que o tempo tirano continue a transformar em pipa que voa e não volta, tudo que não é mais importante pra vida da gente.
Menino, já é madrugada. A rua e a garrafa estão vazias, mas nossas memórias cheias ainda causam estúpidas explosões de risos. É menino, não é hoje que encontraremos o sentido das coisas. Mas, antes de entrar em casa, vamos amassar os últimos papéis do juízo e, perante o infinito, firmar o compromisso de aceitar todas as expectativas e também os desenganos.
As nossas pândegas expectativas...
Ah, amigo, quanto a mim nada existe de peculiar ... Apenas a liberdade poética e o fato destas qualidades minhas serem também os defeitos meus...
Não é simples encontrar o que buscamos, mas o princípio está naquilo que transmitimos. A vida tem essa mania de mostrar que as nossas vitórias ou perdas são resultados das sementes que um dia espalhamos.
Levo a lição da lagarta que passou a ser borboleta. A constante repetição de hábitos pequenos e maravilhosos. O poder de ser atrevida, submetida à deliciosa loucura de ser. As passagens por aqui, por acolá, vezes vem e vai - tantas vezes vã - feito um passarinho de asas feridas que sempre reaprende a voar.
Ela não se contenta com amor comum, com história vazia, com vida sem graça... Ela precisa do que lhe tira os pés do chão, faz balançar e, ao mesmo tempo, acalma a sua alma. Precisa do que lhe encanta e desperta todas as sensações. Do que supera as expectativas. Precisa ser mais do que ela consegue imaginar.
Mandei embora os desprazeres, os desamores, as intenções que causam desconfianças. Não sou morada de dissabores. Afastei de mim as especulações, as contradições, as histórias mal contadas. Fui embora das prisões da mente. Fui embora para voltar a mim mesma. E não importa quantas despedidas eu tiver de acumular e quantas partidas vou somar para o meu próprio bem haver. Tem horas que é só assim para a vida dar certo, sabendo se desfazer. Borboletas não são feitas para ficarem sempre habitando um casulo.
Celebro meus sons, especialmente o do riso. As imagens, independente de seus contrastes. Celebro a minha mania linda de livre viver e as ideias de quem eu sou e de quem eu quero ser. Celebro as realizações que tive (e as utopias também).
Sou do tipo que deixa as borboletas e os pássaros livres. Seria uma grande contradição tentar prendê-los, quando prezo pela minha própria liberdade e pela capacidade de alçar novos voos.
Ela é do tipo que guarda as moedas até quando realmente valer apostar. Ela não mergulha em águas pouco profundas e calmas, só onde pode afundar. Ela entende o valor dos espinhos que escondem a verdadeira beleza da flor - e de seu interior. Ela zera toda vez que precisa ajustar os ponteiros pra voltar a andar e escalar. Ela conta os segundos pra derrubar as paredes e pintar as memórias de outra cor. Ela não tem interesse, de jeito nenhum, pelas coisas óbvias, convenientes ou malas fáceis de carregar, porque a vida é de quem sabe arriscar. Ela nem teme seguir adiante, tomar outros rumos, outra direção, enfrentar seus fantasmas, proteger seu leão. E no lugar em que menos se espera, baixa a guarda, fica de prontidão, pairando feito um balão. Pois ela sempre vai levando com uma dose exagerada de insensatez e outra de razão. Em um mundo tão pequeno, ela é a dona de toda grandeza, a alteza de sua própria imensidão.
A arte de amar
Dos sentimentos mais belos,
serenos e singelos
O amor está em primeiro lugar
para um sentido na vida nos dar
É sentimento que comove
aquele que o absorve
O amor é envolvente...
é feliz o homem que o sente
A vida se torna mais bela
quando o amor se revela...
A paz reina no coração
trazendo a união
A arte de amar é tão sublime,
Veja quanta beleza exprime!!
basta saber conjugar...
Eu amo, tu amas, ele ama,
e no plural esse amor desfrutar...
Amor Ágape, amor Eros
amor Philos,
várias formas e estilos
Sem esquecer de amar a si todo dia, pra que haja harmonia
Deixe o amor de você fazer parte!
Pois, ele revela a mais bela arte
A ARTE DE AMAR!
Li Maranhão
Poema para um amigo.
Àquele que me encanta e inspira,
meu desejo nesse dia;
é de paz, saúde, alegria...
Que a esperança em teu coração se renove, e o amor de Deus que envolve todo ser,
seja sempre com você
Receba meus beijos e abraços, e fique com esta certeza; que alguém com tanta gentileza,
é impossível esquecer!❤😍
Li Maranhão
Teus olhos verdes
Teus olhos tem cor que me fascina
Que fita, que ilumina...
Tem cor que acalma
São verdes, invadem minh'alma.
De tão verdes, traz prazer
Prazer que me faz viver...
Teus olhos são sedução
Traduz doçura e paixão
Verdes olhos que inebria
Olhos verdes que me fazem sonhar
Viver sem esses olhos? Ah! meu Deus, não quero nem pensar...
Me perco no teu olhar de mistério, viajo nesse teu verde olhar...
E, quando meus olhos castanhos, teus olhos verdes encontrar...
Seremos um só amor e dele vamos desfrutar...
Aí, então, tu me dirás
Palavras que nunca ouvi
Aquelas que só através
Dos teus verdes olhos senti
Li Maranhão
