Aline eu te Amo
Há muito não escrevo, mas agora ele está em minha vida, é mais forte que eu a vontade de mergulhar nesses olhos de fim de tarde, me entrego, me encontro e me perco nesse oceano de sensações.
Alguém me acorda!tenho asas! Sinto o ar faltar..coração acelerar e borboletas que insistem em voar ...
Sinto meus pés fora do chão quando seu cheiro invade meus poros, minha alma, minha vida...do lado de dentro tudo parece fazer sentido...ele me inspira me contagia. Consigo sentir a magia, estou acordada!
I'm lost in my old, in my own green light
Eu gosto do amor quando ele me derruba ou quando me faz voar. Se não for assim, não quero não. Não vale a pena. Nem sequer é amor.
Amor é quando a gente flutua devido à leveza do sentimento que nos preenche de tudo. Amor é quando a gente dói por qualquer besteira, porque ama tanto e concentrado em cada pedaço do corpo, que dói de bonito que é. Amor é quando a gente transborda, seja praquilo que é bom ou ruim. Amor é aquilo que eu sinto falta de sentir.
Saudade do amor dos domingos ensolarados ou chuvosos, mas sempre debaixo dos lençóis vendo filmes. Saudade do amor escrito e lido nos olhos do outro, sem precisar de tradução nenhuma. Saudade do amor da dança dele, de ver uma alegria fácil naquilo. Saudade do amor criado pelo pescoço, sinais e coxas. Saudade de tanto, de tudo.
Amor é aquilo que me desconcentra dessas coisas da vida, que me bota num rumo forte, que me traça uma coisa só e aquilo é. Eu sinto falta da bagunça que o amor me causa. Ultimamente eu tô bagunçada do meu próprio jeito, dessa minha mania de doidice mesmo. Tô perdida de mim mesma, da minha maneira, das minhas coisas.
Me perco dentro de mim e sempre esqueço onde fico.
Talvez no nó da garganta. Ou no da tua orelha.
Eu tenho um lado muito frio dentro de mim, um lado que não demonstra em palavras tudo que sinto, isso me torna fria, me impede de dizer as pessoas que eu as amo, mais tudo eu posso não falar, mais eu posso escreve, e todos que eu amo muito, já sabem disso, ou foi através de uma carta, um sms, um recado em rede social, tomara que eles nunca se esqueçam porque para mim foi importante e não foi fácil. Difícil amar quem esta do nosso lado, mais difícil ainda é dizer os bons sentimentos que temos guardados dentro de nós…
Eu penso que na vida tudo tem um tempo, existem fases na nossa vida, a fase que a gente procura um amor a qualquer custo, a fase que a gente quebra a cara, a fase que a gente se diverte, a fase que a gente só faz burrada, a fase que a gente se arrepende, a vida gira dessa forma, errando e aprendendo.
Felicidade. É isso que eu desejo para nós. Amor, cumplicidade e eternidade. Eu sei que hoje em dia muitas pessoas não acreditam no infinito, mas eu quero acreditar e vou lutar até o fim por isso. Vou me dedicar, dar o melhor de mim para esse amor da certo. Eu não vou ficar falando que quero algo perfeito porque perfeição nunca existiu, mas eu quero você aqui do meu lado, eu quero acordar e saber que você está comigo, quero acorda no meio da noite com uma ligação sua, quero poder olhar em seus olhos e ter certeza da escolha que fiz. Segure minha mão e não solte, deixa eu te guiar? Te guiar para um lugar onde só exista nós dois, onde os únicos sons que vamos escutar são nossas respirações próximas. Quero ciúmes, quero briguinhas bobas, mordidas, brincadeiras, sonhos.
Após uma vários dias de “vou, não vou. Eu podia ir... Mas se eu ficar...” decido viajar. Eu não costumo planejar coisas, se planejo, desisto. Sabe por quê? Eu sou aquele tipo de gente irritante que pensa em todas as possibilidades e, de tanto pensar eu me satisfaço. Eu imagino tanto a situação, que acabo enjoando dela sem nem chegar perto. Comigo é sempre no calor do momento. Se eu chamar, tem que
ser agora. Não me venha com ‘amanhã’, nem ‘mais tarde’. Então, pela primeira vez na vida, parei para arrumar a minha mala.Tem gente que tem todo um ritual: param por horas, fazem um planejamento mental. Praticamente meditam. Normalmente o que eu faço é atirar as roupas mais novas, aleatoriamente, sem nenhuma combinação, com um pensamento consolador na cabeça “qualquer coisa eu uso as roupas da minha irmã”. Como tudo tem uma primeira vez na vida, mesmo com pouco tempo, eu disse pra mim mesma: “-Aline, você tem muita roupa que nem usa, tome vergonha e faça uma mala digna”. Separei todos os ‘looks’: moda praia, shopping opção 1 e 2, umas 3 roupas pra balada ( até tentei me iludir, achando que ia sair tanto assim), até combinações para ficar em casa sem parecer uma mendiga. Maquiagem. Pus uma camisolinha, coisa que eu nunca lembro. Meu namorado quando arruma a mala dele coloca sempre uma camisa dele extra, para eu dormir. E, como toda mulher que se preze: um calcado para cada estilo de roupa, minuciosamente escolhido analisando as variantes: cor, conforto, estilo. Pronto. Bagagem perfeita. Arrumada, em cima da hora, com toda a dignidade de uma preparada com uma semana de antecedência. Claro que tanta coisa não caberia numa única mala. Com um enorme pesar, tive que separá-las em três. Para que elas não se sentissem solitárias, arrumei-as uma ao lado da outra, no canto da parede, e as olhei com um orgulho tamanho, como um criador olha a criatura, quase caiu uma lágrima do meu olho esquerdo. Eis que chega o namorado (e motorista!) apressado, carregando tudo para o porta-malas do carro, perguntando onde estavam as minhas coisas. Inocentemente, comentei que a minha bagagem estava no quarto e ele podia pegar. Não me passou pela cabeça conferi-las, ora, porque alguém haveria de separar a minha, praticamente, obra de arte, fruto de longos minutos de inspiração e minúcia? Ele, arruma tudo no carro e dispara a seguinte frase “tem certeza que não está esquecendo nada?Dá uma olhada.”. Não me esqueci de nada, certeza. Tudo está nas minhas malas, recusei-me até a conferir. Partimos. A viagem foi tranquila. Chegamos já na hora de dormir, e o meu motorista, era também, o encarregado de esvaziar o carro. Após uma noite maravilhosa, acordei me sentindo uma diva. Com uma vontade enorme de tomar banho, começar a minha “superprodução”, eis que levanto e reconheço apenas uma mala. Dei uma volta no apartamento torcendo para ser apenas um problema organizacional, e nada encontro. Aparentemente, tudo no lugar, continuo me iludindo “estão no carro, certeza”, pergunto em voz alta “amor, ficou alguma coisa no carro?”, ele, com a inocência de quem desconhece a iminência do fim do mundo, terceira grande guerra, ou qualquer outra catástrofe à altura, que está para acontecer, responde “-Não amor. O carro ficou vazio.”. Minha cabeça começou a rodar na mesma proporção da vontade crescente de matar alguém. Alguém tinha que levar a culpa. Cabeças iam rolar. Sempre quem paga o pato nessas horas é o namorado, a culpa é sempre dele. Eis que ele incita a frase por hora mencionada, e dispara “eu disse pra você conferir se não tinha esquecido nada”. Acho que nem ele acreditou que essa ia colar. Dei as costas, entrei no banho fumaçando. Se eu fosse um desenho animado, provavelmente estaria com a cara de um dragão vermelho expelindo fogo pelas ventas. Então mudei o foco por um segundo, parei de pensar na mala um minuto e, pensei no meu amor, que já fazia uns três dias que eu não via. Na saudade que eu estava dele, e lembrei que tudo aquilo, no final das contas era pra ele. Saí do banheiro, de toalha, vi a cara dele de pânico, se esquivando de me olhar. Com um telefone no ouvindo falando para alguém do lado de lá “-Oi, que horas você vem pra Salvador? Pode trazer umas malas que eu esqueci?”. Eu o abracei, dei um beijo no rosto dele e disse: ”esquece essas malas, vamos sair?”. Aprendi duas lições: monitorar as tarefas delegadas a um homem e a outra em time que está ganhando não se mexe (não arrumo mais mala!).
''As pessoas te cobram que você acredite em alguma coisa. Eu acredito em mim, tenho fé em mim. Eu sou meu próprio deus. Sou escrava da minha própria criação.''
"Eu não sei mais o que é pior, mentir a vida toda pra si mesmo ou continuar e insistir no mesmo erro."
Você sabe ou pelo menos fingi que não sabe que eu já estou apaixonada. Em meio a tanto sintomas fico até perdida, o medo fica pertinho do amor. Então segura minha mão e não solta, apenas vem comigo que eu prometo te fazer feliz.
Eu sou complicada, admito que meu jeito é difícil de se entender,não é todo mundo que consegue decifrar minhas caras e bocas e meus sinais. Muitos desistem antes de conseguir me entender, outros ficam confusões em meio a minhas mudanças de humor, e a maioria julga pelo meu jeito louco.Mas sabe o melhor? Eu sorrio em meio a alguma dificuldade, rio no meio de uma discussão séria, brinco nos momentos de tristeza. Tolos aqueles que acham que me derrubaram, mas eu não abaixo a cabeça para ninguém.
Palavras não me encantam, nem me assustam. Gosto mesmo é d gestos inesperados , aqueles onde eu posso perceber q algum coração ainda tem vindo fazer hora extra no meu sem q eu lhe prometesse salário.
Se eu contasse quantas vezes eu nem sequer tentei, daria um livro dos maiores atentados contra meus sonhos.
Eu vi um milagre, e ele não explode como num show de mágica, ele simplesmente desarma todos os seus sentidos.
Eu não conheço faces, conheço somente as sensações, as doces sensações que são a razão dos meus sonhos mais intensos.
Eu tenho medo, tenho fome, tenho erros, tenho acertos e nenhum rumo aparente, só a certeza de que um dia tudo isso irá terminar.
Um dia eu fujo daqui, meu lugar não é aqui, tá apertado demais, não dá para respirar, esse corpo não me permite voar...
Eu tenho que admitir: eu sou mesmo é do contra! Confesso que nem de Big Brother eu gosto, mas fico extremamente incomodada em ver as pessoas vestirem um manto de superioridade e intelectualidade para empinar o nariz e dizer que não suporta esse tipo de cultura inútil, com o intuito de denegrir e ofender, mesmo que mascaradamente quem gosta desse tipo de programa. Certo, é um absurdo a apelação de audiência com mulheres de corpos esculturais em biquínis minúsculos e rapazes bonitos em corpos sarados, porque na realidade, na balada, a gente vai atrás mesmo é de gente feia! Surreal tanta picuinha, jogos e disputas pelo poder, líder, anjo, o grande prêmio milionário. Disputa é algo que não acontece nas nossas rotinas, seja ela de trabalho ou amorosa. Abandonando a ironia... O grande sucesso desse programa é é o reflexo que ele traz de nós, da sociedade brasileira. Não há quem não se identifique com algum dos participantes. Sinta as suas dores, conquistas e tome para si a ofensas e injustiças gritantes, mesmo quando cometidas há quilômetros de distância, por gente que a nunca vimos na vida. Tal vínculo torna-se tão íntimo pela chance singular de perceber que pessoas aparentemente perfeitas, são frágeis. Possuem defeitos, sonhos e medos. Sim, aquelas pessoas existem, e são como a gente. Muito além de um jogo, é uma chance de observar o comportamento humano em sociedade, ascensões e quedas, a liderança nata e a sede de poder. Estratégias sendo lançadas. Pessoas de visão que observam a fraquezas dos oponentes e criam proveito disso, afinal, quem não quer ser o milionário? Há também o medo de encarar o paredão e sair, que se equivale ao medo da morte. Os participantes se alienam de forma tamanha que o mundo se resume àquelas paredes, e fazendo uma adaptação de uma famosa expressão jurídica, ao tema “o que não existe no BBB não existe no mundo!”. É a vivencia, atual e descontraída do ‘Caso dos exploradores de caverna’ de Lon Fuller. Como negar a cultura a todo esse jogo de comportamento, aliado a miscigenação de pessoas tão distintas? A diversidade de sotaques, grau de instrução e experiências de vida. Nordestinos e paulistas. Gregos e troianos. Enfim, é como eu costumo dizer: é tudo uma questão de ponto de vista. A cultura está nos olhos de quem vê. Há quem olhe uma janela e enxergue um mundo enquanto outros não veem nada.
