Algumas Pessoas Nao Merecem nosso Amor

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O passado não é uma justificativa! Vá em frente, siga seu rumo, passado é passado, e o futuro, bem, esse nós escolhemos!

Vacilou Perdeu A Vez
Não Cuidou
Virou Ex :)

Eu não sou a mesma de antes, mas também não sou essa de hoje, acho que estou no meio.
Não sou mais tão boba como pensei que era antes, mas também não sou tão esperta como pensei que era hoje. Não sou boazinha como antes, mas também não sou má.
Não sou tão honesta como antes, mas acho que não sei mentir tão bem (sempre descobrem a verdade).
Estou meio perdida, na verdade, sei que a única maneira de me encontrar é dando tempo ao tempo, e me esperar. Porque de uma coisa tenho certeza, eu estou em algum lugar (me procurando também)
Se estou longe ou perto, eu não sei, mas sei que estou em algum lugar.

Se não for ficar , não demonstre sentimentos , onde só irá restar ILUSÃO .

Ter a sensação de que por trás de tudo que pode ser vivido há alguma coisa que nossa mente não consegue captar, e cujas belezas e sublimidade só nos atingem indiretamente, na forma de um débil reflexo, isso é religiosidade. Nesse sentido, sou religioso.

A frieza dos meu atos refletem a desatenção das suas atitudes... não me cobre aquilo que não me proporciona.

(Auto)Biografia Não Autorizada

Escrever uma (auto)biografia já é uma árdua tarefa por si só. Viver é biográfico. Por mais público e notório que se seja, a distinção entre o público e o privado é ou será sempre a distância elementar entre a cozinha da casa e sua latrina.

Os cômodos de uma casa são praticamente a realização da vida de uma pessoa. E é nela, esse pequeno feudo chamado lar, em que escrevemos com sangue, suor e lágrimas os momentos significativos e significantes de nossa estúpida e singular existência.

Talvez por isto, essa distância tão hegemônica à tantos mundos, em que quartos e salas, áreas distintas entre o lazer e o serviço, sejam tão pouco comensais. Um olhar sobre si mesmo recai muito mais sobre nossas mentiras do que sobre nossas imprudentes verdades.

Ao certo e para tanto: verdades não nos interessam. Por si mesmas já desencantam. Desmistificam. Desmitificam. E isto é trágico.

Ser sincero é ser sozinho: egoísta demais para conviver com a fragilidade da existência e sua incompletude.

Caso não queira ser contrariado, por favor: não nasça! Desejas ser perfeito? Morra!! Somente a morte nos torna, retorna, reflete em si, o que por ventura ou desventura é perfeito.

Há quem diga da perfeição divina. Nem nela, aos 120 anos de idade, um homem de bom senso crê.

Não por sua latente companhia. Aliás, de ambos: Eros e Tanatos. Juventude e decrepitude sempre andam juntas. É como saber e ignorância: como necessitamos de justificativas para nos dizermos sãos. Como precisamos tanto da palavra igualdade para nos afirmarmos únicos e tão únicos, tão donos de nós próprios: livres. Encarcerados em uma bolha de ares não respiráveis, mas livres!

E nada como afirmar: o amor é azul! A terra é azul. O mar é azul. O ouro é azul. A morte azul. A chama da vida: o fogo é azul!!

É... A lua, no entanto, é cor de burro quando foge! Ou algo meio insonso, insípido. A lua é sem sal. E tudo sem sal é, na modernidade de nossos pré-tumulares, bom. É preciso iodo. Não etos, atos. Sei lá mais... Em um mundo formatado em óides, úricos e ídricos, apenas os hídricos e hesitantes são totalmente descartáveis para o bem maior da integridade econômica (reciclável) glocal.

O êxito é uma palavra sagrada. Secreta. Guardiã da eternidade. Mãe da sobriedade. Talvez natimorta. Já que o que se revela no hoje o é em sua totalidade. E há que fale sobre sustentabilidade. Vá entender lá o que é isso!? Na antiguidade, e nunca sequer saímos de lá (se é que lá estivemos ou chegamos!?), era a legalidade da escravidão! O que não está longe, mas bem presente! Enfim, nada como ser troglodita.

Outro dia estava lá, debruçado sobre os escombros de si mesmo e solicitando piedades aos transeuntes, o meu precursor: algo de resto entre o preto, o branco e o qualquer coisa chamado de índio. E rio-me quando afirmam-nos cinza. Acaso trate-se da cor: ainda há como escolher entre escuro ou claro; mas tratando-se de ou da existência, resistência, força, qualidade, propriedade, serve ao menos para salgar a caça que sobrar. Acaso sobre.

Falava-se outro dia sobre a fome. Não a conheço. O que conheço possui outro nome. Chama-se estupidez. E nada é tão farta no mundo quanto a estupidez. Estupidez e ignorância são sinônimos da igualdade que se busca e da sustentabilidade que se conquista no “por ora” das horas extras não pagas.

E cobrá-las acaba por ser direito, porém, incoerente. Afinal, a previdência é a previdência. E para ela hora extra não existe. Não conta como tempo de serviço. Ou se conta, onde estão os dez, quinze anos nelas embutidos e consagrados à vã gloria do proletário. Assiduidade. Nada como ser assíduo. Nada como a mais profunda competência. Relevância. Excelência. É bom também! É ser sustentável... No mínimo: auto-sustentável, ainda que imóvel.

Imóvel. Creio bem mais nesta palavra do que na liberdade ou esperança. Um dia foi-se criança. E hoje é-se velho, arcaico, deprimente, descartável – principalmente se não possuir renda ou recursos. E tem-se apenas vinte anos... O que dizer de quem chegou – sobrevivente – aos sessenta, setenta, oitenta, cem...

E sem é uma palavra derradeira. Porém cada vez mais comum. Assim como imóvel. É... O latifúndio venceu: a cova rasa é um direito legal, porém, distante, bem distante do lugar comum. É um imóvel. Como cada vez mais nos tornamos...

O pedágio está nas ruas, nas vielas, nos becos e avenidas, está nas praças, nos concretos e congressos, nas concretudes constituídas no pânico e no medo nosso de cada dia.

É o patrimônio que somos. O legado que deixamos. A biografia. A historiografia real e ampla de nossas palavras, atos e omissões. E tudo é trabalho. Tudo se resume ao servir, ao prestar, ao eficiente e eficaz. Aos meios e recursos recebidos. Às habilidades e competências adquiridas. Ao uso. Usufruto, talvez!? Usucapião, sempre.

Memórias são assim: fragmentos de nossas conveniências.

E como somos tão determinados por nossas inconveniências. Como somos julgados segundo nossas misérias. Como nos espelhamos tanto em dependências.

O mundo não é um mundo de luzes. Ele é constituído e consagrado através da escuridão. O obscuro e o oblíquo são as forças motrizes da existência. Precisamos muito mais dos vícios do que das virtudes... Pessoas virtuosas não nos são úteis.

E no fim desta, assim como as demais, pouco nos importa ser Dante ou Cervantes: de nada ou pouco a prata abasta. Tanto faz perguntar sobre o caminho: “as aves do passado não repousam no mesmo ninho do agora”.

Ter um Deus apenas, não é algo de bom senso.

Falar de amor não é bom. Amar faz bem, só isso. Saber amar é que é difícil: tanto de aprender, quanto mais, ensinar...

Perdão?! Não conheço! Mas esquecer vale a pena.

Vou viajar. É comum ao tempo fazer-se espaço. Na bagagem quase nada levo. O suficiente para uma semana, ainda que a jornada leve décadas. Esteja onde estiver, lá estarei completamente nu. E isto me é bom e sagaz: ser sempre incompleto. Satisfatoriamente, incompleto...

Vai parecer durona, vez em quando. Mas é menininha, vai por mim. Faça carinho na bochecha. Ela não irá resistir.

"(...) é preciso sabedoria para que não sejamos estrangulados pelo peso do desencontro. É compreensível. São três tempos disputando o espaço de um só coração. O passado, com sua facilidade de nos imputar culpas, tornando nossa vida um eterno tribunal, cujo julgamento nunca poderá nos conceder uma sentença satisfatória. O presente, com suas pressões que nos cegam, com urgências que nos privam de saborear as escolhas. E o futuro, esse senhor misterioso tecido de névoas, esperanças e incertezas."
- Prefácio do Livro Kairós, escrito por Padre Fábio de Melo.

Não pare no meio do caminho para esperar por quem quer ficar para trás.

Não se deixe levar pela ilusão de que tudo está perfeito. Vivemos tempos de total manipulação!

Lute,vença,cresça. Só olhe pra trás pra ver a cara daqueles que um dia disseram que você não ia conseguir.

Se as circunstâncias dizem impossível, não temas... Em Deus você pode tudo, Ele é o Deus de possibilidades!

Mesmo que se se sente deslocado ou diferente não tenha medo, mostre que ser diferente é legal.

Fico decepcionada quando não atinjo tudo aquilo que tenho inteligência para conseguir. Choro com desespero por tudo aquilo que não gostaria de ouvir. Peço todos os dias a sabedoria que devo transmitir.

Joyce Xavier

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Eu gosto do silêncio, do barulho da chuva e do frio nos pés. Eu gosto do café fresco, do sono intenso e da preguiça satisfatória. Gosto de tudo que me faça pensar em mim e na vida. Gosto de olhar para o teto e analisar toda minha trajetória. E gosto também daquele abraço sincero para quem eu não quero contar minha história.

Joyce Xavier

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Me pediu para deixa-lo quieto, eu deixei. Mas não abri mão de tudo, não consigo. Não que eu seja covarde, mas não quero agir por impulso mais uma vez. Não que eu seja acomodada, mas acho que as pessoas sempre devem ter uma segunda chance durante sua caminhada. Não que eu morra de amores, mas não quero deixar ir e talvez não conseguir o remédio para todas as futuras dores.

Joyce Xavier

A função da família conjugal... é de outra ordem que não a da vida segundo as satisfações das necessidades, mas é de uma constituição subjetiva, implicando a relação com um desejo que não seja anônimo.

Jacques Lacan
Nota sobre a criança

Sou tão ansiosa que não dou tempo ao relacionamento. Não venha querer terminar por diversos motivos (ou talvez nenhum) e querer me pedir um tempo pra pensar. Não existe tempo para o amor. Ou você quer ou não quer. Ou você segura a minha mão e caminhe comigo, ou largue de uma vez e siga sozinho. Não me venha com papo furado de indecisão se jurou amor eterno. Quem jura mente, quem quer tempo precisa de isolar e se conhecer. Não gosto de viver ao lado de quem não sabe o que quer. Não me travo de nada, mesmo sabendo que eu possa me arrepender, dou a cara a tapa. Quando chega uma época do relacionamento que o famoso "tempo" quer se apresentar, eu como uma mulher inteligente dou um ponto final. Sou a certeza em pessoa querendo se livrar das indecisões ao meu lado.

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E nos dias de hoje não espero mais o telefone tocar para ouvir suas lamentações de saudades. Não fico aflita com a sua ausência. Não lhe busco pelas ruas e prefiro recusar as notícias das machetes verbais de amigos próximos. Não quero, não confio e não crio expectativas. Viver livre com o hoje sem saber do amanhã é o que eu quero pra mim. Não sou injusta e insensível, pelo contrário! Não estou sendo perversa, não tenho malícia e nem vingança. Só estou me defendendo e fazendo o que é bom pra mim. E no seu lugar eu faria o mesmo, desvie seu caminho.

Amar é doar-se sem nada exigir do outro. Pois amar não consiste em exigir e controlar, e sim em se entregar, se doar no intuito de agregar valor ao ser amado.

Você não precisa de outro ser humano para ser completo, mas sejamos honestos: ter as suas cicatrizes beijadas por alguém que não as vê como desastres em sua alma, mas como rachaduras onde colocar o amor, é a sensação mais bonita do mundo.

Não. Eu não tenho uma mente poluída, meu subconsciente que é fertil.