Alguem te Engana uma vez a Culpa e Dela
Circo
Nos acordes da sanfona se via as cores da lona do circo...
Todo o lugar era como uma pintura bonita em giz de cera.
Remontava uma afinidade antiga de brincadeira.
Mágica de dia feliz.
Dançava, sendo eu as mesmas cores do acorde da sanfona.
Sorria, e era eu as mesmas cores da lona do circo.
Brincando de fazer pedido de sonho impossível.
Confiante naquelas estrelas estampadas no céu logo acima de mim.
Olhos claros,
mas a pele morena..
Era de uma sintonia calma,
fumando, detestando a si mesma,
com um fone de ouvido,
ergueu o volume no máximo,
abriu o livro em uma página qualquer e fingiu estar lendo…
Pois em sua volta,
ninguém digno de ter um assunto que à deixasse interessada até o fim.
E eu a observava de longe, mas senti a carência, o desespero a flor da pele.
Senti um olhar irônico, era…
eu me olhando em um espelho,
literalmente me retratando, me descrevendo.
O barulho da chuva é uma espécie de calmante pra mim, meu café, meu cigarro queimando. Me lembro muito bem daquelas tardes na lagoa, nas renderas vendo o sol se pôr. E reparando o céu ficar cada vez mais tingido de vermelho. E no inverno, deixamos a porta trancada, e as janelas abertas, assistindo filmes antigos a noite inteira, eu até fiquei romântica de repente. Te fiz um chazinho, tomamos café naquela padaria onde a atendente sempre me oferecia biscoitos. Fomos à biblioteca mais antiga daqui de Floripa e ficamos lá por horas, você ria baixinho das piadas que eu te contava. Você rindo também do meu sotaque Paulista, me oferecendo rosas e todo mundo olhando achando estranho, uma garota oferecer rosas pra outra garota . Não via nada de estranho, eu não. Fomos também nas piores festas imagináveis. Fomos também nas melhores imagináveis, passamos por lugares dos quais nem imaginam, pensando as piores besteiras, e não vimos a hora passar. E quando chovia, eu ia pra tua casa ficar contigo, conversando sobre tudo, sem nenhuma necessidade, podíamos ter ficado caladas, quietas. Você lendo as coisas que eu escrevia no meu caderno, não entendendo muito minha letra estranha, e a sua tão perfeita. Mas, você entende que eu ainda me lembro, ainda lembro como se fosse ontem, e hoje, lembrando mesmo assim. E não entendo de jeito nenhum porque teve um fim, porque eu coloquei um fim nisso tudo? Eu só queria um pouco de tempo, voltar no tempo. Me mande cartas, me dê uma foto sua, me deixa lembrar em paz. Ai, sem você o tempo para. Minhas tardes de verão, inverno, se tornaram frias e sem razão nenhuma, eu leio tudo que você um dia me escreveu, eu leio e releio várias vezes, passando a mão sobre a folha e imaginando as sua mãos tão pequenas e delicadas, da suas unhas bem feitas… E então fico na minha janela, olhando a lua, são quase 5:00 da manhã e eu pensando em você… Lembrando, pego um livro qualquer pra ler, mas sempre tem frases e versos , me lembrando você. E só queria você de volta, porque temos medo de ser feliz, tudo faz bem pra gente, a gente tem medo. Ah, como eu queria poder te abraçar, só ficar contigo, sentindo seu silêncio, seu cheiro. Tudo isso resume-se em saudades.
-O diário de Alice (Meus sonhos prediletos)
E hoje eu falo coisas
Que nem uma criança acreditaria
Frases de efeito
Que eu tanto critiquei um dia
É tão triste perceber o fim
Daquilo que nem começou
Apaga a luz, fecha a cortina
Que vai começar o show
Não me olhe assim
Como se não tivesse nada a oferecer
Além de tudo que você me dá
Agora é comigo
E se eu escondo a verdade
É pra também não lembrar
Que o tempo passou
E só eu não mudei de lugar
Eu disse que era o fim
Mas dentro de mim
Ainda preciso me encontrar
E hoje eu falo coisas
Que só uma criança acreditaria
Com a ingenuidade
Que eu tive que perder um dia
É melhor ser dono das suas escolhas
Do que adiar um não
Mas não se pode afastar
Do que faz feliz seu coração
Não me olhe assim
Como se não tivesse nada a oferecer
Além de tudo que você me dá
Agora é comigo
E se eu escondo a verdade
É pra também não lembrar
Que o tempo passou
E só eu não mudei de lugar
Eu disse que era o fim
Mas dentro de mim
Ainda preciso me encontrar
Quando esgotamos todas as possibilidades e chegamos ao ápice de uma soluçao sem resoluçao, ha uma grande transmutaçao para o novo
Deus dá uma luisinha a cada um de nós,sua luisinha é tão forte,que é capaz de acender a de todos ao seu redor.
Queria alguma coisa para aliviar a minha dor como: um poema,uma frase ou uma pesia então acabou minha agonia pq encontrei um site que fala de amor esse site é o PENSADOR
"QUEM ACREDITA E FAZ ACONTECER, ALCANÇA"
"O escuro de hoje é apenas uma maneira que o destino encontrou para que saibamos admirar melhor a luz que está por vir. Quando conhecemos as nossas produndezas, a nossa essência, até mesmo quando os olhos pouco enxergam, o coração nos diz o caminho a seguir. É tudo uma questão de tempo. Acreditar, fazer acontecer e alcançar. Amém!".
Mais em lavinialins.blogspot.com
Livre seremos quando conseguirmos adentrar ao âmago de nossa essência e compreender que existe uma polaridade de quão pequenos e grandiosos somos
Somos loucos de uma época em que não jugamos os incapazes de amar, pois amamos de uma maneira louca, mas totalmente real.
Querendo ou não nunca e tarde para perceber que tudo e apenas uma lição de vida que levamos para quem nunca encontrou a sua
A Morte do palhaço
O sol amanheceu o dia...
E ao invéz de um sorriso, uma lagrima.
Lento o vento...manso o dia.
E lá, entre pilhas de roupas sujas, rasgadas e divertidas.
Senta-se o palhaço a sorrir da vida,um picadeiro maior e mais colorido,onde o sorriso não é falso e a paz não é apenas uma bandeira branca...
O palhaço se prepara para mais uma explosão de gloria...
E lá, entre gritos e aplausos
O palhaço cai...
Seus olhos trazem agora um estranho brilho, como se quizesse dizer que lá em cima, alguem o espera,ele sorri...um sorriso verdadeiro, talvez o único sorriso que o palhaço realmente sorriu.
Assim sorrindo morre o palhaço Lambari.
A Lembrança de um homem que nos ensinou que a vida começa e termina em lagrimas.
20.01.1984
Uma pessoa sem ideais e sem amor é um peão no tabuleiro do destino, que assiste ao espetáculo do jogo aguardando a hora de deixar de existir.
Uma grande tela branca é entregue a cada um quando surge na existência, a tinta e os pinceis nos são entregues durante nosso dia e aos poucos vamos fazendo nossos traços e descrevendo nossa história a cada amanhecer. E como o escultor, cada um de nós esculpe sua própria história.