Alguem te Engana uma vez a Culpa e Dela
Você é sempre Você
Sou uma pessoa que todos vêem,mas poucos conhecem... As minhas qualidades ,vão muito além daquilo que os olhos naturais podem enxergar ou vagamente julgar. Sou essência e não aparência. Por isso antes de me julgar,ame mais ,assim julgarás menos. Aprendi, que o meu eu está ocupado com o que realmente importa,o amor próprio. Sendo assim raramente irei me preocupar com as divergências da vida ou com opiniões que não me acrescentam em nada. Enfrento as lutas de cabeça erguida. Sei perder com classe e vencer com ousadia. Sou assim e não mudo para agradar ninguém,pois se Deus é por mim,quem será contra mim? Sou forte, clara,objetiva e determinada; Tudo o que eu quero eu conquisto,não existe absolutamente, nenhum ser normal e carnal que me faça desistir. A minha segurança,vem do Senhor que fez o céus e a terra,ele é o único que temo e tremo,o principio e fim ,somente a ele devo a honra,glória e admiração,pois é PERFEITO,o meu melhor amigo. Descobri que a única coisa que devo trazer é a paz e o amor de DEUS. Não sou perfeita, como todo ser humano tenho falhas e pecados. . No entanto, Ele em sua infinita misericórdia me ama,não me julga e me perdoa. De uma coisa tenho certeza o que DEUS abençoa o Homem jamais amaldiçoa e o que DEUS uniu o homem não separa,eu sou prova disso. Portanto só tenho o que agradecer,pois quem tem DEUS tem tudo!!!
Viva a vida ,pois a única certeza que temos e a morte.
A tua ausência fez com que meu arco-íris se desmanchasse por completo, tornando-se apenas uma mancha em preto e branco, num céu turbulento pintado de cinza com nuvens carregadas. Volta e devolve novamente o brilho do arco-íris aos meus dias. Só tua presença é capaz disso!
Eu e você... foi tão rápido, de uma hora pra outra, urgente, necessário, assim como aquela onda que parece vir mansa lá do alto-mar, mas que aos poucos vem crescendo e chega de surpresa ao nosso encontro nos derrubando. O amor que eu descobri sentir por você veio dessa forma, arrebatador como a onda inocente,que é impossível resistir ou tentar fugir.
Uma ventania tem tomado conta da minha vida, meu jardim que até então estava florido, colorido e perfumado, está hoje devastado. As flores despetaladas não eximem mais seu perfume acolhedor e a terra revolta fez com que o jardim se prostrasse como se o vento fosse o senhor da razão.
(A vilã)
Trás pra mim uma boa dose de vinho , e sente-se aqui comigo. Me diga palavras bonitas, das quais sei que não serão verdadeiras. Diga que estou linda essa noite, e me dedique uma linda música. Faça par comigo, nesse jogo que chamamos de vida. Vim aqui para fazer um simples apelo. Sou má, então não abuse. Tenho raiva de mim mesmo, tenho medo. E mudo tanto de ideia, ontem mesmo estava idolatrando uma pessoa. Ou, apenas amando. E hoje, bom , hoje, eu a chingo e pra mim é a pior pessoa do mundo. Fico me perguntando "Como pude me deixar envolver por alguém tão escroto" Defeitos? vários.
Mas nada pode me fazer mudar de opinião, não por você. Eu me encarrego perfeitamente disso.
Vou inventar estórias de anjos caídos e solitários. Vou compor músicas para os suicidas. Vou pensar antes de ver as coisas de um lado bom. Por que eu penso grande, tenho orgulho, e eu sou sim a vilã da estória.
Por que eu escrevo? Porque encontrei nas palavras um refúgio, uma forma de exprimir minhas angústias, meus medos, minha solidão! A vida é injusta? Não! Muitas vezes somos nós, que covardes, abrimos mão do que a vida nos oferece! Não sabemos aproveitar as oportunidades que ela nos dá!
A cada dia que passa eu me convenço mais que a minha vida a de todo mundo é uma roda gigante. Cheia de altos e baixos. Fora que eu giro, giro e sempre acabo voltando no mesmo lugar. No atual momento eu estou lá em cima, bem no ponto mais alto da roda gigante. E isso não significa que eu esteja numa fase boa, num ponto alto. Isso significa que estou num lugar que eu sinto medo. Um lugar que eu quero sair. Quero voltar ao que era antes. Na verdade... nem sei o que eu quero. Confusão, angústia, medo. Tudo isso tem me rondado bastante. Ontem me perguntaram se eu estou feliz. Pensei: Será que já fui um dia?
Caminhando pela flora vi uma coisa que apavora, o homem joga lixo e vai embora,
Voando pelos vales vi uma coisa diferente, o homem ta secando a água da gente,
Infiltrando pela terra pude ouvir o som das matas, o homem ta cortando o verde do nosso mapa,
Do monte mais alto senti uma vibe eminente, se não destruir tudo jamais estará contente
Natureza eu te digo que vim ver o sol nascente, atrás daquele monte vou plantar uma semente,
Cultivar o amor, a paz e a esperança e colher os frutos no sorriso de uma criança
(Ferida)
Mais um frasco quebrado,mais uma essência derramada,Margarida que alegra minha vida cicatriza minha ferida que é mentirosa e culpada diante do medo e da dor da madrugada excêntrica.
(Dan),está me ouvindo?
ela acabou de levar um tiro aqui.
ultimamente ninguém consegue me ouvir,deve ser por causa da minha descida a cova.
Margarida envenenada,culpada traiçoeira que estressa o ego do meu egoísmo e sem formalidade nenhuma me manda embora e assim vou descendo a ladeira.
Quem sou eu? - Uma menina
Sou uma grande mulher
Que vive buscando razões de viver
Apenas vivo a ilusão...
Sou alguém; que a vida encontrou
Quem sou eu? - Uma flor
Sou uma linda orquídea
Que vive na mãe natureza
Somente fazendo a sua função...
Sou aquilo; que Deus criou
Quem sou? - Um grão de areia
Sou uma grande rocha
Que vive sofrendo erosão
Apenas vejo o tempo passar...
Sou eterna; até que me deixem viver
Quem sou eu? - Não sou nada
Sou a vida e a morte
Que um dia encontram-se
Somente para cumprir o destino
Sou um anjo; em que na alma se perdeu!
Esta sou eu!
"Ela se dá bem com uma variedade impressionante de pessoas. Não importa as diferenças, basta que as pessoas sejam verdadeiras."
Existe uma energia muito sarcástica responsável por promover encontros produtores de esperança.A mesma, portanto gera desencontros para que não nos acomodemos com a generalização personificada em um único ser que julgamos perfeito.
Tudo isso porque nós, homo sapiens hipócritas, aprendemos infinitamente mais pela dor do que pelo amor.
Os dias anormais de verão, - Parte 2 -
ALICE POSSUI EXATA uma semana para se decidir, ariscar-se ou não ?
Embora tudo aquilo que fugisse de seu itinerário incessante fosse algo que lhe surpreendesse,
Embora o estranho sempre lhe chamasse a atenção e lhe causasse estranha felicidade, arriscar-se era sobretudo arriscado, inseguro, sem volta, e sem conseqüências pré determinadas.
Alice já se esquecera o que era relacionar-se, arranjar um namorado, flertes ao acaso. Admitia que a vida de solteira, sozinha e universitária era complicada e sem tempo para quesitos amorosos.
Sentia saudade até dos cafés pela manhã de discussões de livros e temas medicinais, embora seus antigos namorados se quer detinham conhecimento básico gramatical, com exceção de um, Adam.
Músico, tenista e quem diria bonito nos moldes de Alice.
Mas já fizera muito tempo que perderam o contato, relacionamento de três meses apenas.
Ao mesmo tempo de inseguranças e dúvidas, Alice via que se não o fizesse sua vida continuaria passando num piscar de olhos sem lembranças emotivas de um passado não vivido.
Já se aproximara dos 21, e tinha necessidade de arriscar-se ao menos uma vez para sentir o sabor do que seria atirar-se de um arranha- céus sem pára-quedas,
Doce ilusão de uma Alice monótona.
Sim, pretendia aceitar o convite de Benjamin, depois é claro de pensar cerca de 168 horas no assunto, a semana inteira diga-se de passagem, para quem não se sentir a vontade de levantar-se da poltrona e realizar este cálculo em uma calculadora mais próxima.
Deixe por estar.
A decisão estaria tomada, aceitar.
Uma vez na vida teria que dizer um “sim” para a sorte e quem dirá ao acaso.
A semana de aminoácidos, hemácias , glóbulos, ossos e músculos passaram rápido.
Os patos estavam sedentos de fome e esperando o sábado de sol, as tortas de limão já preparavam-se para sair dos fornos e o café já “borbulhava” na cafeteira.
A sexta tão esperada chegou,
A faculdade pela manhã até as 17:00 passou rápida aos olhos de Alice que ia às pressas ao Donnuts para encontrar Benjamin .
- Ora, vejam só quem chegou, adiantada por sinal, a senhorita da torta de limão e do café extra- forte...;
Tomei até a liberdade de adiantar seu pedido Alice, e te acompanhar no cardápio, posso ?
- Claro Benjamin, como está ?
Gosto de ser pontual em minhas obrigações.
- Muito melhor agora,
Obrigação ? Por favor, quero que hoje você fuja da rotina , e acho bom comermos depressa antes que chova e fique difícil chegar no meu santuário. (risos)
- Santuário ?
Comemos no caminho.
- Sim, meu ponto de inspirações, se é que me restaram alguma.
Como de certa forma, é meio longe, vim de carro.
Pegue a torta e vamos.
Pegada a torta se dirigiram ao carro de Benjamin para irem a seu “santuário” nesse dia nublado que já se aproximara do verão.
No caminho:
- Alice, como foi seu dia hoje ?
Muitos testes da faculdade ?
- Nem tanto, mais aula teórica e analítica.
Chegando, Alice estranha o local, além de longe era um armazém abandonado, mas de fora parecia confortável, calmo.
Porém, ainda estranho.
- É este seu santuário ? Um armazém ?
- Mocinha, sim, é este.
É porque você não viu dentro ainda, deixe-me mostrar.
Era lindo, organizado, modesto, como uma casa abandonada mas em uso contínuo.
- Você mora aqui Benjamin ?
- Não não, moro com meu pai.
Mas acredite estar aqui é mais aprazível que em um ambiente sufocante e de brigas repentinas com um tirano a ferro e fogo mas que se diz diplomata como meu pai.
Mas isso não vem ao caso,
gostou ?
- Claro, é lindo, bem mais bonito visto de dentro.
Tem tudo que uma casa tem.
Cama, mini-cozinha, livros, discos de John Lennon, Paul McCartney, Amadeus Mozart, Beatles, pianista Alfred Brendel, Debussy...
E quem dirá um piano.. Claro !
Realmente você me surpreende muito Benjamin.
- Fico admirado no seu julgamento antes de si dispor a ler o livro por inteiro.
A casa é modesta, fica mais bonita no veranum.
O piano que a deixa bonita.
Uma verdadeira relíquia , piano de cauda, com cordas percutidas e batentes de feltro.
E estes discos são de gênios da música.. Nunca saem da vitrine dos bons ouvintes.
Um cara culto, não ? ( risos)
- Me surpreendo com seu convencimento também.
Gosto dos Beatles, tem como não gostar ?
Veranum?
- “...Yesterday,
Love was such an easy game to play
Now I need a place to hide away
Oh, I believe in yesterday”
Não, definitivamente, não tem como não gostar.; .
Veranum é verão em latim.
Não sou convencido, sou verdadeiro. (risos).
Desde criança meu pai teve a lúcida vontade de criar um protótipo de filho perfeito.
Me obrigando a freqüentar aulas de latim, piano e a suportar maratonas cansativas, digo, me obrigando a correr com ele nas manhãs gélidas dos fins de semana.
Cresci assim, subordinado a boa música e a “boa sociedade”.
Hoje, vejo que isso pouco me vale, ter crescido em berço esplêndido de ouro.
- “ Oh, I believe in yesterday !”
(risos)
Eles são ótimos, sem discussão.
Não imaginava sua infância desta maneira,.
Então somos dois subordinados às tradições familiares, eu com minha mãe realista até demais, e por vezes fria e meticulosa e você com seu pai possessivo e tirano.
(risos)
Casal perfeito !
Seu pai e minha mãe, claro.
- Até que não seria má idéia, tirando o fato de sua mãe ser casada e meu pai ter esquecido o que é gostar ou ser gostado,.
Felizmente, esse tipo de atitude não se passa por genética.
(risos)
- Posso ?
Alice chegando próximo ao piano, senta-se e se permite a tentar algumas notas, fazendo com que Benjamin disponha-se e chegue mais próximo também, sentando ao seu lado e tocando suavemente algumas notas, compondo uma melodia perfeita.
Alice ouvia a música em perfeita sintonia, como se mesmo apenas ouvindo se sentisse tocando.
Seus dedos no teclado deslizando- se em harmonia.
Já sabia que naquele exato instante Benjamin não só a atraia por seu jeito de dar a cara a tapa a tudo que a vida lhe prepusesse como tocava tão lindamente que Alice não queria jamais parar de ouvir.
O som eclodia em seus ouvidos e ao mesmo tempo seu coração ficava leve, amparado.
Esquecendo de qualquer rotina cansativa, monótona.
Descobrira agora seu fascínio por piano, sem ao menos saber manejá-lo.
Não precisava,
Encontrara alguém que perfeitamente o faria e para ela isso já bastava.
- Para Elisa - Wolfgang Amadeus Mozart.
Esplêndido não é ?
Quando criança, dormia ouvindo essa música e jurei aprender a tocá-la um dia.
Um dos meus sonhos realizados.
- Magnífico Benjamin, simplesmente encantadora a música.
Toque outra, por favor.
- Uma mais agitada dessa vez Alice,
Por que não Petit Suite de Claude Debussy ?
Benjamin tocava como se brincasse com os dedos, sem um mínimo de dificuldade.
Era esplêndido.
Tocava de modo tão leve, básico e harmonioso mestres da música como Mozart, Debussy, Brendel.. como se convivesse intimamente com eles, dialogando com gênios e explorando notas musicais perfeitas.
- Toca tão bem Benjamin, deve treinar o dia inteiro ...;
- Seria bom se tempo eu tivesse para isso,
E também aos 23, seria estranho se não o fizesse bem.
Embora tenha entrado a mando de meu pai na música aprendi na prática a gostar e venerar clássicos.
Força do hábito.
Debussy é um dos meus favoritos, um francês que de tão importante na música deu nome de Debussy a uma cratera do planeta de Mercúrio.
(risos)
Ele me faz pensar que o difícil pode se tronar fácil para quem faz o que gosta e se admira em fazer, no meu caso tocar piano e escrever.
- E não deve parar nunca Benjamin, me encanta como você toca bem.
Acho que gostei tanto de ouvir talvez pelo fato de sempre achar magníficas as melodias do piano, mas quase nunca ter a oportunidade de ouvir alguém tocando-as de perto.
Só pelos discos de minha mãe, quando essa ouvia nas noites de domingo, especialmente no natal.
Confesso que quando criança, como só ouvia pelo rádio achava que tais músicas ou orquestras eram inventadas e que não havia ser humano sequer que pudesse realizar algo tão bonito e maravilhoso aos nossos ouvidos.
Era como inventar o que não pudesse ser inventado.
Colocar em prática o impossível.
- O impossível é tão bonito que o possível já se tornou pouco demais aos meus olhos não é verdade ?
Alice, você deve está faminta, se não está, eu estou.
Afinal, você comeu a torta sozinha não é senhorita ?
E eu lhe proponho a honra então de experimentar a única coisa da qual lido bem na cozinha...,
espaguete !
E que modéstia parte, o meu atrai até anjos de tão saboroso que é.
À bolonhesa, meu favorito.
- Acho que devemos deixar para outro dia Benjamin, está ficando tarde.
Tenho muita coisa a fazer ainda.
- Alice, vai sozinha por acaso para pegar uma pneumonia ? Pois vejo que as gotas da chuva já começaram a cair e devem estar tão geladas que não me atrevo a sair daqui agora.
Não mesmo.
E fazer o que em sua casa ? As mesmas coisas das quais passa a vida inteira fazendo ?
Repito. Não mesmo !
Você veio comigo , e já se arriscou até por pensar em vir.
Entrou na chuva , então é para se molhar.
- (risos)... Ah, claro !
Com você a gente pega até um resfriado Benjamin.
- Pois então, fique para o espaguete e prometo que te levo em casa, sem primeiras ou se quer segundas intenções, prometo.
- Está bem, como você me pede de joelhos para ficar, eu fico. (risos)
Mas desde que façamos um acordo.
Como eu já conheci seu “santuário”, queria lhe convidar para amanhã, eu lhe mostrar o meu, ou melhor, um lugar que às vezes visito e que me sinto bem de estar.
Acordo feito ?
- Acordo feito Alice,
De joelhos ?
Depois o convencimento é que parte de mim.
Pois bem,..
Mãos à obra com a comida italiana dos Deuses !
(risos)
Benjamin com a ajuda de Alice passam a preparar espaguete à bolonhesa, um dos pratos prediletos deste escritor/pianista modesto.
Comeram dando milhares de risadas, conversaram sobre livros, filmes prediletos, os primeiros namoros do colegial, as músicas que ouviam, idealizaram sonhos de criança e riram das mancadas de seus pais.
A conversa fluía bem, como o tempo também passava depressa.
Minutos se tornaram horas e Alice já entrava no carro de volta para casa, se encantando com a anormalidade desse dia e estando feliz por redescobrir o que seria novamente construir uma amizade com um rapaz, já que muitos diziam ser impossível amizade entre um homem e uma mulher, afinal, diziam sempre haver intenções por debaixo do tapete.
Alice provava que este pensamento era incerto, pelo o menos, por enquanto.
Continua...
Sou bem mais do que qualquer frase, letra ou texto que fale sobre mim. Sou bem mais que uma foto que mostra o que fiz ou deixei de fazer. Sou bem mais do que o "meu eu" que você pensa conhecer. Sou minhas atitudes, minhas idéias sou meus sentimentos! Na verdade, não sou nada do que você leu aqui... Esqueça essa história de querer entender as pessoas se nem mesmo algumas conseguem se entender. Em vez disso, viva, em vez disso, divirta-se! Não procure saber, apenas viva!
Teus olhos fitavam-me como se fita uma estrela cadente. Como se me fizessem pedidos secretos... Na surdez dos pensamentos.