Alague seu Coracao de Esperancas Fernando Pessoa
As pessoas suportam tudo, as pessoas às vezes procuram exatamente o que será capaz de doer ainda mais fundo, o verso justo, a música perfeita, o filme exato, punhaladas revirando um talho quase fechado, cada palavra, cada acorde, cada cena, até a dor esgotar-se autofágica, consumida em si mesma, transformada em outra coisa que não saberia dizer qual era.
- Eu sabia. Não é verdade que você não me quer. - Claro que não é verdade. Claro que tudo é mentira. Vem, não se pode viver sem amor.
Que seja ele, que seja exatamente este o porto. Mesmo para odiá-lo apaixonadamente algumas vezes (...)
Na minha cabeça, certo é tudo aquilo que dá prazer da gente fazer, desde – claro – que não prejudique ninguém.
O cheiro do teu corpo persiste no meu durante dias. Não tomo banho. Guardo, preservo, cheiro o cheiro do teu cheiro grudado no meu
“E vejo os telhados onde jogávamos migalhas de pão para os passarinhos, escondidos para não assustá-los, até que eles viessem, mas não vinham nunca, era difícil seduzir os que têm asas.”
Certas palavras tem o significado errado. Falácia, por exemplo, devia ser o nome de alguma coisa vagamente vegetal. As pessoas deveriam criar falácias com todas as suas variedades. A Falácia Amazônica. A misteriosa Falácia Negra.
Hermeneuta deveria ser o membro de uma seita de andarilhos herméticos. Onde eles chegassem, tudo se complicaria.
- Os hermeneutas estão chegando!
- Ih, agora que ninguém vai entender mais nada…
Os hermeneutas ocupariam a cidade e paralisariam todas as atividades produtivas com seus enigmas e frases ambíguas. Ao se retirarem deixariam a população prostrada pela confusão. Levaria semanas até que as coisas recuperassem o seu sentido óbvio. Antes disso, tudo pareceria ter um sentido oculto.
- Alo…
- O que é que você quer dizer com isso?
Traquinagem deveria ser uma peça mecânica.
- Vamos ter que trocar a traquinagem. E o vetor está gasto.
Plúmbeo deveria ser barulho que um corpo faz ao cair na água.
Mas, nenhuma palavra me fascinava tanto quanto defenestração.
A princípio foi o fascínio da ignorância. Eu não sabia o seu significado, nunca me lembrava de procurar no dicionário e imaginava coisas. Defenestrar deveria ser um ato exótico praticado por poucas pessoas. Tinha até um certo tom lúbrico. Galanteadores de calçada deveriam sussurrar ao ouvido de mulheres:
- Defenestras?
A resposta seria um tapa na cara. Mas, algumas… Ah, algumas defenestravam.
Também podia ser algo contra pragas e insetos. As pessoas talvez mandassem defenestrar a casa. Haveria, assim, defenestradores profissionais.
Ou quem sabe seria uma daquelas misteriosas palavras que encerram os documentos formais? “Nesses termos , pede defenestração..” Era uma palavra cheia de implicações. Devo até tê-la usado uma ou outra vez, como em?
-Aquele é um defenestrado.
Dando a entender que era uma pessoa, assim, como dizer? Defenestrada. Mesmo errada era a palavra exata.
Um dia, finalmente, procurei no dicionário. E aí está o Aurelião que não me deixa mentir. “Defenestração” vem do francês “Defenestration”. Substantivo feminino. Ato de atirar alguém ou algo pela janela.
Ato de atirar alguém ou algo pela janela!
Acabou a minha ignorância, mas não minha fascinação. Um ato como esse só tem nome próprio e lugar nos dicionários por alguma razão muito forte. Afinal, não existe, que eu saiba, nenhuma palavra para o ato de atirar alguém ou algo pela porta, ou escada a baixo. Por que então, defenestração?
Talvez fosse um hábito francês que caiu em desuso. Como o rapé. Um vício como o tabagismo ou as drogas, suprimido a tempo.
- Lês defenestrations. Devem ser proibidas.
- Sim, monsieur le Ministre.
- São um escândalo nacional. Ainda mais agora, com os novos prédios.
- Sim, monsieur lê Mnistre.
-Com prédios de três, quatro andares, ainda era possível. Até divertido. Mas, daí para cima vira crime. Todas as janelas do quarto andar para cima devem ter um cartaz: “Interdit de defenestrer”. Os transgressores serão multados. Os reincidentes serão presos.
Na Bastilha, o Marquês de Sade deve ter convivido com notórios defenestreurs. E a compulsão, mesmo suprimida, talvez ainda persista no homem, como persiste na sua linguagem. O mundo pode estar cheio de defenestradores latentes.
- É essa estranha vontade de jogar alguém ou algo pela janela, doutor…
- Humm, O Impulsus defenestrex de que nos fala Freud. Algo a ver com a mãe. Nada com o que se preocupar – diz o analista, afastando se da janela.
Quem entre nós nunca sentiu a compulsão de atirar alguém ou algo pela janela? A basculante foi inventada para desencorajar a defenestração. Toda a arquitetura moderna, com suas paredes externas de vidro reforçado e sem aberturas, pode ser uma reação inconsciente a esta volúpia humana, nunca totalmente dominada.
Na lua-de-mel, numa suíte matrimonial no 17º andar.
-Querida…
- Mmmm?
-Há uma coisa que preciso lhe dizer…
-Fala amor.
-Sou um defenestrador.
E a noiva, na inocência, caminha para a cama:
- Estou pronta pra experimentar tudo com você. Tudo!
Uma multidão cerca o homem que acaba de cair na calçada. Entre gemidos, ele aponta para cima e balbucia:
- Fui defenestrado…
Alguém comenta:
- Coitado. E depois ainda atiraram ele pela janela.
Agora mesmo me deu uma estranha compulsão de arrancar o papel da máquina, amassa-lo e defenestrar essa crônica. Se ela sair é porque resisti.
A morte não é triste. O triste é que a maioria das pessoas não vive o suficiente para poder dizer que teve uma vida feliz.
Estudos sobre países que proíbem o aborto demonstram que não adianta tratá-lo como crime, pois ele continua acontecendo.
Somente quando encontramos o amor, é que descobrimos o que nos faltava na vida, e com isso vemos que queremos cuidar, abraçar, amar cada vez mais sem fadigar, mesmo com erros por maior que sejam que venham a acontecer, o amor também serve para poder perdoar, entender, e se renovar pois a cada encontro ao teu lado é diferente de tudo que eu possa ter vívido, uma coisa que só eu e você vai entender, por que o nosso amor é verdadeiro, puro e gostoso de viver.
Antes do pai do sertanejo, o presidente Fernando Collor de Mello, instalar em 1990 a sofrencia no Brasil, a nossa principal música era o Pop, o mesmo dele, mas como os artistas o boicotaram e fizeram campanha contra sua candidatura, ele fechou com os sertanejos e aí o final da história todos já sabem, o sertanejo que até então era ouvido somente até às 6 horas da manhã, passou a ter o horário integral nas mídias e ser a principal música no Brasil.
Eu quero falar agora
dos homens que entraram nessa família,
Tem o Fernando marido da Esmeralda,
e o Jefferson é o meu de Brasilia,
o werllen com a Pithula,
e desse eu não esqueço,
ele agora é meu genro,
Tá bom eu sei que mereço,
Sergio marido da Sirlene,
que sorri o tempo inteiro,
Fabio é o da Sabrina,
que mora no Rio de Janeiro,
Augusto padrasto da karla
gente boa desde o inicio
a Karla também tem marido
e seu nome é Fabrycio,
Nilza filha do Vicente,
também faz parte da historia,
seu marido é o Marcelo,
se não me falha a memoria,
agora acabaram os homens
que entraram eu vos digo,
a não ser que eu volte
para um desses amores antigo,
Sou muito boa de rima,
e linda de coração,
mas falem isso para o jefferson
deixar de ser vacilão,
aos homens dessa família
um recado eu passo agora,
Brasilia, Marataízes, Rio
e Juiz de Fora,
respeito é bom e eu gosto,
ouça bem o que eu lhe digo
se maltratar essas mulheres,
não vai ser mais meu amigo,
peço a Deus que proteja,
essa família por inteiro,
de Minas ao Espirito Santo
Brasilia e Rio de Janeiro.
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