Água
O Destino dos Lúcidos
O destino dos lúcidos é carregar o peso da verdade
como quem leva água num vaso rachado:
sabendo que, a cada passo, algo se perde,
e mesmo assim caminhando.
Ver além dos olhos é uma ferida secreta,
uma lâmina de luz que sangra devagar,
enquanto a maioria adormece embalada
pelo suave consolo da ilusão.
Os lúcidos atravessam cidades silenciosas,
templos abandonados, desertos sem nome.
Carregam nos ombros o que não pode ser dito
e nos olhos o que o mundo se recusa a ver.
Por vezes, desejam também dormir —
mas a lucidez é uma chama que não se apaga:
ela arde nos ossos,
ela queima no coração,
ela sussurra entre os passos:
“Segue…”
Pois o que vê não pode fingir que é cego,
e o que sabe não pode regressar à ignorância
sem rasgar a própria alma.
O destino dos lúcidos é ser ponte entre mundos,
eco entre silêncios,
voz entre os adormecidos
e chama acesa
nas noites sem estrelas.
Mesmo em meio a tanta água e parecendo preso no oceano
Você veio e me deu a mão
Me resgatou e me ensinou o que significa um amor de verdade e isso já me completa por inteiro
Te amar pra mim é pouco, por que o que eu sinto por parece ser maior
Posso ser eu mesmo sem me preocupar e mostrar o que eu sinto, você é perfeita em cada detalhe e me completa minha vida
Amo te demais
Um dia, acordei bem cedo e fui à praia. O mar estava calmo e sem ondas. Caminhei pela beira da água. Enquanto caminhava, sentia a brisa da manhã e o som da água se movendo sob meus pés descalços. Olhei para o horizonte da manhã e vi o sol nascendo como se anunciasse que o dia seria lindo, com sol no céu. É verão. Algumas aves marinhas estão voando. A vida tem voz e forma, e sinto o cheiro da liberdade. A vida é o que absorvemos de tudo que encanta os olhos a ponto de transformá-lo em poema.
Verão de 1995.
Não é possível agarrar a água
Mas ela está dentro do solo
Não é possível tocar o fogo
Mas ele está dentro da árvore
Não é possível segurar o vento
Mas ele repousa sobre a pedra
Se os deixar em paz existirão em todo lugar
A luz fraca e azul
Me faz suspirar
Minha explicação branca
Se tornou neve e lágrimas
Não fui capaz de deixá-las cair
Então as escondi
Apesar de saber que se formaram novamente
Sou um tolo
Que não ousa derramar uma única lágrima
- Palavras do Coração
MÃE
A água é pura, e a mão, cura.
Olhando para o céu, eu digo: “Glória a Deus!”
E com os pés na terra, clamo ao alto:
“Ó meu Pai, abençoai todas as mães…”
Simplesmente porque elas são santas sem véu, rainhas sem trono,
Majestosas, divinas, lindas!
Parabéns para mim, que sou.
Para ela, que foi.
Para vocês, que são e/ou serão.
E para todas as mães deste mundo.
Parabéns pra você, guerreira,
Elo divino — pelo seu dia, que são todos os dias!
Yonne Moreno
Coração quente experimentado
na liberdade de pássaro no banhado
em água muito fria e espalhado
pelo Rio Urussanga que ainda hei
de ver completamente resgatado.
O meu sutil nome é teimosia
e o meu sobrenome é insistência
tecida pelas mãos do redeiro,
assim se escreve a poesia
para afastar a dor no meu peito.
Batizada pela pesca artesanal
feita com toda a maior paciência
muito antes do raiar de qualquer dia:
a força, a oração e a resiliência
sobre as correntes do tempo.
Não para imitar a lenda,
mas por orgulho e emblema,
quando voltar a encontrar
de novo o Rio Urussanga:
quero ver a minha imagem real
refletida na água cristalina da existência.
Tenho Lirios
Tenho Lírios nos olhos,
da água ... Os Lindos delírios
e algumas orquídeas
Sobre a mão
Qualquer dia
Uma borboleta
Pousa no meu jardim ou
Talvez nas rosas
Que floresceram
em meu coração.
A luz é forte porque o pequeno tornou-se grande e especial, que esse dia seja como a água que sustenta as plantas na natureza, e você cria saudades nos braços familiar... Feliz aniversário Meu motivo de viver.
Minha raça é nordestina
meu sustento vem do chão
minha água é cristalina
da fonte do ribeirão
quem vê de longe não imagina
que essa cor de azul piscina
vem do céu do meu sertão.
“Quem dera se toda sede fosse aplacada com água. Aos sedentos por poder, vingança e ódio, o único cálice capaz de saciá-los é o de sangue.”
O espírito, quando exausto, torna-se um rio sem correnteza. E que água parada pode saciar a sede alheia? É duro estender as mãos aos outros quando a própria alma carrega o peso dos oceanos...
Eu moro lá.
Sou filha da Mãe d'água,
nascida do recanto mineiro,
criada no cheiro de manga madura,
com o sol costurado na pele.
Lá, o tempo dança diferente,
com ginga de feira e reza de esquina.
É onde a saudade passa o café devagar
e o vento sussurra histórias antigas.
Eu levo no peito um pedaço de céu,
um cheiro de chuva quente na terra,
a risada que brota sem razão,
e o silêncio de quem sente demais.
O mundo me chama —
mas a alma resiste,
fica um tanto presa
nos pés descalços da infância,
na areia que não sai da memória.
Mas quem mora lá sabe:
a gente nunca sai por completo.
O coração fica — pendurado
numa rede qualquer de fim de tarde.
E quando me perguntarem de onde sou, vou dizer com um sorriso que entrega tudo:
"Eu moro lá... sou filha da Mãe d'água."
Quebrei-me em cacos e fiquei no pó, sedenta da água da vida que só Deus pode dar.
Peço que Ele me molde como barro, transformando-me em um vaso novo, delicadamente esculpido em suas mãos.
Em profunda busca interior,
procuro me conhecer verdadeiramente, encontrar o sentido e o propósito da minha existência.
Percebo que, por muito tempo,
me doei aos outros para evitar
olhar para minhas próprias dores,
para o meu verdadeiro eu.
Dentro de mim arde uma necessidade, não de religiosidade vazia, mas de espiritualidade viva,
que transcende a matéria e
me aprofunda em Cristo.
Recomeço
É verdade...
Uma hora, a água vai secar
E o leite esfriar, o moinho vai parar
O vento não vai soprar
A ferida vai sarar, os abraços vão se acabar.
Mas, uma hora, tudo isso vai passar
O coração palpitar, o leite esquentar
O vento vai voltar, os abraços, recomeçar
E a ferida?
Essa ninguém quer saber,
Deixa pra lá...
Uma hora, o que era importante
Nada mais será;
Uma hora, o seu beijo falta não fará
Um sorriso acabará, mas outro nascerá...
Uma hora, tudo cansa, você descansa
E, logo, tão novamente,
Cansará, mesmo cansado
Assim é o coração,
Ora cansa
Ora está apaixonado...
Tudo é movimento
a água vira vapor,
vira gelo que espera,
vira rio que leva e lava,
vira chuva que cai e rega.
tudo é transformação.
fases,
estados,
o mesmo corpo em transição.
a matéria muda —
não se perde,
se refaz.
a essência escorre
pra nunca mais
ser igual.
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