Agradecimento aos Mestres de Direito
"A liberdade de escolha é um direito de todos, mas só alguns a exercem com elegância."
(Honorè de Balzac)
Liberdade para amar, para buscar aquilo que se quer, sempre com carinho, parcimônia, cuidado e empatia.
Ah, a tal empatia!!! Colocar-se no lugar dos outros, procurar entender, buscar aprimorar conjecturas sobre o sentimento alheio para não errar e transformar assertivas em decepções.
O que falar da parcimônia? Moderação é um tempero imprescindível, um antídoto para curar a afoiteza dos que se jogam da ponte em direção ao rio, sem antes tomar conhecimento de sua profundidade. Quem ignora o comedimento está fadado ao sofrimento desnecessário e ao sentimento de vilipêndio.
Não ria de alguém, por ela ser diferente de você, assim você dará a ela o direito de rir de você por não ser igual a ela.
BRIGANDO COM DEUS
Ainda que infrutuosas convicções incitem o meu mísero direito de gente, eu não exigirei mais de Deus todas as explicações que me foram omitidas desde quando fui arrancado do calmoso útero que me cobria e arremessado, inexoravelmente, ao labirinto ilógico desse fadário universo de venturas.
Eu sou sem pedir para ser, e mesmo carregando o indesejável estorvo da incoerência que veio pregada comigo, quero, inexplicavelmente, continuar sendo quem eu nunca saberei se fui. Sou um gerúndio de reticências funambulando descalçado com a razão ignorada que herdei.
Sou um sujeito assim... Aleatoriamente à toa. Sem motivo algum para ser. Pois se o tenho, não conheço, e ao desconhecê-lo torno-me um estranho insignificante de mim mesmo. Submisso a passiva incapacidade de prever a minha sina, sigo buscando desatinadamente o meu tino. Mesmo sem saber se o tenho.
O meu destino vestia-se de casualidades intempestivas para ludibriar que minhas atitudes mudariam o meu futuro, entretanto nunca fora nada senão, parte da estúpida necessidade humana de acreditar que tudo seria em conseqüência de minhas nobres decisões. Mas, deixando um pouco de lado as crenças dos desesperados, que por defesa vital nos cega, ainda consigo enxergar com a sobriedade desapontada de um descrente que, o futuro da minha vida sempre independeu das minhas escolhas. Meus amanhãs são ignotos de mim, assim como todos os meus anelos são subservientes aos planos que não seguem sequer os meus roteiros. Sou um fantoche com asas que não voa. Aprisionado numa grande interrogação invisível que não responde as minhas perguntas por preces. Sou impotente, oco e não carrego sequer, a minha própria razão. Sou escravo de uma entidade onipresente que jamais encontrei, curvado aos intermitentes equívocos da sua soberana onisciência que – nem ao menos – posso contestar.
Biologicamente, até que com rara racionalmente, explicam de onde eu vim. O que de maneira geral, não elucida muita coisa. Tampouco minora essa minha totalmente tola falta de rumo: como se o bastante fosse suficientemente vital, batizaram a minha carne com um nome, deram-me um coração de vidro trincado, um espírito que nunca vi e privaram-me do meu significado de haver... Afora a certeza de um indesviável desfecho, que ainda rogo a misericordiosa reputação do tal criador para que procrastine de encontrar.
Ainda assim, ao revés de toda lucidez e contradizendo qualquer sobriedade, eu não reivindicarei mais de Deus as justas justificativas que ele me deve. Pois, atrelado aos acaso do descaso, trilho o meu caminho por pura intuição, oscilando entre passadas alargadas da certeza inexistente, com pegadas hesitantes de medo, tropeçando nas incertezas que me inibem de ir adiante ou anelante entusiasmo quando quero andar ligeiro. Porque, permeio a toda insensatez que torna a vida ilogicamente incoerente, também persistem irracionais significados que a fazem prazenteira o bastante para vivê-la sem buscar a racionalidade que não existe em existir.
Você tem o direito de falar o que pensa, mas não tem o direito de julgar quem não conhece. Não se ache superior, seja! Para isso você terá que ser no mínimo um pouco INTELIGENTE. Se não souber usar o DIPLOMA que a vida lhe ensina, de nada lhe servirá o DIPLOMA obtido em um curso superior. Não existe cursos para humildade e sensatez.
Todos tem o direito de construir um amor, de amarem e serem amados incondicionalmente, mas ninguém tem o direito de destruir um.
Ponhamos a lei abaixo do nosso pé direito, pisemos nela, freando-a! De nossa vontade fizemos um acelerador, e pisamos fundo com o mesmo pé!
Tudo parece confuso
As coisas vão ficando sem rumo
Já nem sei direito o que faço
Não sei se fico ou se sumo
Tudo está tão desigual
Não tenho controle algum
De repente as coisas desandam
Amigos? Não tenho nenhum
As pessoas se afastam do nada
Elas buscam quem tenha mais bens
Não precisam da tua amizade
Só basta dizer o que tens
E assim tudo vai se perdendo
Os princípios, as coisas do bem
Tudo vai decaindo e morrendo
Me amedronta pensar no que vem
Se agora vivemos assim
Tenho medo do futuro do mundo
Sem amor, sem paz, esperança
Mundo louco, sem todos, sem tudo
Não temos o direito de nos anular e nem de anular o próxmo: ambos são crimes do mesmo grau. Ou seja, um verdadeiro atentado ao espírito.
Você não cuidou direito, não cultivou, não regou, deixou apenas para a chuva e o sol fazerem a parte deles mas, você não fez a sua e o solo perdeu os nutrientes. As ervas daninhas cresceram e a plantação foi se debilitando com o tempo até morrer.
A sensação da perda é terrível. Mas, disso tudo se tira a lição:
É preciso cuidar, regar, cultivar e eliminar as "ervas daninhas" para não perder!
18/01/2012
Todo mundo vai embora. Mas às vezes você tem o direito de ir também. Então, foi isso que eu fiz. Resolvi ir embora para sempre daquilo e dele.
E ele me beijou algumas vezes, com direito de música de fundo. Mas eu não tava nem aí para a música que tocava ao fundo. Eu estava muito aí para ele. Para ser dele. Para tentar entender que eu não conseguia. E ele colocava sua mão em volta de mim e eu só queria saber os motivos para que ele gostasse de mim. E ele ria. E na verdade, eu ri também. Sem medo algum que ele fosse embora, porque eu sabia, não iria embora naquela hora. Poderia ir embora depois, ou meses depois, mas não naquele momento.
Você até pode se dar o direito de me ignorar, mas não lhe darei mais minha permissão, não serei complacente.
A ordem que faz progredir, é a mesma que nos garante total autonomia no direito de sermos nós as diretrizes da organização pouco impessoal dessa sociedade de baixo caráter e de grande utopia, essa que deixa claro que nunca estará tão mais claro do que já está, as inegáveis consequências da suja e intolerante irracionalidade de alguns homens
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