Agradecimento a Pessoa Amada

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Tentar se afastar da pessoa amada é como tentar se afogar. Você decide fugir da vida, pulando na água, mas vai contra a natureza não buscar o ar. Seu corpo clama por oxigênio; sua mente insiste que você precisa de ar. Então você acaba subindo à superfície, arfando, incapaz de negar a si mesma essa necessidade básica de ar. De amor. De desejo ardente.

AME a ponto de chorar a ausência da pessoa amada

AME-SE a tempo de não perder a mesma pessoa

O AMOR tem seus traços!

A verdadeira definição do amor está na pessoa amada.

A solidão nada mais é
Do que o amor,
Sem a pessoa amada.

A saudade é um laço transparente onde vemos constantemente o rosto da pessoa amada.

O sofrer por amor se traduz no desconhecer a pessoa amada.

Não há liberdade melhor, que a liberdade de se estar preso nos braços da pessoa amada.

Quando se está amando, um de seus sonhos passa a ser ver a pessoa amada feliz e realizada.

Amar verdadeiramente é querer o bem da pessoa amada, mesmo que isso signifique deixá-la ir.

Homenagem a uma pessoa amada, com suspeita do mal de Alzheimer

EU NÃO QUERIA ME SENTIR ASSIM


Eu não queria me sentir assim,
mas a vida as vezes me decepciona
e eu não consigo controlar
as lágrimas que lavam o meu rosto,
por uma tristeza que chega
de mansinho e bem devagar

Eu não queria me sentir assim
com a voz presa na garganta,
sem conseguir pronunciar uma palavra,
quando te olho ali na minha frente
e sei que tu não mais estas.

Eu não queria me sentir assim,
ao ver-te pisando no vazio
do silencio de tua alma, agora triste.
Olho nos teus olhos e não te vejo.
Não és mais tu, ali na minha frente

Eu não queria me sentir assim,
quando, numa busca insana, te procuro
na escuridão de teus esconderijos
e sei que nem mesmo tu consegues te encontrar

Eu não queria me sentir assim
ante a minha impotência de poder te ajudar,
sabendo que o caminho por onde andas
não tem volta e cada vez mais, distante estarás

Eu não queria me sentir assim
frente a angustia de saber-te quase inerte,
vivendo num mundo onde eu não posso entrar.
E tu, ali na minha frente, não mais estás.

Eu não queria me sentir assim
carregando essa saudade antecipada,
de tua ausência presente em minha estrada
quando você já não reclama mais de nada

Eu não queria me sentir assim

Desamor é falta. Falta de interesse na pessoa amada. Falta de significado na relação, “vulgo” indiferença. Desamor é falta de amor. Falta de sentimentos nobres. Falta de carinho. É onde deveria ter muito amor, mas não tem.

Amar é buscar todo dia aperfeiçoa-se a pessoa amada.

Amar é admirar a pessoa amada, é fazer-se presente a cada momento, é se dar por inteiro. Amar é embriagar-se de felicidade.

Não é,
não foi
e nunca deixará de ser
minha pessoa amada.
Que não deixou
o amor florescer.
E quem sabe deixou,
o seu conto de fadas viver.

Eis a mulher amada! Seja ela o princípio e o fim de todas as coisas.

Inserida por scaleno

E é então que esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas.

Vinicius de Moraes

Nota: Trecho de "O amor por entre o verde" do livro Para Viver um Grande Amor

Inserida por relendo

Já fui julgada
até crucificada.
Já fui enaltecida
e muito amada.
Já fui certa e errada.
Já julguei e condenei.
Me arrependi e me desculpei.
Já fiz de tudo um pouco
porque meu verbo é solto.
Se sinto, preciso falar,
se me incomoda
tenho que questionar.
Mal interpretada costumo ser
mas o que posso fazer
quando preciso dizer
o que vai dentro do meu coração
e bole com a minha emoção.
Já fui injusta com quem não deveria ser
e cruel com quem fez por merecer.
Já fui bondosa e companheira.
Já fui até a enfermeira
de vidas que desabavam.
Já fui bombas que estouravam
em meio a guerras devastadoras.
Já fui a doutora que curou
um coração que se feriu por amor.
Já fui a personagem esquecida
e a atriz principal.
Já fui recatada e imoral.
Já fui alguém que o vento levou
e que trouxe, de volta, por um favor.
Já acertei e errei
adoeci e me curei.
Já pedi e implorei.
Já cedi, vendi e dei.
Já me culpei e me torturei
por tantas coisas que nem sei.
Já corri muito atrás
mas era longe demais
e não consegui chegar.
Já rasguei lembranças
que não prestavam mais.
Já remexi o lixo para achá-las
e de volta, na gaveta, colocá-las.
Já fiz de tudo um pouco
afinal sou normal,
só não posso revelar
o etc e tal.
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Inserida por oliveiraquel

Nossa Senhora
Das coisas impossíveis que procuramos em vão,

Vem soleníssima,
Soleníssima e cheia
De uma oculta vontade de soluçar,
Talvez porque a alma é grande e a vida pequena,
E todos os gestos não saem do nosso corpo,
E só alcançamos onde o nosso braço chega,
E só vemos até onde chega o nosso olhar.

Vem, dolorosa,
Mater-Dolorosa das Angústias dos Tímidos,
Turris-Eburnea das Tristezas dos Desprezados.
Mão fresca sobre a testa em febre dos Humildes.
Sabor de água sobre os lábios secos dos Cansados.

Vem, lá do fundo
Do horizonte lívido,
Vem e arranca-me
Do solo de angústia e de inutilidade
Onde vicejo.
Apanha-me do meu solo, malmequer esquecido,
Folha a folha lê em mim não sei que sina
E desfolha-me para teu agrado,
Para teu agrado silencioso e fresco.

Vem sobre os mares,
Sobre os mares maiores,
Sobre os mares sem horizontes precisos,
Vem e passa a mão pelo dorso da fera,
E acalma-o misteriosamente,
Ó domadora hipnótica das coisas que se agitam muito!

Vem, cuidadosa,
Vem, maternal,
Pé ante pé enfermeira antiquíssima, que te sentaste
À cabeceira dos deuses das fés já perdidas,
E que viste nascer Jeová e Júpiter,
E sorriste porque tudo te é falso e inútil.

Vem, Noite silenciosa e extática,
Vem envolver na noite manto branco
O meu coração...
Serenamente como uma brisa na tarde leve,
Tranquilamente com um gesto materno afagando.
Com as estrelas luzindo nas tuas mãos
E a lua máscara misteriosa sobre a tua face.
Todos os sons soam de outra maneira
Quando tu vens.
Quando tu entras baixam todas as vozes,
Ninguém te vê entrar.
Ninguém sabe quando entraste,
Senão de repente, vendo que tudo se recolhe,
Que tudo perde as arestas e as cores,
E que no alto céu ainda claramente azul
Já crescente nítido, ou círculo branco, ou mera luz nova que vem,

A lua começa a ser real.

O zero é a maior metáfora. O infinito a maior analogia. A existência o maior símbolo.

Manda quem não sente. Vence quem pensa só o que precisa para vencer.