Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
Falamos que aquilo é amor, mas em nosso coração sabemos que não passa da mais louca obsessão, somos obcecados.
Muitas vezes ficamos presos à vontade do outro não à nossa,
E isso nunca será amor.
" De certo modo prefiro ser odiado, ja que o amor de hoje em dia esta tão falso. Pelo menos o odiar é um sentimento verdadeiro." ( Prz-M )
De fato! Qualquer besteira provoca-me sorrisos, mas empatia, amizade, cumplicidade, amor... isso é para muito poucos.
A cerimônia do casamento é pouco para deixar as coisas sempre claras. O amor, todos sabemos, não pode ser oficializado
O primeiro amor jamais será ex-primeiro amor, porque chegou com o privilégio de ser eternamente o primeiro.
A praia abandonada recomeça
logo que o mar se vai, a desejá-lo:
é como o nosso amor, somente embalo
enquanto não é mais que uma promessa...
Mas se na praia a onda se espedaça,
há logo nostalgia duma flor
que ali devia estar para compor
a vaga em seu rumor de fim de raça.
Bruscos e doloridos, refulgimos
no silêncio de morte que nos tolhe,
como entre o mar e a praia um longo molhe
de súbito surgido à flor dos limos.
E deste amor difícil só nasceu
desencanto na curva do teu céu.
Ó vida, malvada que não me faz-me ver, que não me faz-me sentir. Uma vida plena cheia de amor, de carinhos e carências.... Ó vida de tiranias e ilusões que deludem a vida e os corações.
Se se morre de amor! — Não, não se morre,
Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n'alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve, e no que vê prazer alcança!
Simpáticas feições, cintura breve,
Graciosa postura, porte airoso,
Uma fita, uma flor entre os cabelos,
Um quê mal definido, acaso podem
Num engano d'amor arrebatar-nos.
Mas isso amor não é; isso é delírio,
Devaneio, ilusão, que se esvaece
Ao som final da orquestra, ao derradeiro
Clarão, que as luzes no morrer despedem:
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D'amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração — abertos
Ao grande, ao belo; é ser capaz d'extremos,
D'altas virtudes, té capaz de crimes!
Compr'ender o infinito, a imensidade,
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D'aves, flores, murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
Fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!
Amar, e não saber, não ter coragem
Para dizer que amor que em nós sentimos;
Temer qu'olhos profanos nos devassem
O templo, onde a melhor porção da vida
Se concentra; onde avaros recatamos
Essa fonte de amor, esses tesouros
Inesgotáveis, d'ilusões floridas;
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compr'ender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!
Se tal paixão porém enfim transborda,
Se tem na terra o galardão devido
Em recíproco afeto; e unidas, uma,
Dois seres, duas vidas se procuram,
Entendem-se, confundem-se e penetram
Juntas — em puro céu d'êxtases puros:
Se logo a mão do fado as torna estranhas,
Se os duplica e separa, quando unidos
A mesma vida circulava em ambos;
Que será do que fica, e do que longe
Serve às borrascas de ludíbrio e escárnio?
Pode o raio num píncaro caindo,
Torná-lo dois, e o mar correr entre ambos;
Pode rachar o tronco levantado
E dois cimos depois verem-se erguidos,
Sinais mostrando da aliança antiga;
Dois corações porém, que juntos batem,
Que juntos vivem, — se os separam, morrem;
Ou se entre o próprio estrago inda vegetam,
Se aparência de vida, em mal, conservam,
Ânsias cruas resumem do proscrito,
Que busca achar no berço a sepultura!
Esse, que sobrevive à própria ruína,
Ao seu viver do coração, — às gratas
Ilusões, quando em leito solitário,
Entre as sombras da noite, em larga insônia,
Devaneando, a futurar venturas,
Mostra-se e brinca a apetecida imagem;
Esse, que à dor tamanha não sucumbe,
Inveja a quem na sepultura encontra
Dos males seus o desejado termo!
Como alguém consegue aprender sem estudar, estudar sem prazer, sentir prazer sem amor e se cansar do prazer do amor de estudar aprendendo? Como? Como? Como? Como?
FOFOCA
Faladores
Oprimem
Felicidade
Originalidade
Camaradagem
Amor
(Anagrama dedicado a todos os fofoqueiros e fofoqueiras de plantão... Gente má, que, de maneira irresponsável e patológica, se diverte causando grande estrago - por vezes até irreparáveis - à vida das pessoas. Saiba você o óbvio, que se alguém fala mal de alguém pra você, com certeza também vai falar mal de você pra outra pessoa. Se afaste de gente fofoqueira, pessoas assim, quando isoladas, pouco ou nenhum mal podem fazer.Não esqueça de uma coisa: Fofoca é coisa de pessoas que têm a vida mal resolvida e veem em outros seus próprios problemas.)
Um amor vai curando o outro,
até que a gente encontre um
que não machuque.
que não maltrate,
e que não deixe o próximo existir.
