Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
O 1 Adeus
O 1 Adeus pode ser o fim de uma etapa...
mas pode ser o inicio de uma jornada...
Nem sempre o fim e' a direcao da boracha ou do escuro,
Apenas permita que a boracha e o escuro sejam a luz da sua etapa.
Querido adeus
Ver-te partir, fatal como o morrer,
Pensei que em pranto e dor eu me afogaria,
Num drama intenso que faria tremer,
Mas jamais em versos a ti dedicaria.
Não nego, a dor veio, sim, chegou,
Menor, porém, do que em sonhos previa.
Findou-se e o coração sequer notou,
Menos te amei do que eu mesma dizia.
Dei-me por completo, sem hesitar,
Mas não a ti, e sim à visão que criei,
Dotei-te de virtudes, sem notar,
Que tuas reais cores, a ver me neguei.
Querido, chamá-lo assim te irrita, sei bem,
Apenas refletir sobre o sentir é meu desejo.
Raiva? Saudade? Nada em mim retém,
Grande paz em tua partida eu vejo.
O adeus, precisa ser dito?
S em vontade de seguir em frente
U m dia de cada vez eu tentando existir
I ndependente do que eu faça, não vejo saída
C ada dia de existência parece uma eternidade
I sso é muito doloroso, difícil suportar
D espedidas doem, as vezes temos que dizer adeus
I nfelizmente para alguns essa é minha hora
O brigado por tudo.
Poema: Adeus e Esperança
Em cada canto, teu reflexo
Em cada canto, teu reflexo a bailar,
Em cada brisa, teu cheiro a me embalar.
Mas a doença, cruel e implacável,
Nos separa, amor, em um adeus inacabável.
Nosso refúgio, onde a felicidade reinou,
Agora ecoa um silêncio profundo e embargado.
Em cada esquina, uma lembrança que nos envolveu,
Em cada beijo, um sonho que se desvaneceu.
Minha amada, em ti encontrei meu porto seguro,
Minha razão de viver, meu eterno tesouro.
Mas a vida, injusta, nos coloca à prova,
E a dor me consome, como um rio em desova.
Que encontres um novo amor, tão puro e intenso,
Que te faça sorrir e te tire da tristeza.
Que a vida te presenteie com uma nova canção,
E que a felicidade te envolva, em cada estação.
Eu te amarei por toda a eternidade,
E em meu coração, teu nome estará gravado.
Que Deus te abençoe e te proteja, minha amada,
E que a vida te traga tudo aquilo que desejas.
Adeus
Onze anos luta e como todos sabemos uma hora quem sempre luta também tem quer perder, onze anos sendo forte e apanhado caindo levantando, colocando mas caras e dizendo que está tudo bem, ajudando ou outros sempre sorrindo onze anos colocando uma máscara que hoje não me cabe mais, o peso dessa máscara já não me convém onze anos apanhando e dizendo é só uma fase ruim uma fase que nunca chega ao fim mas talvez esse seja o fim deixar as máscaras cair e dizer não sou tão forte como imaginei não sou tão resiliente como pensei a dor vem e vai mas toda vez que volta me destrói e a sensação diferente física e emocionalmente onze anos quem suporta tampo tempo assim sem colo sem um ombro amigo o sentimento é de estar de pé em frente a um abismo sem coragem de pular mas na esperança da terra em baixo dos pés desbancar e por fim em todos esses onze anos tenho raiva de mim mesmo por não ter a coragem de pular no abismo pois é até uma ironia se sentir abandonado por Deus e ter que aguardar algo divino pra por fim nisso tudo.
"Só o que peço é que você diga adeus a cada pessoa que lhe foi importante, cada pessoa que lhe ajudou, cada pessoa que você amou..."
O memorial do adeus
Um memorial aos sentimentos a que nunca demos nomes, filhos negligenciados dos nossos corações. Um memorial às histórias jamais contadas e às palavras nunca ditas, às vidas não vividas, às paixões não correspondidas, aos amores perdidos, ao que nunca foi, mas poderia ter sido. Um memorial ao sangue, ao suor e à lágrima não derramados; ao silêncio, às possibilidades esquecidas. Um memorial a todas as perguntas que ficaram na garganta, ao que ficou oculto, ao que jamais ganhou forma, mas ressoou nas profundezas do desejo e da imaginação. E, finalmente, um memorial ao potencial inacabado, às narrativas não escritas, que pulsaram, por um instante, no coração de quem ousou sonhar,
mas nunca realizar.
Só falei do tempo
Não sabia que era adeus,
Nem mesmo despedida,
Como quase nunca se sabe,
O adeus nunca te avisa.
Então falei só sobre o tempo,
Do dia da chuva de vento.
Só falei sobre o tempo,
Do ocupado momento.
Falei e falei do tempo,
De como o tempo passa.
Apontei as nuvens do tempo
Da janela da sua casa.
Não sabia que era adeus,
Não sabia que era despedida,
Então falei o de sempre
Como sempre a gente fazia
Falei do tempo todo o tempo,
Não lembrei de me desculpar
Pela caneca que quebrei
E por tanto te fazer chorar.
Hoje, falar do tempo dá saudade,
Fantasias da minha idade.
Deveríamos, sim, ser imortais,
Para que nunca houvesse adeus de verdade.
Adeus
Essa é pra você que me teve:
Quando queria,
No dia em que a solidao batia,
Quando a saudade cristalizava,
Quando a carência não ia embora.
Eu sedia,
Tinha sede do seu amor,
Me submetia a tal situação pra me sentir acolhida, vista.
Julgava errado te encontrar,
Mas quanto menos "eu queria"
Mais o ciclo, se repetia.
Repetia porque eu permitia,
Que foda ter viciado em algo
Que me trazia tanta melancolia.
Aquela ressaca moral quando eu da sua casa, partia.
E quando na minha solitude eu entrava.
Percebia mais uma vez,
Que tinha sucumbido ao fracasso.
Tentei diversas vezes dizer chega,
Não quero mais,
O seu muito é, muito pouco.
Não quero mais estar na sua história,
Sou suficiente.
Mas só, tentativas em vão.
Até o dia que percebi,
Que tu, mudou.
Estava seguindo o seu roteiro.
Por incrível que pareça, me doeu.
Da minha parte, ainda existiam expectativas.
Que tapa na cara...
Logo, aquela visita trouxe a direção.
Da qual ansiava fortemente.
Esperava que a despedida
Aquela que demarca o fim,
Era o momentos de dizer coisas bonitas e agradecer.
Quando na verdade, simplesmente virar minhas costas enquanto tu dormia,
Já disse mais do que qualquer Adeus.
O seu Carnaval.
No compasso da vida, um ano se foi,
Desde que o adeus à mamãe, doeu tão fundo em mim.
Entre o brilho do Carnaval, ecoam lembranças,
Das passadas de samba, nos tempos de bonança.
Não deixe o samba morrer, ela sempre dizia,
Na cadência dos passos, sua alma fluía.
Retalhos de cetim, na avenida a bailar,
Sua presença viva, em cada sorriso a brilhar.
Um ano se passou, desde que ela partiu,
Mas ainda é difícil, sentir que ela sumiu.
Recebi as chaves do meu apartamento, um novo lar,
Mas na casa dela, meu coração ainda a procurar.
Por trás do sorriso, uma dor silenciosa,
Mas uma rede de amor, tão calorosa.
Família, amigos e trabalho, um abraço constante,
Que me sustenta e me ergue, mesmo diante da dor flagrante.
Neste poema, minha mamãe vive, eterna inspiração,
No ritmo do samba, na batida do coração.
Um ano se passou, desde que ela partiu,
Mas seu amor, sua força, em mim nunca se extinguiu
A despedida que ninguém deseja
A despedida que ninguém deseja, um amargo sabor,
Quando o adeus chega sem aviso, sem chance de redenção.
É a separação que dilacera corações com sua dor,
Deixando marcas profundas na alma, sem compaixão.
É a despedida sem tempo para dizer o último adeus,
O vazio que se instala, a saudade que não tem fim.
São palavras não ditas, abraços não dados, suspiros no breu,
E a sensação de que o tempo foi cruel e mesquinho assim.
A despedida que ninguém deseja é um fardo pesado a carregar,
Uma cicatriz na história, um ponto final sem conclusão.
É o eco da voz amada que já não se pode escutar,
E a sensação de que algo precioso se perdeu em vão.
Mas na despedida indesejada também há espaço para a lembrança,
Para o amor que permanece, mesmo diante da separação.
E nas memórias e no afeto, mesmo na ausência da esperança,
Encontramos forças para seguir adiante, em busca de uma nova canção.
Chegou o momento de dizer adeus,
À amizade que foi tão intensa,
Que aqueceu nossos corações,
E fez brilhar nossos dias.
Foram risos, lágrimas, cumplicidade,
Momentos que jamais esquecerei,
Pois em cada abraço, em cada conversa,
Encontrei um pedaço de mim.
Mas o tempo nos leva por caminhos distintos,
E a vida nos chama para novas jornadas.
É hora de seguir em frente, com gratidão,
Por tudo que compartilhamos nessa amizade.
Guardarei cada lembrança com carinho,
E levarei conosco as lições e os sorrisos.
A despedida é apenas um até logo,
Pois no coração, a amizade sempre existirá.
Que a distância não apague nossa conexão,
Pois a amizade verdadeira transcende o tempo e o espaço.
E mesmo longe, estaremos unidos pelo coração,
Guardando as lembranças que nos fizeram tão especiais.
A despedida pode ser triste, mas também é um recomeço,
Um novo capítulo se abre, cheio de possibilidades.
E quem sabe um dia nossos caminhos se cruzem novamente,
E possamos reviver os momentos que fizeram nossa amizade tão valiosa.
Quando os seus valores, as suas
convicções estão sendo
ameaçadas, não pense em ceder.
Diga adeus. Não negocie, deseje
boa sorte.
O Adeus é uma proteção do inconsciente
Nosso Transpirar-certeza, nossas ejaculações, de extensão vocal raquítica, nossos fluidos comprimidos em meros arquétipos nos tornam incapazes de sorver, com todas as suas notas e nuances, e degustar, em toda a sua corpulência, as sinfonias de tormenta, ocultas em um novo
"Olá!"
A plenitude, talvez, nos seja mortal, por isso, há que se dosar a exposição a tamanha beleza.
Bruno Velásquez Rosa
