Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
Brasil.
E agora, Brasil?
A terra rompeu,
a lama escorreu,
a natureza levou,
o povo chorou.
E agora Brasil?
e agora, você?
Que não se respeita,
que zomba do povo,
que cria e descria,
leis que a servia.
E agora, Brasil?
Estão sem mulher,
estão sem morada,
estão sem felicidade,
já não sorrir,
já não podem voltar,
dormir já não podem,
a noite esfriou,
o dia não veio,
a mudança não veio,
as leis não vieram,
não veio a utopia,
e tudo se repetiu,
e muito sumiu,
e muito acabou,
e nada mudou.
E agora, Brasil?
Se você despertasse,
se você agisse,
se você mudasse,
mas você não muda,
você é duro, Brasil!
Sozinho no escuro,
sem cavalo preto,
que fuja a galope,
você marcha Brasil,
Brasil, para onde?
(Adaptado de "José", de Carlos Drummond de Andrade)
Agarrou os braços do nativo levou-o para há beira do mar escreveu sobre a areia deu-lhe de comer, mas a nossa linguagem se confundiu no silêncio com alguém que se deslumbrava apenas por existir e não por acreditar.
Quantos anos tenho
Não sei
Um ano um dia um minuto um segundo
estou vivo
Deus não me levou
não quero que me leve
vou a pé
Nem quero que me diga onde
devagar aprendo o caminho
Não tenho presa
Aqui ta cheio de mulher
no Céu não sei
Quando você foi embora você não levou apenas parte de mim junto com você,
Você fez questão de levar minha inspiração de escrever,levou a pureza de ver beleza em tudo por mais simples que fosse.
Levou com você a emoção dos filmes,a magia dos livros,o ânimo de vida a mais.
Mas de coração eu espero que nunca lhe aconteça de alguém me prometer a mão mas nunca lhe enxugar as lagrimas com ela
A FLOR E SUAS PÉTALAS
Não seria eu a flor que sou,
Não fosse parte de mim que o vento levou!...
E levou para nunca mais voltar e outra vez formar
A beleza que existiu em mim. [A beleza natural de uma flor]!...
Mas as pétalas que o vento levou adornaram o coração de alguém
Que, na verdade, precisava da formosura de uma flor!...
Não mais tenho as pétalas que me faziam tão bela!...
Não mais tenho a beleza natural de uma flor!...
Sou um ser que o vento despedaçou, para que alguém
Encontrasse parte de mim e pudesse ser feliz!...
Sou uma flor que o vento reduziu, mas não subtraiu
A verdadeira essência do seu amor!...
Tenho vontade de ser, outra vez, “uma flor tão bela”,
Todavia... Não seria eu a flor que sou,
Não fosse parte de mim que o vento levou!...
AUTOR: Sivaldo Prates Ribeiro
DEMOCRATIZAÇÃO
A chuva que por aqui passou
Levou, repentinamente, a tísica
Que me causava dor...
Vi águas torrenciais empurrando-a
Para o fundo do mar,
Para nunca mais voltar
E suprimir o meu viver...
Agora, não mais sinto a tísica transtornar
O meu humor, reduzir o meu querer
E devorar a minha paz.
Já não me sinto ofegante ao falar
E já posso até cantar
Um belo cântico de veracidade
Democrática!...
AUTOR: Sivaldo Prates Ribeiro
Então ela me levou no ponto mais alto da cidade,
onde a vista era magnífica,
mas eu só tinha olhos para ela.
Nós nos abraçamos, nos beijamos,
sentimos um ao outro...
Ela olhou nos meus olhos
e lembrou que não podia ficar comigo,
fez-me prometer que eu entenderia isso.
Combinamos que seria sem expectativas.
Mas não combinamos que seria sem saudade...
Essa paixão derradeira, fez poeira no alto estradão, levou os frutos, contudo em teus bustos a beleza, dos montes, me externo em teus horizontes que me condiz, um apaixonado. Sempre: Um velho quem não deixo o ser, "criança" amado...
Levou consigo as petúnias que um dia se abriram e logo murcharam. Levou a neblina o pretenso braço desguarnecido de euforia e sobretudo capturou o que não foi nem inventara e tampouco fez de conta que eram contas silenciáveis. Deixou somente um fio contrastando com a erosão para não ser totalmente estéril e ouvir em sua quase declinação. “Não seja um inseto dos destinos. Foi brevíssima e dúctil a docilidade com que numa farta ironia satirizou a indumentária como um lapso mordaz. Não me sobrecarregue com adjetivos como se fossem graças disponíveis em que não mora nenhuma gramática. Nesse quase mensurável êxtase aceito que partas sem partilhar-me silêncios ou livros ou cetins. Sou dos cortes não cerzidos mas polidos pela simbologia pelo gesto isento de tragédia. Sou uma concepção atípica um cajado sem declínios”
És a experiencia mais fantastica que ja me ocorreu, me levou do céu ao inferno, enxergar o Sol e a Lua, viver verdade e mentira, risos e ira.
sucesso é atingir um objetivo, felicidade é o prazer de percorrer as curvas do caminho que te levou a este.
