Adeus Meu Amor
Minha vida é lazer, 
eu não preciso de promessas muito menos de você.
Agora tú me viu e entendeu a verdade,
Viu que meu sobrenome é a tua felicidade.
Não importa se foi maldade,
Tú me deixou pra depois,
O final da sua saudade termina com 1522.
Não me liga agora tô ocupado e não posso atender,
Perdi meu tempo me humilhando, 
Buscando encontrar você.
Numa esquina por aí tomara que não me cruze,
Não chora, minha opinião não há quem mude.
Ai que o jogo vira, pede desculpas agora quer voltar,
Tô fazendo o que me disse, perdendo tentando me encontrar.
bebendo e me dopando, ando menos neurado,
Tentando botar fim naqueles velhos hábitos. 
Se não acreditou no amor, agora vai sentir a dor,
Daquele que dava a vida pela sua e tú abandonou.
Se deixou levar pelos contos dos falador,
Que sugaram nossa paz e mataram o nosso amor.
Eu trocaria a paz do mundo pelas nossas guerras,
Trocaria dias de praia por dias embaixo das cobertas.
Seria o marido, o amante perfeito o pai do seu Hugo,
Mas tú plantou o amor e não ficou pra colher o fruto.
Se ligou na correria, o amor e um jogo não e simpatia,
Não atura covardia, no game tem choro e alegria.
Só plante se for colher, é melhor,
ou vai deixar outra colher o fruto do seu suor?
Saudosa saudade
antes de vos ides embora,
de fechar a porta para nunca mais voltar,
peço-te, pela última vez,
permuta-me. 
se te amo, sou mar,
mar de sentimento e emoção,
intrínseco em ti
enlaço-me cada vez mais no seu eu.
sei que pouco fui suficiente,
ou que pouco presente eu fui,
mas te peço, pela última vez,
seja mais de mim.
Não fujas para as orações,
ou desdenhe um futuro sem mim,
não recorra aos banais vicios que acercam-te,
eu sou o que precisas, o que teu coração pede.
deixe seu coração falar, 
se é o que queres, que parta
parta para bem longe,
longe o suficiente para que nossa história não sobreviva.
Saudades
Aquilo que julguei imensurável
Coube no beijo de despedida
Aquilo que julguei interminável
Reflito se houve um ponto de partida
Você bateu a porta do quarto 
Eu quis bater meus lábios nos seus
Você fugiu sem deixar rastros
E o que sobra é o beijo de Adeus
Eu vou ter saudades
Ou talvez ela que me tenha
Talvez a solidão seja a melhor companhia
Nessa cama um dia quente, agora fria
Hoje lembrei das águas que escorriam 
Acompanhadas de belas palavras 
Dos sentimentos manuscritos 
Das músicas dedicadas aos nossos momentos
Hoje lembro de cada detalhe
Memórias não se apagam
E a imaginação não tem limites
Hoje mais um lado do globo
Foi iluminado pelo sol
O sentimento dos primeiros feixes de luz
Esquentando calmamente 
As belas cataratas que haviam congelado
Com o tempo, acostuma-se com todos os padrões 
Sejam quais forem 
E assim, espero mais um lado do globo
Ser irradiado
As vezes, assim penso, vivo
Um monólogo diário
Atravessando as vielas 
Sem atalhos
Em frente ao mar
Dedico-lhes meus devaneios 
Discorro sobre tudo
Sem, ao menos, um pingo de receio
O mar atento
Se comunica através de suas ondas
Mergulhante, deslizante e ascendente 
Cabe a interpretação daqueles que mantém os olhos bem abertos
A despedida é contraditória, é triste e dolorida. Ao mesmo tempo em que é restauradora, pois traz à tona todos os sentimentos que alimentamos por quem amamos. Todas as palavras não ditas durante o tempo de convivência saem com facilidade neste momento de separação.
Gaiola
Por ventura um pássaro sentiria saudade da própria gaiola? A que ponto somos presos e oprimidos pela falta que sentimos, por alguém que não volta mais! Saudade é um aperto no coração tão descontente como se uma parte de nós estivesse presa e querendo voar.
Anndré.M
Sempre um caso...Consciente, inconsequente. 
Um aroma ...Um gosto...Um desgosto. 
O que sobrou, sem sequelas...Apenas um deixar ir.
O tempo foi pouco,
Me encontrar nunca foi problema,
Eu quem vendava os olhos.
Sobre o agora? Tanto faz.
Tento ficar acordado.
Este é o último dos muitos pensamentos,
Mantive-os comigo e não me arrependo.
Deixo migalhas do meu eu.
Vou, porém volto!
Sou mais um brinquedo do destino,
Manual não há, nem nada.
A vida passa sem demora,
O vento leva sem dó a esperança,
De um futuro já esquecido.
Oh doce adeus,
Abrace aqueles que não pude.
Dê forças aos que a perderam.
Oh tempo frio, venha e faça morada.
O sol já não brilha e os brinquedos quebraram-se.
Fui condenada por Matar.
Esta feito. Terminado .
Sempre achei que os finais eram rápidos, um golpe certeiro no peito e pronto, acabou, mas acabou para quem se esse pode ser apenas o início do termino, quanto tempo leva eu também não sei, mas ele se inicia com uma decisão.
Eu fui condenada por matar, mas antes escolhi morrer, desaparecer aos poucos, a medida que a força acabava meus labios sorriam, estava mais perto da morte o quanto podia, a dor da alma se aliviava enquanto a pele sofria, esquecer a própria história, deixar-se apagar as próprias conquistas, viver o outro enquanto de si próprio esquecia, uma alusão a realidade, ver por outros olhos o quão lindo esta o dia, estar perto, tão perto que já me sentia dentro , ofuscada pelas asas que protegem e não te deixam ver , surda pelo barulho que ensurdece e não te permite ouvir , calada pelo incômodo de existir.
Algo vai te olhando e observando , até que uma voz te sussura de perto " você tem mais uma escolha" , desta vez quando tive que escolher entre matar ou morrer , escolhi matar , matei para me manter viva, foi em legitma defesa, mas será que o juiz acredita?.
Comecei sufocando aquela voz que ainda dizia que amava, adentrei profundamente as lembranças que machucaram, deixei suas feridas expostas e fui envenenando diariamente os sentimentos , abri a janela do meu Eu , o sol entrou e eliminou a escuridão, consegui ver o que me apodrecia.
Após longos dias , percebi a casa interna mais limpa e bonita , porém estou condenada , precisei arcar com o alto preço, minha condenação não é a prisão cheia de grades, mas viver a realidade com o peso das escolhas que fiz.
Dariamente mato as lembranças de algumas histórias , porém já não sei o que foi verdade e o que mente cria.
CÁRCERE DA DESPEDIDA
De que vale as lágrimas se no lamento
Levas a saudade de inevitáveis dores?
Se o afeto perdido lhe ainda é tormento
Com sensação tão cheia de amargores
De que vale prosar, tal poéticos autores
Pra acalmar a sofrência do sentimento?
Se os apertos ainda lhes são sofredores
E no peito ainda um aflitivo sangramento
O que me move é ter comigo a emoção
Um desejo flagrando o aturado coração
É saber que me doei a quem indiferente
E que no pesar, o cárcere da despedida
Encarcera, sova, com uma tal dor doida...
Mas, vale a pena, ao amor que se sente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/03/2023, 16'42" – Araguari, MG
Você tem noção do estrago que fez?
Dizer que queria o melhor para mim, enquanto despertava o pior de mim?
Dizer que ama, fazer planos, dizer que não sabe como sobreviveu anos distante de mim.
O que você amou foi a ideia de ter de volta uma mulher incrível e inigualável, aquela que você sabe que durante anos tinha um único desejo e um sonho, mas que você mesmo destruiu uma vez.
Então a segunda vez, a segunda chance agora seria real, o que foi real foram as tuas inseguranças as tuas incertezas e seu ciúmes doentio e suas crenças sem conhecimento, aliada a um ego soberbo e sem discernimento sem nexo.
A pergunta que paira é para que me fazer passar por tudo isso novamente? Porque causar está dor? Porque promessas de vida a dois, viagens, realizar meus sonhos, voar de avião, morar juntos, casar, porque a porcaria de uma aliança?
Aprenda uma coisa, não crie expectativas em alguém que já sofreu demais, em quem já passou por batalhas que poucos passariam.
Confesso que nem sei de onde tirei forças para arrancar do peito a dor e preencher com amor próprio. E deixar a espera que as coisas mudem, que você mudasse, que me enxergasse e que algo acontecesse e compreendesse que jamais tive um amor tão grande quanto este.
Mas, escolhas são feitas, e tive que fazê-las porque eu já não tinha mais forças.
E talvez no momento em que eu mais precisei você não ficou em silêncio para ouvir o choro a angústia e a agonia que habitava em mim.
Nos momentos em que eu precisava de um simples colo, eu ouvia cobranças. Eu me afastei de todos, inclusive de mim mesma.
Até quando eu percebi o que era a depressão, em sua forma mais abissal de existência, no momento onde você desiste de viver.
Mas fazer as malas e ir embora e mais simples que tentar encontrar a real fonte da dor do outro.
Hoje eu consigo enxergar, você nunca quis me ajudar, você na realidade estava fugindo dos seus problemas e depositando em mim uma responsabilidade e uma carga emocional gigantesca. Tudo porque não sabe perder, queria provar para você mesmo que era capaz de encarar demônios, pois é meu caro! Esqueceu de se olhar no espelho e ver o maior deles.
Eu te dei o meu melhor, meu maior desejo era te fazer feliz, mas isso nunca foi o suficiente.
E quando você ama muito, você se sabota, talvez a espera de um milagre.
Mas chega um dia onde é mais fácil bloquear, deletar, excluir do que ser verdadeiro.
Então estou lhe dizendo adeus, e com isso, me despedi também da pior parte que você despertou em mim.
Re Pinheiro
CONVICÇÃO
Por saber que não mais de te versarei
Permita que entre nós só a recordação
Deixada nos versos cheios de sensação
Que existiu um dia, agora, não mais irei
Não que eu quiz, e que ingrato serei
Saiba que te amei em cada emoção
Loucamente, na minha maior paixão
Entendo, que poesia tivemos, eu sei!
Não que a escrita te apagou, narrativo
Vive a saudade, num maçante motivo
Em uma poética evidente e tão picuinha
Mas, neste perseverar em ser presente
Um tormento parece-me tão unicamente
E, sabes que não mais será prosa minha!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 novembro, 2022, 21’00” – Araguari, MG
Muitas pessoas entram em nossas vidas
Muitas partem sem despedida
Outras insistem em ficar
Mas que ao mesmo tempo a vida exige de você desapegar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp 
 
 
 
 
 
