Aceitar Erros
O mundo não aceita o diferente. Mesmo os que pregam a diversidade carregam a culpa de não aceitar que os outros não queiram lidar com o diferente como eles querem que todos aceitem.
Eu nasci diferente. Diferente na alma, no pensamento, no coração. Diziam que tinham me trocado na maternidade por querer coisas diferentes do resto da família.
Fui atrás do diferente porque era o natural para mim, mas diziam que eu queria aparecer. Escolhi um curso diferente dos amigos, estudei instrumentos musicais diferentes da maioria.
Não queria ser médica, advogada nem professora. Queria ser juíza de futebol e acabei na psicologia, uma profissão que enxerga o diferente.
Sempre fui diferente. Nunca me deixaram. Era imprescindível que me encaixasse nos modelos sociais, pois uma menina na minha época não tinha direito de ser diferente. Aprendi que não era legal ser diferente e perdi metade da vida buscando ser igual aos outros.
Querendo comer o que todos comem, vestir o que todos vestem, fazer o que todos fazem. Ao mesmo tempo, algo me pressionava o peito para que eu não matasse o diferente dentro de mim.
Uma luta eterna entre aceitar o que eu era e fazer o que os outros queriam. Ainda hoje essa luta existe. Silenciosa mas voraz, íntima mas reverberante. Vivo um conflito constante, ser o que sou ou ser o que o mundo quer que eu seja.
Assim eu sigo, equilibrando o primitivo e o sociável dentro de mim. Até já acostumei, e quanto menos penso nisso, mais eu morro por dentro. Oras, não é isso mesmo o que a sociedade quer? Mais pessoas seguindo as ditaduras, menos seres pensantes?
Texto pensado por Marina Rotty, numa tarde de verão qualquer…
Aceitar a derrota é um gesto de humildade, é saber que você não foi suficientemente bom em determinado momento...agora nunca se conforme, pois novas batalhas virão e você deve estar melhor e bem preparado para vencer.
Eu não consigo aceitar a ideia de que a violência e o terrorismo sejam ainda instrumentos para que determinados grupos sejam escutados. Violência e terrorismo devem ser combatidos incisivamente e por duas razões bastante claras: trata-se de covardia inominável; e despreza a – suposta – inteligência humana para resolver as diferenças sem que haja derramamento de sangue.
Notei que havia amadurecido quando passei a ser aceitar o que eu não podia mudar e deixei de me conformar com aquilo que poderia ser mudado por mim.
A única coisa que realmente somos obrigados a aceitar, é que não se pode ter tudo o que se quiser, e que faz parte das contingências da vida exercitarmos a escolha do que consideramos ser nossa prioridade.
Você pode até dizer: não te Amo.
Vou aceitar. Mas só não me pessa pra mim esquece-lo, pois isso será impossível.
Agradecimento
Devo muito
aos que não amo.
O alívio de aceitar
que sejam mais próximos de outrem.
A alegria de não ser eu
o lobo de suas ovelhas.
A paz que tenho com eles
e a liberdade com eles,
isso o amor não pode dar
nem consegue tirar.
Não espero por eles
andando da janela à porta.
Paciente
quase como um relógio de sol,
entendo o que o amor não entende,
perdoo,
o que o amor nunca perdoaria.
Primeiro você precisa se aceitar da forma que você é, tanto exterior quanto interior, procure sempre evoluir para melhor, e lembre-se, quando você aceita seus defeitos, ninguém pode usá-lo contra você.
A honestidade é se importar com o outro, é compreender e valorizar a verdade, é não aceitar a esperteza de alguém que quer levar vantagem em tudo.
Nesses anos todos aprendi que o mais nobre do amor é aceitar, desejar e orar a Deus pela felicidade de quem amamos, mesmo que a sua felicidade não seja ao nosso lado.
Só assim poderei ser feliz.
"A grande dificuldade em aceitar mudanças se dá pela comodidade com o estado presente, mesmo certo de não ser a melhor posição".
Entre o sofrimento causado pela perda, e o sofrimento por antecipação dela, mais vale aceitar o sofrimento da primeira, e evitar o sofrimento da segunda, enquanto tenta reverter isso.
Como aceitar a partida que nos divide da segurança da presença? Onde encontrar o radiante sorriso que se fazia tão protaginista em nossos encontros?
Um céu tranquilo assiste a solidão das ondas que me tentam falar da vida, eu, por minha vez me acento à beira da areia da praia,
Viajo sozinho em meu coração a procura das respostas.
A memória talvez morra antes do horizonte, entre o céu e a terra, a desilusão da minha alma que precisa de você, se perde nos vôos da imaginação, perdendo a razão pela saudade. Pode haver daqui a um pouco um conforto sem confrontos, que me dêem a estrutura de olhar para os céus e dizer: "até breve, já já a ilusão termina".
Nilo Deyson Monteiro