Acabar o Encanto
Não vou busca ração
Do meus erros errados
Amores amargurados
Vida sem viver.
Que os ponteiros da bússola
Apontem pra me agora
Jocasta janta enquanto
Enquanto eu danço tango.
Desafio tudo que esta lá
Fora eu sou Django
Sem as pistolas.
Pôr mais que navegueis nós
Mistérios do mar de minhas
Palavras rumo ao infinito.
Em versos avessos irás
Afoga-te em mar de palavras
Nas turvas linhas esta a chave.
Me diverto com as pedras do meu caminho,
As guardo no bolso em dias de calmarias
Com os pés no grande rio as lanço para
O fundo das sua águas.
Na íris vejo vidro venho,
meus neurônios não
se agradam do que ver.
Em dentes a pétalas de
rosas as qual deixam o
hálito nada agradável.
A língua gravada de
espinhos espelhei o
agridoce desejo em
se morde.
O meu oceano só tem
um mistério e jamais
revelaria o mar das
suas águas.
Ele adorava contar piadas
Sobre os negros,brancos gay,
Gordos, homem, mulher, velho, jovem...
Até o dia que virou a piada, perdeu a voz.
Café em falso sobre a mesa,
xícara de porcelana trincada
em um Pires de barro.
Tomei um chá de espera,
puis duas colheres de açúcar
no tempo, assim não perceber
as horas amargas passarem.