Abraço
E assim se segue a vida, nas buscas insistentes por aconchego e segurança emocional, devemos valorizar os momentos, as oportunidades. Desejo a todos que se encontrem e se permitam serem encontrados, se entreguem quando for a hora e valorizem os abraços.
Dia desses, eu estava sentada no sofá de casa, lendo, quieta, desprevenida, quando percebi que ela foi chegando, se aproximando devagarzinho, até que se acomodou, me abraçou e ficou. Não sei se você tem isso, talvez todos nós tenhamos, uns mais, uns menos – essa companhia inesperada de uma tristeza que vem sem avisar, sem querer saber dos planos para aquele dia.
Um amor inocente
Um que me fez ir embora
Um que eu não entendi
Um que se tornou o melhor dos amigos
Um que doeu muito
Um que eu precisei fazer desabrochar
Um sorriso aberto
Um contido
Um que não vinha de dentro
Um que iluminava o dia
Um que vinha sem dificuldade
Um abraço apaixonado
Um que me queria pra si
Um que mostrava fragilidade
Um que segurava meu mundo
Um que dava coragem
Pedaços de vocês que são partes de mim.
Íntimo, intenso, profundo, belo e triste... e nessa arte de poetizar a vida; a morte, a dor, paramos para observar; sentir, tentar entender, meditar, tomar alento e depois; depois prosseguir. Há quem ignore que só compreendemos os sinais, quando já é tarde. Difícil é sentir na pele e não ter mais o abraço.
Um viva ao amor! Mesmo com todas as suas perdas, exageros, dores e prejuízos. Um viva ao amor! Pelos encontros, sorrisos, entrega. Pelo que se dá e pelo que se recebe da pessoa amada. Sim, um viva ao amor! Pelo que acabou, porém, tivemos a chance de vivê-lo. Mesmo com todas as tristezas, foi bem melhor do que nunca tê-lo. Um viva ao amor! Pelo, pelo cuidado e aconchegante, pelo abraço, sorrisos, e pôr-do-sol compartilhado. Sorte de quem teve ou tem um amor! Pior do que qualquer coisa, seria passar por essa vida sem nunca ter sido amado! Então, um viva a ti, nobre e desejado amor!
Digo com sinceridade
Quando abraçava era feliz de verdade
E hoje em meio a pandemia chega da agonia
De tocar com os cotovelos e jogar o abraço para escanteio.
Quem dera
"Quem dera eu, acordar e através de um sonho, aflorar lembranças da infância, e por ouvir Yann Tiersen sentir um abraço na alma"
ANUNCIAÇÃO
Momentos delicados,
Momentos sugestivos,
Movemos mãos
E batemos um sino.
É a anunciação
Diferente das demais
Tu já veio, agora vai
Me deixe sozinho que eu vou
Aonde ninguém quer mais.
Nem nos sonhos
Vivi tão bem
Mas o que é real
Não se oculta,
Afinal, gostaria eu de ter culpa?
Não, não gostaria
Mas tenho a minha
Culpa de velocidade,
Culpa de querer mais
Culpa de ser menor
Culpa de não ter seu calor.
Já fui quente.
Hoje sou equilibrado.
Mas não me atiça não
Que eu viro uma brasa
Queimando amor em teu abraço.
Sou poeta, sou sincero
Não vivo o que espero
Mas vivo. E vivo o que tem pra viver.
Só quero alguém pra compartilhar
E esse alguém, lá no fundo
Você sabe, é você.
Se não, por que sim?
Se sim, por que demora?
Se talvez, por que mantém?
Se nunca, por que abre?
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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