Abismo
PARADA A BEIRA DO ABISMO...
VEJO-ME CAMINHANDO A ESMO...
DIANTE DE VÁRIOS CAMINHOS...
OLHO PARA TRAS... O PASSADO...
SORRISO ESTAMPADO...
ORGULHO VELADO...
OLHO PARA OS LADOS...
CAMINHOS TORTUOSOS...
CHEIOS DE ALEGRIAS E TRISTEZAS...
PERDAS E GANHOS...
DECEPÇÕES E SONHOS...
E ASSIM MESMO...
COM O CORAÇÃO CHEIO DE ESPERANÇAS...
MAS COM O ABISMO A MINHA FRENTE...
O VAZIO ME CHAMA...
PEDE E CLAMA... MINHA ALMA...
TOTALMENTE DESCRENTE...
PERDI A ESPERANÇA...
QUE TRAZIA NA LEMBRANÇA...
AGORA VAZIA ME ENCONTRO...
PERDIDA NO VÁCUO...
SEM SONS... NEM PALAVRAS...
QUE ME FAÇAM VOLTAR...
PARADA PERMANEÇO...
INEXPRESSIVA... INDECISA... PERDIDA...
NUM ÚLTIMO MOVIMENTO...
TE PESÇO A SUA
CONFIANÇA, QUE ME APOIE
E ME ESPERE SEMPRE
PRA QUE EU POSSA
SEGUIR .
El abismo y el Ángel
No huyas : mira a la Esfinge fijamente a los Ojos
Vacíos como los tuyos . Pues la Esfinge Eres Tú.
La pregunta Eres Tú y la Peste Eres Tú,
El exilio, La Ceguera, no son volátiles u póstumas
Cenizas sino el oscuro túnel que oculta los designios
Que los cruentos azares quisieron para ti.
No huyas : Espera. ¿Qué ? El descenso, el descenso,
Siempre el descenso hacia lo in-luminado,
No hacia lo abierto pues todo “Ángel es terrible’
Y solo por su benevolencia reinas en la tierra.
Pues el podría destruirte. Un poco más :
¿ la furiosa simiente
De que surge tu sombra, no lleva impronta de los Ángeles ?
Haz construido tu morada al borde del abismo,
De desatendidas plegarias y preguntas blasfemas
Y sabes que después del silencio y el exilio tremendo,
Nada redime al hombre del peligro y el peligro es Abismo,
Ser libres, ser libres y henos aquí, ciegos
Y solitarios mendicantes después de las tormentas
Y borrascas que trae aparejada la razón.
Un poco más : El Abismo es Ojo que te Observa.
Un solo sí y escuchará el llamado
Y en ese instante mínimo y perfecto comprenderás
Al cabo que solo tú y el Ángel que te habita,
Son el sombrío abismo del que pendes.
E se eu escrevo o que sinto, é que a palavra tem o condão de me retirar do abismo em que por vezes me encontro...
Abismo profundo
no abismo cai
onde tudo e escuro
amor ali
só se conjuga no futuro.
muito escuro muito escuro
caindo eu bati
com a cabeça em um dos muros
então eu desisti
e soltei um murmuro
eu prefiro a escuridão da noite
ao invez de um buraco sem amor
onde sofro vários açoites
até do mais raro condor
quando na escuridão da noite
eu murmurava
não sabia que aqui tão fundo
tinha menos do que esperava
escolher entre o fundo
ou a escuridão da noite
agora não e complicado
prefiro morrer
do que por um dos dois ser sugado.
O mundo é um ônibus indo em direção ao abismo, e o motorista é o presidente deste país sem futuro. Por favor, seu motorista, pare o ônibus que eu quero descer. Vou procurar um mundo que me leve a um destino mais digno de se viver.
(O Corvo e a profecia)
Especular pelo anseio ao precipício
convidativo abismo mórbido
de ar pútrido e rochas que pulsam
na terra das árvores que sangram e agonizam
De frutos podres e envenenados
jazem pecadores que suplicam
enfermados com seus corpos mal formados
avistam o corvo que os visita
E nos jazigos que o residem, nas profundezas da mente decrépita,
pousa a ave maldita, portadora dos maus sinais, tais quais o corvo profetiza:
"Tudo o que se põe de pé, um dia há de deitar-se
para repousar ao sete palmos do destino".
Eu estou perdido no fundo do abismo, a espera de alguém para me estender a mão. Amigo eu não tenho para a tal função, então quem será que vai me tirar da escuridão?
O tempo nos ensina a sonhar, muito além do abismo do mundo, mas se não formos fortes e persistentes, paramos no caminho sem direção a seguir. Seja como estrela e siga a sua luz, irradie com teu brilho os que te cercam como uma estrela guia e estarás a um passo da felicidade.
Profª Lourdes Duarte
Em sua profundidade: mistério escrito
em suma verdade: silêncios que gritam
surge o abismo entre o inefável e o sentido
por um lindo anjo em sua total dolência.
Janelas para uma alma que se guarda.
Caminhos viajam por um mundo íntimo
transcecendem a qualquer luz opaca
revelam segredos, até os mais ínfimos.
Meio de escape das emoções contídas.
Deslizam entre lentas gotas salgadas:
alegrias, tristezas, esperanças e partidas.
Profusão de cores, amores, sonhos e fadas
Sorrisos lhe chegam antes que nos lábios
Iluminam, brincam, distraem, embriagam!
É no abismo do nosso ser que encontraremos a verdadeira paz.
Pare de buscar fora o que está em ti, basta começar a lapida-se...