Abandono

Cerca de 1116 frases e pensamentos: Abandono

⁠"E eu, nessa brincadeira de dar-lhe corda, em minha inocência me enforquei.
Eu achava que sabia, mas descobri que, de ti, nada eu sei.
O que parecer ser não é, e o que achei era, errei.
Talvez eu tente mais uma, duas ou até outra vez.
O abandono assola minh'alma e fere o peito do escravo que achou-se rei.
As mazelas da vida já aceito, mas não me acostumei.
Ébrio de ti, perco-me em devaneios, imaginando onde errei.
Você, fria, insolente, insensível à minha dor, não me diz as vezes em que acertei.
As vezes que errei, eu sei.
Talvez eu não saiba, talvez eu nem errei.
Talvez eu acho que errei.
Em campo de incerteza, aflora a flor do "talvez".
A flor que aflorou em tal campo, pra minha infelicidade, eu mesmo semeie.
Essa flor virou uma árvore de incertezas, onde dando-lhe corda, com minha inocência, me enforquei..." - EDSON, Wikney

Inserida por wikney

Por que não sei mais quem sou?
Já tive tantas certezas
Agora por onde vou está vazio
Só vejo um enorme vazio
A novidade é que não consigo preencher os vazios que invadiram minha vida

Inserida por fabiane_oliveira_2

⁠As noites frias congelam minha alma , e só me resta a doce lembrança dos dias de sol ao seu lado

Inserida por Keren_Santos

⁠Jamais permita-se sentir desamparado por você mesmo. Esse é o pior dos abandonos. É quando você perde a capacidade de reagir ao que te faz mal.

Inserida por AlessandroLoBianco

⁠CLAMAI AO SENHOR

”Com a minha voz clamo ao Senhor, e Ele do seu santo monte me responde” (Salmos 3:4)

Quando Davi fugia de seu filho Absalão, cercado por 10.000 soldados inimigos, humanamente falando não havia saída para ele. Mesmo assim ele acreditava na mão forte do Deus a quem servia e que o salvaria não somente daquele exército inimigo, mas de qualquer outra dificuldade que poderia aparecer.

Quem sabe você também esteja passando por dificuldades extremas e pensando não existir saída para esses problemas. Saiba que o mesmo Deus que ouvia a Davi quando ele clamava e o atendia sempre com mão forte, é o mesmo que ainda hoje nos ouve e o será eternamente.

Que neste dia possamos clamar ao Senhor com a certeza de que ele estará nos ouvindo do seu monte Santo, e como fez nos dias de Davi, continuará fazendo em nossos dias, ouvindo e nos respondendo. Então clamemos a Ele.

Se você está no CAMINHO CERTO, continue por ele.

NEle, esperança da glória, e que nunca te abandona,

Seu conservo no Senhor,

Silair Garcia

Inserida por SILAIR

⁠Entendo o "que seja eterno enquanto dure".
Entendo que pessoas vem e vão.
Mas dói quando simplesmente somem, te deixando à deriva.

Inserida por aryanecristina997

⁠É melhor sermos abandonados pelos outros, do que por nós mesmo.

Inserida por patricia_jesusmarti

⁠#PLATÔNICO

Eu escolho amar-te em silêncio...
Lançar a ti meus beijos ao vento...
A ti entrego meu coração...
Sendo assim não encontro rejeição...

Eu escolho amar-te a distância...
Que me protege da dor...
Te abraço em meus sonhos...
Onde sei o que é o amor...

Eu escolho amar-te na solidão...
De outra forma não conseguiria...
Amando-te tanto assim...
Serei feliz em meus dias...

Eu escolho amar-te tanto e tanto...
Que este amor tanto tenho medo...
E esse medo que tanto tenho...
Tanto aperta o meu peito...

Minha prisão é minha liberdade...
De outra forma não sei ser...
Amando-te mais que a mim...
Vivendo por sofrer...

Entrego a ti...
E a tudo me abandono...
A tudo quanto espero...
E a tudo que me dedico...

Escolho amar-te assim...
É o que sinto...
Minha vida...
Meu destino...

Sandro Paschoal Nogueira

facebook.com/conservatoria.poemas

⁠SEM TÍTULO


Ora, pronto.

Justo a mim, coube ser eu: um poema sem título!
"SEM TÍTULO!" - já está me retirando algum prêmio sem eu nunca ter ganhado um.
Ora, sem título. Sem título não dá direção! Sem título pode ser... qualquer coisa!
Qualquer coisa que não tenha título, domínio, vida, cor.
Sou sem.

Queria ter um título bonito como os outros poemas têm.

"Carrossel", e a tratativa seria sobre, o giro da morte. O lento e colorido toque
suave da vida em Paris que te mata em praça pública.

Quem sabe, "Pégaso", e recitaria sobre um romance onde seus cabelos escuros me
lembravam a constelação que meu avô me mostrava enquanto um cheiro doce de bolo
quente de cenoura com cobertura açucarada de um chocolate pretíssimo (como era
possível aquilo? tal como a constelação, e seus cabelos...) invadia nossos
narizes, meu e de meu avô, apontados pra Pégaso.

"Sol". E escreveria qualquer besteira quente, laranja, tropical, caribenha com
alguma decepção terrífica em alguma parte. "As águas eram tão claras que deu pra
ver que tudo era dor."

Em "Acetona", eu diria como meus pais removeram todos os meus sonhos de esmaltes
coloridos, e é por isso que você nunca vai me ver fora de uma paleta terracota.

Em "Plot Twist", declamaríamos que, no início, eu era quase uma crônica e fui morto por meus pais, armados de acetona, que me dissolveu em um poema lírico
tenebroso.

Mas quando você me coloca SEM TÍTULO, os olhos que me percorrerem jamais vão
ter lido sobre a ilusão de Paris, sabido qual constelação meu avô me ensinou,
qual era o bolo de minha avó, a cor dos seus cabelos, o que a clareza das águas
caribenhas revelavam, qual arma meus pais usaram pra me matar, e qualquer
reviravolta minimamente interessante sobre ser crônico-lírico.

Inserida por ViCianci

⁠O sofrimento de uma Decepção é desesperador à ponto de ter crises de ansiedade e passar mal com frequência. Mas, luto para ficar em pé e fingir que estou muito bem.

Inserida por Saulodias

⁠"Chovia, chovia, chovia, como nunca antes chovera, chovia.
O céu, com sua face escura, fitava-me os olhos e rugia.
Os raios que rasgavam o céu, era como sua ida, que rasgara a minha alegria.
Cada relâmpago que eu vejo, me traz um lampejo do meu eu, embebido no seu beijo, ébrio de suas carícias.
Chovia, e aquela chuva me causava arrepios, e como a sua, deixava-me a pele fria.
Nem um raio de luz, o Sol, inspirado em ti, do meu eu se escondia.
A mim, não sorria.
As lágrimas do céu, por minha face, escorriam.
Ou eram as águas minhas?
De fato, eu não sabia.
Mas chovia.
E aquela enxurrada, que tudo arrastava, não levou você da minha vida.
Enquanto o céu, as nuvens, quiçá o próprio Deus, choravam a sua ida.
Eu, em um todo de prantos, de ti se despedia.
Um clarão no céu se abrira.
O Sol, ao meu eu, sorria.
Mas quem me lera, quem me ouvira, sabia.
Que em meu âmago, chovia, chovia, chovia, como nunca antes chovera, chovia..."

Inserida por wikney

Você sabia que eu morreria por você...
E mesmo sabendo disso, foi você quem me matou.

Inserida por raphael-rsa

Escopos da vida

Mais uma vez; sozinho!
Estive ontem, também; sozinho!
Amanhã não posso estar diferente.
Afinal de contas, todos os meus amanhãs
Serão sempre, sozinho.

Passei pela vida sem ter religião e nem amigos.
Ou talvez tivesse amigos; mas todos, sem religiões.

Não, não tenho arrependimentos!
Estou hoje entre a covardia de ser eu mesmo
E o mistério que é a covardia de não ser ninguém.
Ainda que para isto; eu me torne subitamente alguém.

Tenho vivido de fronte à tantas portas,
Portas que ninguém mais consegue passar...
Que não passam, porque diante de mim nada passa.

Estou indiferente a mim mesmo.
Porque tudo aquilo que não posso ser
Hoje eu sou!

Mas sem pais.

Ah, se ao menos tivesse um pai.
Se ao menos tivesse um pai, teria os ombros mais leves.
Como um pássaro carregado pela mãe.

Estou sozinho, sendo um bonifrate imaginário, sem imaginações.
Sem imaginações, porque na minha vida nada muda.
Nada melhora e nada piora, nada é novo!
Tudo é velho e cansativo, com a minha alma.

Sou um escritor que faz versos que não são versos.
Porque se fossem versos, teriam melodias e métricas.

Ah, escrever, sem versos e métricas, como a vida.
Ao passo que os meus não-versos prosseguem,
A inabilidade caminha rumo ao meu coração.
Este castelo fantasmagórico, este lugar de terra cinza.

Tudo na minha literatura é velho e cansativo.
Como o autor deitado em uma cama esticado como uma cuíca.
O silêncio do meu quarto fatiga os ouvidos do meu coração.
A minha vida é uma artéria atulhada de lembranças solitárias.

Lembro-me que ao nascer...

O médico olhou-me aos olhos e parou de súbito.
Caminhou pelo quarto e sentou-se em uma cátedra.
Ergueu as mãos ao queixo, apoiou-se fixamente sobre ele.
E ficou ali a meditar profundamente.
Passou-se o tempo e tornei-me infante.

Subi ao céu, observei o mundo e aconteceu;
Deitei o mundo sob os meus ombros.
Depois desci ao pé de uma árvore e adormeci.
Quando acordei estava a chorar de arrependimento.
Na casa que eu morava, já não havia ninguém.

A minha mãe diziam ter ido ao céu; procurar-me!
Não tendo me encontrado, tratou logo de nunca mais voltar.
E por lá ficou, e nunca mais a vi.

Nunca soube por que o destino inóspito lhe tirou a vida...
Se o altruísmo materno é a metafísica de toda a essência
Ou se abúlica vivência é pela morte absorvida,
Não seria à vossa morte um grande erro da ciência?

Talvez um pai!
- Meu pai perdeu-se nos meus ombros,
Era um fardo que eu sustentara sem nunca tê-lo visto.
Todos os meus sonhos e ambições nasceram mortos.

Descobri que a alegria de todos; era o mundo sob os meus ombros.
Olhavam-me e riam-se: Apontavam-me como a um animal.

Quando resolvi descer o mundo dos meus ombros,
Percebi que a vida passou; e nada de bom me aconteceu.

Não tive esperanças ou arrependimentos.
Não tive lembranças, culpas ou a quem culpar.
Não tive pais, parentes e nem irmãos.

E por não tê-los; este era o mundo que eu carregava aos ombros.

Este era eu.
Sozinho como sempre fui.
Sozinho como hoje ainda sou.

Um misantropo na misantropia.
Distante de tudo aquilo que nunca esteve perto.
Um espectador que tem olhado a vida.
Sem nunca ter sido percebido por ela.

A consciência dos meus ombros refletida no espelho
Demonstra a reflexibilidade desconexa de quem sou.
Outra vez fatídico, outra vez um rejeitado por todos.
Como a um índio débil que o ácido carcomeu.

Ah! Esse sim; por fim, sou eu.

Eu que tenho sido incansavelmente efetivo a vida.
Eu que tenho sido o fluídico espectro de mim mesmo.
Eu que tenho sido a miséria das rejeições dos parentes.
Eu que tenho sido impiedoso até mesmo em orações.
Eu que... – Eu que nunca tenho sido eu mesmo.

Ah! Esse sim; por fim, sou eu.

Ouço ruídos humanos que nunca dizem nada.
Convivo com seres leprosos que nunca se desfazem,
Desta engrenagem árida que chamamos mundo.

Ah, rotina diária que chamamos vida.
Incansáveis restos de feridas que sobrevivem,
Nesta torrente da consciência humana.⁠

Inserida por AugustoGalia

Éramos

Éramos 3 pérolas forjadas com a força dos ventos
Inseparáveis apesar do tempo e indestrutíveis
Até que negligência nos atingiu..

O que posso falar? do abandono, da perda ou da quebra do elo ?
De fato não sei !

Mas como principal atingida
Me senti perdida
Não sou boa em confiar em pessoas e confiava em vocês
E eu não precisa de mais amigos
Até ver vocês indo..

Um de vocês simplesmente me deu as costas e sem nenhuma palavra fiquei, mesmo após lutar pela reaproximação e as confidências, sem mero interesse uma excedencia.

O outro esteve presente em palavras, e na minha chegada que eu te esperava, nada!
Passaram dias e quando veio, não veio de fato, veio pq ia passando

E eu fiquei,
E estou aqui, não pq me ajudaram
Não pq me deram força
Nem pq me senti amada por quem eu mais amava…
E me pergunto, isso importa?

Inserida por egila_souza

⁠Uma das provocações mais angustiantes é ser abandonado por quem te acolheu.

Inserida por Olimesome

⁠O vento sussurra lamentos de desespero, Sombras dançam em triste melancolia. A alma se arrepia em desespero, E o gelo da solidão consome com agonia

Inserida por alexsandrobraga

⁠Um amor assim tão despojado
No meu passado me faz pensar
Da mulher que tive ao meu lado
Que me deixou pra não mais voltar.

Inserida por antonio_souza_3

⁠"Ás vezes, o melhor presente que alguém pode nos dar, é a saudade..."

Inserida por wikney

⁠Impotente o sentimento
Que faz sangrar internamente,
Baldado, culpado.
Tolo que sou, partir
Deixando meu eterno amor,
Desprotegido.
Tomada a outro vil,
Após a outro vil,
E agora machucada.
Torno a sua humilde vida,
Implorando clemência,
Pedindo perdão.
Querendo curar FERIDAS,
Feridas que já sentir,
Mas não curei as minhas,
O tempo me calejou,
Amargou-me, nunca
Curei-me.
Não sei ajudá-la,
Não sei mais compreender,
Não sei curá-la.
Mas por ela, Para ela!
Jamais irei desistir,
De segurar sua mão.

Inserida por KevinAlbarello

⁠Eu não imaginava isso de você, logo de você. Sempre te vi como uma rocha firme em meio à tempestade, um farol que iluminava meus caminhos mais escuros. Mas a verdade é que o erro foi meu por criar expectativas em algo incerto, por projetar em você minhas próprias ilusões. Em cada gesto, cada palavra sua, enxerguei o que queria ver, construí um castelo de esperanças sobre a areia movediça da realidade. E agora, ao ver tudo desmoronar, percebo que fui eu quem errou. Fui eu quem te idealizou, quem ignorou os sinais sutis da tua verdadeira essência. Não é você quem mudou, fui eu que nunca soube enxergar além do véu das minhas próprias fantasias.

Inserida por Gamorim99