A Vida nos Ensina

O MATA-BORRÃO
O mata-borrão absorve tudo e no fim da vida acaba confundindo as coisas por que passou... O mata borrão parece gente!

Quanto melhor se enche a vida, menos se tem medo de perdê-la.

A arte é ainda a única forma suportável da vida; é o maior prazer, e o que se esgota menos depressa.

Apenas quem terminou a sua vida sem sofrimento pode considerar-se feliz.

A alegria é a vida vista atrás de um raio de sol.

Para mim pintar é uma maneira de esquecer a vida. É um grito na noite, um riso estrangulado.

O ponto de encontro entre a criação artística e a vida vivida talvez esteja naquele espaço privilegiado que é o sonho.

O artista deve gostar da vida e mostrar-nos que ela é bonita. Se não fosse ele, duvidaríamos disso.

O amor é como o sarampo: quanto mais tarde chega na vida, mais perigoso é.

Ao rei a vida e os bens
devem ser dados, mas a honra
é património da alma,
que pertence apenas a Deus.

A nossa imaginação gera fantasmas que nos espantam durante toda a nossa vida.

Será que o objetivo da vida é viver?

A glória em vida é algo problemático: é aconselhável não se deixar deslumbrar por ela, muito menos estimular.

Existem pais estranhos, dos quais a vida inteira não parece ocupada senão em preparar razões para os filhos se consolarem pela morte deles.

O pensamento puro deve começar por uma recusa da vida. O primeiro pensamento claro, é o pensamento do nada.

A vida não pode existir em sociedade senão através de concessões recíprocas.

Aquele que na vida partiu do zero para não chegar a nada, não tem que agradecer a ninguém.

A vida parece-nos curta, e as horas parecem-nos compridas; o nosso gosto seria alongar a cadeia, encurtando os anéis.

Ser pessimista em relação às coisas do mundo e à vida em geral é um pleonasmo, ou seja, significa antecipar o que vai acontecer.

As pessoas querem estar arrumadas na vida; mas só enquanto não o estão é que há alguma esperança para elas.