A Verdade de cada um Pirandello

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Nunca confies no conselho de um homem em apuros.

A vingança é sempre o prazer de um espírito mesquinho, / de um espírito amedrontado e avaro. Podes ter a certeza disso agora mesmo: / ninguém se deleita tanto com a vingança como a mulher.

Há quem morra desconhecido por não ter tido um teatro diferente.

Para um tal resultado, podia-se arriscar a vida. Era a este preço que se descobriam os mistérios da arte.

o cético sábio
sorri
só com um lábio

Um escritor, um pintor, que conseguiram fixar numa página ou num quadro um sentimento das coisas do mundo, uma visão que durará para sempre, comunicam-me uma emoção profunda.

Federico Fellini

Nota: Autoria não confirmada

Confiar nos homens é já deixar-se matar um pouco.

Louis Céline
Viagem ao Fim da Noite

É, realmente, um grande aborrecimento o fato da sabedoria só poder ser adquirida através de trabalho árduo.

Soneto oco

Neste papel levanta-se um soneto,
de lembranças antigas sustentado,
pássaro de museu, bicho empalhado,
madeira apodrecida de coreto.

De tempo e tempo e tempo alimentado,
sendo em fraco metal, agora é preto.
E talvez seja apenas um soneto
de si mesmo nascido e organizado.

Mas ninguém o verá? Ninguém. Nem eu,
pois não sei como foi arquitetado
e nem me lembro quando apareceu.

Lembranças são lembranças, mesmo pobres,
olha pois este jogo de exilado
e vê se entre as lembranças te descobres.

Idealista é quem, notando que uma rosa cheira melhor que um repolho, conclui que é também mais nutritiva.

Cedo se exercita quem se quer tornar um mestre.

Um depois do outro
Chegam os cartões de Natal
- Saudade dos amigos.

Quando o mar está calmo, qualquer um pode ser timoneiro.

Apenas o tempo revela o homem justo; basta um dia para pôr a nu um pérfido.

O dia de ontem terminou na noite passada, e hoje é um novo dia.

O amor é um grande mestre, ensina de uma só vez.

O artista que troca uma hora de trabalho por uma hora de conversa com um amigo sabe que está a sacrificar uma realidade a algo que não existe.

O prazer estético deve ser um prazer inteligente.

O que é a virtude? É, seja qual o aspecto pela qual a encaremos, um sacrifício de nós próprios.

Se nos cai nas mãos um volume, por exemplo, de teologia ou de metafísica escolástica, perguntamo-nos: contém alguma argumentação abstracta sobre a quantidade ou os números? Não. Contém alguma argumentação experimental sobre questões de fato e existência? Não. Então, que seja jogado ao fogo, pois contém apenas sofismas e ilusões.