A Verdade de cada um Pirandello

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Nada fixa alguma coisa tão intensamente na memória como o desejo de esquecê-la.

A ignorância, a cobiça e a má-fé também elegem seus representantes políticos.

O que muda na mudança,
se tudo em volta é uma dança
no trajeto da esperança,
junto ao que nunca se alcança?

Não há mal pior que a descrença, mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão.

Vinicius de Moraes
Álbum "Como dizia o poeta"

Nota: Trecho da música "Como dizia o poeta"

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Achar-se situada à margem do mundo não é posição favorável para quem quer recriá-lo.

Simone de Beauvoir
BEAUVOIR, S. O Segundo Sexo Vol 1: Fatos e Mitos, Difusão Européia do Livro, 1967

As flores dessas árvores depois nascerão mais perfumadas.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.

Paulo de Tarso
Bíblia Sagrada. II Timóteo 1:12

Nota: Tradução de João Ferreira de Almeida (Atualizada)

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O olho do homem serve de fotografia ao invisível, como o ouvido serve de eco ao silêncio.

Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).

Cheiro de cama quente, corpo ardente e perfumado recendente.

Mário de Andrade
ANDRADE, M., Contos Novos, 1947

Nunca fique implorando por aquilo que você tem o poder de obter.

Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.

Paulo de Tarso

Nota: Adaptação de 1 Coríntios 13:1-13.

"Você não se sente sozinha aqui no deserto?"
"No meio da multidão também nos sentimos sozinhos."

O seu santo nome

Não facilite com a palavra amor.
Não a jogue no espaço, bolha de sabão.
Não se inebrie com o seu engalanado som.
Não a empregue sem razão acima de toda a razão ( e é raro).
Não brinque, não experimente, não cometa a loucura sem remissão
de espalhar aos quatro ventos do mundo essa palavra
que é toda sigilo e nudez, perfeição e exílio na Terra.
Não a pronuncie.

Carlos Drummond de Andrade
Andrade, C. D. Corpo, Record, 1984

A uma mulher

Quando a madrugada entrou eu estendi o meu peito nu sobre o teu peito
Estavas trêmula e teu rosto pálido e tuas mãos frias
E a angústia do regresso morava já nos teus olhos.
Tive piedade do teu destino que era morrer no meu destino
Quis afastar por um segundo de ti o fardo da carne
Quis beijar-te num vago carinho agradecido.
Mas quando meus lábios tocaram teus lábios
Eu compreendi que a morte já estava no teu corpo
E que era preciso fugir para não perder o único instante
Em que foste realmente a ausência de sofrimento
Em que realmente foste a serenidade.

Rio de Janeiro, 1933

Eu via a natureza como quem a veste.
Eu me fechava com espumas.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Quando o mundo abandonar o meu olho.
Quando o meu olho furado de beleza for esquecido pelo mundo.
Que hei de fazer.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Deixei uma ave me amanhecer.

No descomeço era o verbo.
Só depois é que veio o delírio do verbo.
O delírio do verbo estava no começo, lá onde a
criança diz: Eu escuto a cor dos passarinhos.
A criança não sabe que o verbo escutar não funciona
para cor, mas para som.
Então se a criança muda a função de um verbo, ele
delira.
E pois.
Em poesia que é voz de poeta, que é a voz de fazer
nascimentos —
O verbo tem que pegar delírio.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

O problema não é inventar.
É ser inventado hora após hora
E nunca ficar pronta
Nossa edição convincente.

O essencial faz a vida valer a pena.

Mário de Andrade

Nota: Trecho de: "O Valioso Tempo dos Maduros"

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