A Semente da Vitoria
Pássaros presos;
Limitados à sua própria capacidade,
contidos pelo o amargo erro da cárcere,
Desmotivos em busca da liberdade.
O preço à ser pago é a longo prazo, a infelicidade de imediato
Belos e inteligentes,
Apreciados por todos
Entendidos por poucos
De forma diferente,
Ouvi um canto,
E logo me desencanto,
Entanto é tanto,
Por tanto, culpei-me
Pois, apresionei passaros
E perdoe-me,
Os chaveiros estão ocultos,
Presos juntos com escuridão do meu ser.
Venha até mim tocar-te-ei como um violão dedilhando os meus dedos suavemente por entre os trastes do seu corpo tirando a mais bela canção.
Estou descendo as suas profundidades quero saciar minha sede nas suas fontes pois não negaste a mim o teu amor; até o teu sorriso é como o Sol na sua força, Radiante;
Teus olhos o mar de ternura que guarda os segredos e só é revelado quando estou nas suas profundidades e passo por entre as frestas de um Lugar Secreto.
Não digas que amas se não tens atitude, determinação e coragem;
Não digas que amas se não for para dar a própria vida;
Não digas que amas se fores capaz de suportar dor;
Só quem ama suporta, só quem ama permanece;
Cantas com a alma, sua melodia enche-me de notas, trazendo-me harmonia;
Melhor é o teu canto do que todas as vozes de um coral e mais excelente do que todos os instrumentos musicais juntos.
Amor, chegues quando chegares
Estarei de pé, mas não garanto
De que os mesmos sentimentos
De quando era tudo perfeito
Quando não víamos defeitos
Estarão aqui?!
Volte se quiser
Apenas, lhe interessa à nós
Outros são outros
No que chegaríamos
Se continuássemos vivendo por nós ?
Então,
Chegues quando chegares
Ainda estarei de pé.
Sem dor, amor ou rancor.
Apenas estarei de pé, amor.
E eu estou pensando nas coisas que prometemos
Mas você tinha mesmo que fazer isso?
Pegou no meu ponto fraco, caí na armadilha
E agora eu estou sangrando
A LITERATURA NO CORPO
Veio sem eu saber que vinha
Apareceu num belo dia em minha casa
Entrou na minha vida
Conheci e vi naquela sala
Falava da arte da estética e da literatura da paixão
Onde eu a vi na realidade
Era tudo ilusório no pretérito momento da bela vista.
Na sala, fiz estar mais ligada em mim
Falava Para ela da mimese de Platão e da catarse de Aristóteles
Que no final da aula surgiu em nós o efeito amoroso
Mas ela pensava sempre que fosse mais uma história, um conto de fada
Pensava que era o mito da alegoria da caverna
Precisava sentir os nossos corpos mais perto na sala
Que resultou no quarto e na sala
Não quero pensar no banheiro e nem na escada
Na cozinha passava-se o dia
Fervendo a carne
Só os vizinho podiam ouvir os gritos e o cheiro da paixão dos dois corpos
Já dava para pensar nas possibilidades da poética de Aristóteles
Os sentidos foram até aos corações dos dois
Mesmo tudo parecendo ser mimese de Platão
Foi necessário fazer uma intertextualidade das duas vidas
Buscando outros recursos daquele aula sobre literatura do amor
Fazendo uma verossímil
Tanto interna como externa dos dois corações
O que na realidade queria ou eram!
No final foram encontrando as metáfora em suas vidas
Amor são quatro letras
Que juntas formam um sentimento
Sentimento que pode mudar nosso interior
Por mais que eu escreva muitas palavras bonitas
Nenhuma delas vai definir o amor
O amor só é explicado por alguém que o tenha
O melhor sentimento que se pode ter
Quando se ama alguém
É como se eu mundo girasse em volta dela (e)
Seus pensamentos não são mais seus
Mas sim da pessoa amada
É impossível fechar os olhos
E não lembrar de um momento juntos
Com essas lembranças vem um sorriso bobo
Com esse sorriso vem a saudade
E com a saudade vem a vontade de querer mais
Um beijo um abraço carinho e cuidados
Isso é amor de verdade
Pois digo que é impossível amar
Sem sentir saudade
Sinto-me como alguém intocável e frágil que mesmo estando em ti se esvai em ondas profundas que tentam me submergir, eu tento nadar nessa imensidão e por vezes náufrago desse amor
me torno marinheira de marés rasos e águas profundas, mergulhando na imensidão desta teu límpido amor.
