A Semente da Vitoria
FECHEI A TRAMELA
Da janela onde eu te abria o segredo do meu
Melhor sentimento e meu maior pensamento,
Já que tu me querias tipo um brinquedo pra o
Momento, um passatempo pra matar o tempo!
Guria da Poesia Gaúcha
Ando assim, devagar e urgentemente,
Sofisticadamente muito mais simples,
Ferozmente mansa, vagarosamente ágil,
Fortemente frágil, propensa a ser a cada
Dia mais intensa, politicamente incorreta,
E sinceramente, discretamente indiscreta!
Guria da Poesia Gaúcha
No peito um desconhecido fervor
Mostrando-me que não estou só
Num sussurro ou brado de louvor
Em Seu nome a garganta dá um nó
Mesmo nome que a pele arrepia
Me implanta um brilho no olhar
Esses olhos que espero um dia
Tua glória poder contemplar
Tua volta a minha esperança
Um desejo que arde em mim
Pois em Ti quem falece descansa
O início do paraíso sem fim
Não é religião, crendices ou doutrina
Vai além do conhecimento
Algo que o ímpio nem imagina
Fruto do Seu sofrimento
Tão grande Graça que me sustenta
De graça, mas não sem valor
Valor imenso se apresenta
Revelado por tão grande amor
Sacrifício de amor numa Cruz
Pelo perdão à Salvação nos conduz
Nosso caminho traçado com luz
Um Amor chamado Jesus.
Beijos são expressões de milhões de emoções,
são desejos lindos tão bem-vindos quanto infindos!
Guria da Poesia Gaúcha
Há alguns anos atrás, se uma criança falasse à mesa no almoço, ouvia a seguinte frase: "Fecha a boca e come!".
Bem!Era complicado obedecer isso...
Se estando internado, ouvir a frase: Fique tranqüilo, vamos reunir a junta médica hoje sem falta... Fique esperto!!! Rs rs rs.
Se de antemão soubéssemos o alto preço da desobediência, com certeza nos tornaríamos mais obedientes.
Guerra
Quem é você, quem?
Quem lhe deu o meu endereço para me escrever?
Quem é você, quem?
Como sabe da minha vida?
Quem foi que lhe contou?
Quem é você, não lhe conheço
Nem sei porque do desfecho
Como escrita da VERDADE.
Que verdade?
Como entrei em sua vida
Se dela nunca fiz parte.
Não necessito que faça a minha defesa
Não sabe quem sou...
O que sabe de mim vem do protagonista das mazelas
Que lhe transformou em coadjuvante do chacal.
Quem é você, quem?
Quem lhe disse que eu queria saber da sua vida?
Ah! Já estou tendo premonição.
Você achou que iria se dar bem
Acreditou num Zé ninguém.
Mas, todo Zé tem uma história
Que é dessa série temporal que se tira
Decisões de vida.
Você abdicou da informação.
Nas informações assimétricas
Perde-se sempre a negociação.
E eu aqui com todas elas
Nem sequer se deu por elas
Perdendo o controle da situação.
Ah! Meu bem...
Você não sabia, que todo Zé insatisfeito
Com o coração desfeito
Tem como único desejo
Arrebentar o coração de qualquer peito...
Deveria ter falado com o outro lado
Para conhecer qual a razão.
Quem é você? Não lhe conheço
Mas, mesmo assim, vou desfazer o desfecho.
Meu bem...
Zé e eu estamos numa infindável guerra fria.
Zé depauperado começou a sua estratégia
E tudo que entra no contexto dessa guerra
É o arsenal bélico para matar o sofrimento do coração.
É vingança destemida
Para atingir o inimigo que não está a ver.
Meu bem, quem é você?
Nem o Zé sabe ao certo,
E você entrou num enredo que não conhecia,
E não é pela ignorância que a Lei isenta.
Quem é você, quem?
Zé e eu sabemos quem somos
No amor e no ódio viajamos
Estudamos as melhores estratégias
Pisoteamos qualquer jardim
Não importa quem é o dono.
E todos caem na mesma cilada
Com o Zé me protestando.
Quem é você?
Apenas uma peça do jogo
Que o Zé utilizou
Para tentar ganhar uma batalha
E o Zé se afundou.
No momento demos uma trégua
Mas é guerra infinda,
Usamos armamentos pesados
Saiam da frente civis e inocentes
Que a batalha continua.
Cultuamos a moral, costumes
Crenças e valores diferenciados
Que jamais serão análogos.
Quem é você, quem?
Quem se alistou para ir à guerra
Sem antes saber os objetivos
A que iria conjuminar.
Quem é você?
Apenas um soldado fraco
Aliado ao Zé que o colocou na frente de batalha
Não suportou
E desertou, passando para o outro lado.
Meu bem...
Na guerra somos dissimulados
Não gostamos de quem deserta
Só tiramos informações do adversário.
Suma, eliminamos sempre um péssimo soldado.
A gente sabe que para não ficar doente é preciso ser
consciente, ter responsabilidade até mesmo com a seletividade do lixo material , mas em algum momento tu já paraste pra pensar, e sem pesar, aproveitar pra te desapegar, dispensar e desprezar o lixo espiritual que teimas em acumular e que pode a tua alma prejudicar?
Guria da Poesia Gaúcha
Para o bem ou para o mal; cometemos sempre o desatino de trazermos para nosso convívio pessoas incertas...
Ônibus é assim: Ou ele passa quando você está quase chegando no ponto ou quando você já está; passa aos montes, menos o que você esta esperando.
Não basta ser pai! Tem que dar mesada, liberar o carro, emprestar suas camisas, gravatas e blá blá blá...
