A Riqueza e a Pobreza
Pobreza: Quando a conta está positiva, mas a alma negativa. Quando a compra do vestido não faz o sorriso brotar com sinceridade. Quando o carro do ano é lindo, mas as
atitudes são reprováveis. É o saber
segurar talheres com elegância e não
segurar a própria arrogância. É vestir-se com grife por ter vergonha de se enxergar por dentro. É achar que a riqueza está nos bens, enquanto o coração, jóia rara, apodrece. Pobreza é se perder tentando comprar o mundo e pessoas. E, no desespero, acreditar que pode comprar a própria felicidade.
Pobreza nem sempre é falta de dinheiro, pobreza é um estado de espírito. Algumas pessoas tem dinheiro, mas não tem prosperidade. Trabalhar pela prosperidade é melhor que trabalhar para ganhar dinheiro. Conheço ricos miseráveis e infelizes e pessoas com pouca condição financeira prósperas e felizes. Algumas pessoas conseguem dividir o pouco que tem e outras pessoas guardam o que tem e vivem como se não tivessem nada.
"Nascer em meio à pobreza pode ser a escola mais severa e valiosa para o espírito, mas permanecer nela, quando há em si a força de transcendê-la, é renunciar ao próprio poder."
"A pobreza no berço ensina a dureza da terra, mas o espírito que nela floresce sabe que seu destino é alcançar o céu."
Em um mundo onde a riqueza é frequentemente medida por cifrões e posses materiais, esconde-se uma verdade sutil e profundamente velada. Frases ecoam, sussurrando que a pobreza não reside apenas na escassez de recursos monetários, e que a verdadeira prosperidade não se confina à opulência financeira.
O paradoxo revela-se na compreensão de que ter dinheiro, por si só, não é sinônimo de riqueza e prosperidade. Essa é uma máscara que esconde uma realidade mais ampla, uma realidade que transcende os limites do ter e possuir.
Para sentir-se verdadeiramente rico, propõe-se uma contagem singular, uma enumeração de preciosidades que o dinheiro não pode comprar. Uma riqueza que reside nas relações humanas, na saúde, nas experiências enriquecedoras e nos momentos que transcendem o efêmero.
Assim, as palavras veladas apontam para uma verdade submersa: a verdadeira riqueza está na apreciação das coisas que escapam à moeda corrente, na celebração das experiências imortais e no entendimento de que a prosperidade é um tecido intricado, no qual o dinheiro é apenas um fio entre muitos outros.
Se a sua riqueza fosse definida pela quantidade de emoções bonitas que sentiu, pela quantidade de corações que tocou em um abraço, pelas vezes que sentiu a presença de Deus em sua vida. Se a sua riqueza fosse definida pela quantidade de vezes que você deixou o serviço de lado para brincar com seu filho, pela quantidade de abraços que deu em seus pais. Se a sua riqueza fosse definida pelas viagens que proporcionou a si mesmo, pelas vezes que acolheu um amigo ao invés de julgar. Se a sua riqueza fosse definida pelas vezes que riu de si mesmo e sentiu a barriga doer de tanto gargalhar. Se a sua riqueza fosse definida pela quantidade de vezes que perdoou, principalmente a si mesma. Se a sua riqueza fosse definida pelas vezes que seus olhos brilharam diante da poesia da vida. Se sua riqueza fosse definida pela quantidade de suspiros, de olhares de amor, de gestos de paz, de atitudes de respeito que teve. Se a sua riqueza fosse definida pela gratidão às incontáveis preciosidades que você não precisa pagar para ter. Se a sua riqueza fosse definida pela saúde que você e sua família desfruta. Se a sua riqueza fosse definida pela sua superação de limites, pelas suas conquistas e vitórias independente de serem grandes ou não. Se sua riqueza fosse definida pelo bem que você fez ao próximo e por todas as vezes que se negou a compactuar com a injustiça. Se a sua riqueza fosse definida pela saudade que as pessoas que passam por sua vida levam, pelas pegadas de luz que deixa em seu caminho não pelo oposto disso tudo, você seria uma pessoa pobre ou rica?
Entre o ouro que pesa e o nada que falta, a verdadeira riqueza floresce no coração que reparte, enquanto a pior pobreza mora na alma que se fecha.
(LilloDahlan)
É indispensável sempre nos familiarizarmos com a pobreza. Pois a única coisa certa de nos ser sempre trazida pelo tempo é a pobreza; a riqueza ou o poder são sempre concebiveis mas nunca certos.
Quem é rico espiritualmente menospreza as riquezas dos homens e os trata simultaneamente como pobres de espírito.
Muitos ensinam como ficar rico; mas, aprendi que ajudar os outros em seu estado de pobreza espiritual, servindo o próximo e praticando o bem é uma das maiores riquezas do coração, onde a traça, a ferrugem e o ladrão não conseguem roubar os nossos maiores investimentos.
Todos os que se beneficiam de riquezas ilícitas quando escorregarem na nota mais preciosa da vida, logo estarão pagando um preço alto por recusarem as decisões corretas e transformadoras em suas pobrezas espirituais.
O Santo Evangelho traduz que para sermos escolhidos, a riqueza é o que menos importa, pois é da pobreza que se faz a porta para o alvorecer
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