A Resposta de um Desejo
Deus, peço a Ti que me ajude a subir - durante essa vida - os degraus da escada evolutiva. Que eu desercarne dessa Terra melhor do que cheguei.
"Dizem que entre o amor e o ódio existe uma linha tênue, mas eu acredito que a fragilidade dessa linha aumenta quando o desejo supera a razão. A essência do verdadeiro prazer não está nas palavras, mas no pensamento"
Imagine a loucura que seria
achar que nada é real energia
sendo que tudo um diapassa em algum marco inicial
com marca passo individual
em cada um animal
louco pelo malem si mesmo
por achar que só existem os seus próprios desejos.
Haverá algo ansiando por um objeto insatisfeito como antídoto para a ansiedade. (Seminário Lacan 8 pp. 430-451
Sabe o que é passar sua vida inteira vendo tudo, contemplando dias e noites, a beleza e a feiura do mundo e da vida, sem, porém conseguir enxergar o óbvio.
Tudo na vida parece seguir um determinado curso indeterminado, por mais que planejemos o próximo passo a sempre uma surpresa que frustra o nosso plano, pois nada é perfeito de sorte que precisamos entender que ajustes fazem parte e são ferramentas que nos ajudam a alcançar a excelência.
Pequeno Pedaço do Paraíso
Na praça reluzia o Sol nela
Em sua pele cor aço
Em sua pele cor pureza
Na minha enferma solidão
A passível alienação do amor
Em sua forma mais doentia e sinfônica
Tocava com afinação limpa em minha alma
Clareava tudo que sempre soube ser ruim
Toda a sujeira humana em seu estado mais imundo
Toda a podridão se quebrava nela e retornava as ruas
Era a intocada pelos falhos
A intocável cabelos cor sangue
A magnifica garota dos olhos de fogo
A inalcançável desejo dos homens
Restrito estou ao meu mundo
Pensamentos fluindo desenfreadamente
Em meu eufórico estado
Eu não posso vê-la; não posso; não possuo
Eu devo permanecer na inercia chata e segura
Portanto o inesperado há de acontecer e o anjo cai
Simplesmente ao meu alcance, sem esforço para tal
Eu ajudo-a sendo suas asas
Só para que voe para longe de mim mais uma vez
Cansaço e gradativa fadiga enche ao meu escritório
Me infla de pensamentos negativos como coelhos inofensivos
Mas não não não
Toda essa pressão se acumula
Não a ela
Ela rebate solenemente em mim
Paralisando-me
Acorrentando-me
Porque sabe que não posso tê-la
Certa noite
Ventava aos montes com possível precipitação
Gemia assoalho
Num súbito momento a estrela cai mais uma vez
Simplesmente não ao meu alcance apenas
Sim em meu mundo
O melancólico mundo do homem vitoriano
Dou boas vindas
Dou acesso ao seco e arranco-a da fria chuva
Entrego proteção em meu quarto
Jazia ela lá ao meu lado
Absorta em sua tola confiança
Absurdamente em um frenesi louco
Ela me encara com seus olhos escarlates
Observa bem dentro de mim num sussurro
“Alegra-te, pois sou sua realidade.
Sou o teu único desejo.”
A sensação do úmido toca o meu pescoço
O enregelado toque dela é o que me esquenta
O corpo magro quase sem peso algum sob o meu
E então dor
A primordial essência do prazer rasga o meu corpo
O cômodo girava girava
Eu gemia; Eu gritava aos quatro ventos
FELICIDADE estava em mim
Em meus braços ela me quebrava
Sugava meu ser com seu beijo cálido
Entreolhando-se éramos um
E eu sabia que afinal
O meu pequeno pedaço do Paraíso iria me destruir
Eu cantava meu próprio Mantra Mori
Sempre estive cantando
Sem ser ouvido
Sempre observando
Sem ser visto
“Apenas focamos em sua morte
Apenas queremos a sua morte
Apenas vemos beleza na morte
Apenas focamos em sua morte
Apenas queremos a sua morte
Apenas vemos beleza na morte’’
Enfim o mundo ruiu para dentro dela
Para nunca mais sentir nada.
"Enquanto sorvo um lento, longo e amargo gole de vinho, também sinto o amargor da sua falta. Em uma ilusória fração de segundos, segundos esses que parecem ser uma pausa no tempo, sou capaz de sentir seu cheiro, seu toque, seu corpo... Sou capaz de sentir em cada fio do meu corpo, em cada sensação dos meus lábios, as inúmeras vezes que também sorvi seu corpo...
E em uma mistura louca e insana, real e ilusória, rodeada do mais puro calor escaldante ao frio mais intenso que já senti, sinto também a sua falta. Sinto a ausência do seu calor e frescor percorrer meu corpo e também minha alma. Sinto a realidade chamar, sinto-a gritar ensurdecedoramente, me mostrando insistentemente, que você não está aqui! Mesmo não estando fisicamente, você está! O pior é que você está... Ainda que em loucos devaneios, você sempre estará...
Não fisicamente, não realmente, isso não! Não por falta de querer, não por falta de desejo ou de amor, mas por uma escolha...
Uma escolha necessária! Uma daquelas que somos obrigados a fazer, mesmo com o coração sangrando, mesmo com o coração ferido, todo em vermelho intenso, tal qual a taça de vinho que seguro entre meus dedos agora (e que traz à mente as lembranças de como eu segurava seus cabelos negros,entrelaçados em meus dedos).
E assim, entre um gole e outro, sigo, apenas sigo... Fingindo normalidade, fingindo felicidade, sobriedade. Sorvendo cada gole, cada gota desse vinho. A única coisa "palpável" no momento. E revivendo em minha memória, o dia que eu te disse "te amo", ao sabor do mesmo vinho que meus lábios sugam agora. O mesmo vinho, me remete às mais deliciosas e às mais gélidas lembranças do que um dia fomos eu e você, do que fomos nós, inexplicavelmente, Nós. Tão particular, tão intensos, tão únicos. De uma forma que jamais, qualquer pessoa será capaz de compreender. Por isso, sorver cada gota de vinho, agora, é como sentir seu gosto vivo em meus lábios, em meu corpo... Ainda que em fantasia, ainda que parte de uma utopia. O fato é que, agora, a verdade real, palpável e viável, é a certeza de que existem "amores da vida que não são pra vida" e que eu e você, jamais seremos nós novamente. Só isso! Apenas, isso...
O teu jeito de ser incita,
és uma mulher aliciante
com a tua beleza notoriamente expressiva,
de um corpo belo e acalorado,
um lindo rosto
e cabelos cheios e cacheados,
então, quero deleitar-me
em cada parte da tua existência
com toda a veemência que mereces,
usufruindo ardentemente
a essência da tua naturalidade,
meu desejo por ti, não se mede,
quero poder sentir o teu perfume,
beijar intensamente os teus lábios suaves,
com minhas mãos massageando
toda a superfície da tua pele
maciae quente.
Serão instantes da constante euforia dos nossos prazeres,
se este meu desejo um dia
tornar-se um fato.
É provável que eu fique só na vontade,
mas, aos menos, fiz um desabafo.
Feliz dia intercional da mulher.
_ Para dia felizes e triste vou te amar_
_Sempre para sempre vou te esperar_
_ Flores numa floresta de amor por seus filhos_
_ esplendor de cada segundo da sua vida...
_Ter o respeito...
_Viver com dignidade...
_ abraços te amo muito...
Amor que bom viver a teu lado,
Amor por amor seja a felicidade...
O cheiro teu é uma coisa
Dessas de sentir com pele, olhos, nariz e boca
Se não tem nome eu chamo de coisa
Coisa gostosa, coisa linda, coisa toda
Me falta vocábulo, me sobra desejo
De provar teu cheiro sempre que te vejo
Cheirar tu é uma coisa louca
Resplandece em sorrisos o céu das emoções pela presença doce da vida, uma Diva, um encantamento adorável.
Um sonhar em órbita como preciosa jóia, no universo das emoções navegando, despertando sentimentos e sublimes sensações.
Emocionando as cores da paixão, no abnegar da sorte, presenteia minh'alma com enigma nos olhos.
Transformam-se no firmamento, entre belas auroras brotando dos ventos, acalentando com conforto desejos inspiradores.
A arte se prova perfeita quando, mesmo complexa, lhe convence de sua verdade, sem precisar ser explicada.
Em um universo paralelo,
minha querida, estamos juntos
numa troca de beijos,
carícias e sentimentos,
atendendo a um forte desejo
que veemente instiga,
envolvidos num inesquecível momemto.
Príncipe (12/03/2022)
Eu sei o que está sentindo. Eu sei o motivo do seu incômodo. Eu senti no seu abraço hoje. Foi o abraço mais sincero, mais gostoso que já senti e eu não queria me desvencilhar do enlace que nos envolveu.
Eu entendi o distanciamento, a sua luta para dar um passo atrás. A guerra travada, briga de braço de ferro, batalha declarada contra o sentimento. Eu sei! Eu sinto! Eu vivencio sua energia. Eu gosto do que estamos compartilhando. Gosto muito e não sei o que fazer para impedir que o apego faça parte de nós...
Quero o cheiro suave da tua pele que me seduz, impregnado na deliciosa perfeição do teu desenho feminino que me conduz, aos teus carinhos numa total atração.
Tua pele tem o cheiro e a textura de desejo, cheiro de amor, cheiro de paixão, emoção que me dá desejos com teus beijos, e no leve toque de tuas mãos quero estar.
Estás no coração e no pensamento, o tempo todo lembrando-me do seu sorriso que amo, esperando as carícias dos nossos momentos desejados.
Me faz querer beijar seu corpo nu, passear pela sua emoção, brincar com suas curvas maravilhosas, beijando sua boca e sussurrando em seu ouvido que você é meu amor proibido, meu encanto mais escondido.
Momentos de um doce absurdo despertando todo meu brilho em paixão, que faz me sentir um menino envolvido na tua imagem de encanto e sedução. Docemente te quero, te desejo, te busco, te chamo, te cheiro, quero te ter.
Eu... descrevo a amizade como um amor verdadeiro; claro, um amor amigo; um sentimento capaz de sentir o que o outro sente; de abraçar a dor sentida; de sorrir a alegria vivida!
Eu... descrevo a amizade como sorrir com o (a) amigo (a) quando sorri; chorar quando o (a) amigo (a) chora; viver quando o (a) amigo(a) vive!
Eu... descrevo o amor quando seu pensamento se encontra com um rosto; quando sua lembrança encontra os momentos; quando seus ouvidos escutam a voz do outro (a); quando seu corpo reage quando na presença!
Eu... descrevo o desejo quando o coração bate forte; quando a pele reage; quando o corpo fica rebelde; quando os desejos se encontram...
Eu... descrevo o desejo quando não são mais dois; quando não há mais contagem de tempo; quando as almas se enlaçam; quando a vida acontece...
Romário Gonçalves
E nestes sonhos de tirilene, enfaixados como cornucópias,
Ilustres entre si, impopulares com os outros.
É nesta interferência de intumescência ogre, que vigora em tons lilás o sepulcro esquizofrénico de Dalila.
Foi neste pressuposto, ostracidado e asfixiado de notas soltas, numa sinfonia inacabada de lençóis brancos de alfazema mental, sintonizada em mordomias lustres, belas reais e infinitas. que Dalila fez amor nesse antídoto, escondida nas esferas, entranhas amigas, de confissões antigas.
o ilustre busto, magnifico e singular, era em si toda a ortodoxia de um pensamento ainda virgem, robusto, todavia.
No altar, de indumento vermelho forte, cabeção floreado branco o homem cursava, ostentando ouro nas mãos. Pregara durante longos minutos o anúncio tão esperado.
Ofélia, que escondia o rosto imaculado em óculos de massa pesada, preta, vinha timidamente. Era raro sair do esconso, mas percebia que aquela cintilância que desabrochava por entre as ruas lhe dava uma percepção de emancipação, não evidente para ela, mas compromentida com ela.
Foi nesse caminho que ambas, Dalia e Ofélia, se cruzaram e olharam-se intensamente. Tão intensamente que os ombors descairam.
Enfaixadas, vencidas pelo vaticínio, as mulheres fizeram amor ali mesmo.
Da mesa consagrada, o homem de vermelho assiste ao fundo, fora de sua casa ao enlaçe das duas mulheres.
Num olhar disfarçado, fita os fíeis. Mas como era tentador o que lá se passava fora, tão tantador que o homem não sabia se o seu orgão estava a traí-lo. Não podia ser, pensava ele… não era possível não ter controle sobre aquela obescenidade, tão crua, tão animal… mas tão real.
