A Reflexao do Amanhecer

Cerca de 36017 frases e pensamentos: A Reflexao do Amanhecer

Sobre a vaidade dos poetas:

Todo poeta ruim pensa
que é melhor que os demais.
Todavia, o poeta bom
tem absoluta certeza!

Inserida por EvandoCarmo

É fácil descobrir porque as pessoas estão tão intolerantes. Foi o fato de terem trocado o livro por um celular, então acreditam que se tornaram mais inteligentes e mais justas !

Inserida por EvandoCarmo

"É tudo vã filosofia, em esforço vão, lápides vivas, enterrando mortos..."

Inserida por EvandoCarmo

É possível que no final de tudo, em um resumo apurado de toda metafisica, somando ao bom senso cristão, tudo se encaixe bem na ética de Epicuro... Devemos buscar a felicidade suprema nos prazeres da carne e do espírito, mas que seja de forma equilibrada, sem a exacerbada paixão dos crédulos e inexperientes..

Inserida por EvandoCarmo

MORTE À METAFÍSICA DA MORAL

"Se existir de fato, como dizem as religiões,
um paraíso ou alguma recompensa pós morte, esta deveria ser dada a todos os homens que viverem algum tempo aqui neste inferno."

Inserida por EvandoCarmo

Somos fragmentos do caos, ainda não temos um caos absoluto capaz de produzir estrelas.

Inserida por EvandoCarmo

Que do passado fiquem apenas as lições, que no presente tenha paz e que o futuro lhe traga apenas felicidade.

Inserida por TiagoMaia91

NÃO HÁ NATUREZA PURA EM ESSÊNCIA E AÇÃO

Não existe de fato uma natureza verdadeiramente pura, nem algum pensamento único, inédito, e sobretudo infalível, absolutamente correto e eficaz para todos os tempos e assuntos de natureza humana.

Os grandes homens, aqueles que se destacaram com suas atuações, seja na política, nas questões de cunho social e humanitário, ou mesmo na religião, todos foram de alguma forma influenciados por outros que lhes antecederam.

Gandhi, por exemplo, só se tornou a "grande alma, como já indicava seu nome de nascença, depois de ser influenciado; primeiro por Cristo e seu Sermão do monte, depois pelo livro sagrado Bhagavad-Gita, ambos se tonaram seu mantra por toda a sua vida, além das influências dos escritores: Leon Tolstoi, Henry David Thoreau, e pelo escritor anarquista: Piotr Kropotkin, também russo como Tolstoi.

Inserida por EvandoCarmo

"Quem tem domínio técnico e intelectual sobre um assunto não faz discursos eloquentes, nem dá palestras dogmáticas. Contudo, ensina, por meio de conversa franca e agradável."

Inserida por EvandoCarmo

“A mente criativa demais leva o homem 👨 ao delírio, mesmo para um escritor genial, às vezes é impossível distinguir ficção de realidade”

Inserida por EvandoCarmo

"Ao envelhecer passamos a desvendar abismos, que na juventude nossa mente nunca ousara explorar..."

Inserida por EvandoCarmo

O maior dos enganos humanos foi inventar a esperança, pois na esperança reside toda sorte de equivoco, físico e metafisico.

Inserida por EvandoCarmo

É possível que uma amizade entre duas pessoas dure uma vida inteira, sobretudo se ambos forem capazes de renunciar o amor próprio por tanto tempo.

Inserida por EvandoCarmo

A alma dos metafísicos
é mesma coisa
que a mente
dos intelectuais,
dos poetas
e cientistas.

Inserida por EvandoCarmo

O gringo no Café Central.

Assim meu pai me contou, enquanto ria; a história de um gringo no Café Central.

Era lá pelas bandas do final dos anos cinquenta, um gringo muito chique, metido à besta, resolveu vir à Goiânia para ganhar dinheiro. Mas como todo inglês que se preze, fez um curso de Português com um erudito de Portugal. E como todo homem prevenido, trouxe o professor com ele até o Rio de Janeiro.


Três meses de viagem, o tal inglês hospedou-se no Grande Hotel.
E hotel você já sabe... pagando bem... eles entendem até língua de cachorro! Lá eles ensinaram que um homem de “porte” como ele, deveria ir ao Café Central para fazer contatos.


O homem se ajeitou. Colocou seu terno escuro, completinho. Até com colete e gravata com broche. Chapéu preto e sapato escuro. Tudo na risca de giz, fresquinho; para Londres. Saiu o cândido, rumo ao Café Central, a pé. Sentindo-se!


Eram três da tarde, onde passava, os homens de chapéu branco olhavam para ele e o cumprimentavam. Logo, o gringo percebeu que talvez teria que ouvir com mais cuidado os cumprimentos porque os fonemas saiam todos iguais numa palavra só:


_Bastard! Boatard!


Quanto mais as pessoas o cumprimentavam, mais calor ele sentia. Era o meio de setembro.


E... depois de encharcado de suor. O homem chega no aglomerado de pessoas, na esquina da Avenida Anhanguera com a Rua 7, que era o Café Central.


Adentrando o gringo; meu pai, mocinho do Lyceu, que estava de fora do estabelecimento; olhou de soslaio aquele branco de dar dó. Preto riscado, empoeirado, com uma mistura de perfume e um “certo cheirinho”.


Lá dentro, ninguém olhou para o homem. Todos absortos na sua própria conversa, em negociações. Um burburinho entre comerciantes de tudo. Conforme o recomendado pelo funcionário do Grande Hotel, o inglês foi de pronto ao balcão.


Avistou um atendente, que abriu um sorriso quando olhou outro homem que chegou de terno de linho branco e botas de cano alto. Sem cerimônia, o intruso sentou-se no banco que, para o inglês era dele. Depois do susto, resignado diante de sua ansiedade, o protagonista acomodou-se ao lado do homem e pôs-se a observar.


_ Bastardeee Tiaozim! Que vaicê ogi?
_ Bastardiii! Demaisdaconta! Dissempri!
_Intão-tá!


O atendente virou-se todo feliz para trás e pegou um cestinha com pão-de-queijo e uma xícara de café. Voltou-se ao moço.


Nisso, o inglês vendo a cena, já começava a sentir um certo frio na barriga. Pois não compreendia nada do que eles falavam. Fitava-os atentamente. Agora, nosso fidalgo, sentia-se um mero protagonista.


O moço trouxe o café, colocou para o jovem ao lado e com um bule de leite numa mão, perguntou:


_ Poçopô?
_ Pó-pô!


Ele colocou um pouco. O rapaz deu um gole e o atendente olhou para o inglês. Tudo pareceu em câmera lenta. Nisso, o homem já não suava de calor, mas frio de nervoso. Olhou atentamente para a boca do atendente tentado decifrar o que ele falava: _ Êita língua difícil! Ainda tem que mudar?


O atendente meio que receoso que talvez o homem muito que arrumado estivesse a passar mal. Fitou-o esperando uma resposta, quando o nosso insigne ia responder...suspirou aliviado! O garçom voltou-se para o moço de branco.


_ Tiaozim pó-pô mais?
_ Mais é clar-que-sim!
Colocou mais café na xícara e voltou com o “indigesto dialeto”:
_ Quémais?
_ Pó-pô!
Colocou mais.
_ Pó-pô-mais?
_ Pó-pô-mais!
_ Tá bãmassim?
_Num tá-não! Pó-pô-mais!


Nosso excelso ficou mais apreensivo. Compreendeu que o homem nativo, negou, afirmou para negar. E como se não bastasse, terminou afirmando novamente em imperativo! E o atendente nem achou ruim. Parece que agora ele sentia sua gravata muito apertada e sua boca extremamente seca.


De repente, o atendente olha para ele e faz uma pergunta. Assustado o ingles respondeu:


_I would like to a cup of tea and a glass of water, please. _ traduzindo: “Eu gostaria de tomar uma xícara de chá e um copo de água, por favor.” _ Of course! One moment please. _ traduzindo: Claro! Um momentim, por favor!


E não era que o garçom falava o Inglês!


O problema é que o inglês não sabia nada de Goianês. Êita sô! Tem base um troço desses?


Nerisírley Barreira do Nascimento 2018.

Inserida por breno_bertioga

O Amor cresce contigo, está nos olhos e no coração.
Quando olho para ti não resisto ao olhar, desmaio em um segundo e nunca mais vou acordar.

Inserida por RUIBALALOVE

Deixei de ouvir-te. E sei que sou
mais triste com o teu silêncio.

Preferia pensar que só adormeceste; mas
se encostar ao teu pulso o meu ouvido
não escutarei senão a minha dor.

Deus precisou de ti, bem sei. E
não vejo como censurá-lo

ou perdoar-lhe.
ESTA MANHÃ ENCONTREI O TEU NOME
Esta manhã encontrei o teu nome nos meus sonhos
e o teu perfume a transpirar na minha pele. E o corpo
doeu-me onde antes os teus dedos foram aves
de verão e a tua boca deixou um rasto de canções.

No abrigo da noite, soubeste ser o vento na minha
camisola; e eu despi-a para ti, a dar-te um coração
que era o resto da vida - como um peixe respira
na rede mais exausta. Nem mesmo à despedida

foram os gestos contundentes: tudo o que vem de ti
é um poema. Contudo, ao acordar, a solidão sulcara
um vale nos cobertores e o meu corpo era de novo
um trilho abandonado na paisagem. Sentei-me na cama

e repeti devagar o teu nome, o nome dos meus sonhos,
mas as sílabas caíam no fim das palavras, a dor esgota
as forças, são frios os batentes nas portas da manhã.
DORME, MEU AMOR
Dorme, meu amor, que o mundo já viu morrer mais este dia e eu estou aqui, de guarda aos pesadelos.
Fecha os olhos agora e sossega — o pior já passou há muito tempo; e o vento amaciou; e a minha mão desvia os passos do medo. Dorme, meu amor — a morte está deitada sob o lençol da terra onde nasceste e pode levantar-se como um pássaro assim que adormeceres. Mas nada temas: as suas asas de sombra não hão-de derrubar-me — eu já morri muitas vezes e é ainda da vida que tenho mais medo. Fecha os olhos agora e sossega — a porta está trancada; e os fantasmas
da casa que o jardim devorou andam perdidos nas brumas que lancei ao caminho. Por isso, dorme, meu amor, larga a tristeza à porta do meu corpo e nada temas: eu já ouvi o silêncio, já vi a escuridão, já olhei a morte debruçada nos espelhos e estou aqui, de guarda aos pesadelos — a noite é um poema que conheço de cor e vou cantar-to até adormeceres.

Inserida por pensador

Quando eu morrer, não digas a ninguém que foi por ti.
Cobre o meu corpo frio com um desses lençóis
que alagámos de beijos quando eram outras horas
nos relógios do mundo e não havia ainda quem soubesse
de nós; e leva-o depois para junto do mar, onde possa
ser apenas mais um poema - como esses que eu escrevia
assim que a madrugada se encostava aos vidros e eu
tinha medo de me deitar só com a tua sombra.

Inserida por pensador

Ninguém esquece um corpo que teve nos braços um segundo - um nome sim.

Inserida por pensador

Estrada de passarinho é vento, seja brisa ou furacão, que nos conduz em suas curvas e riscos ao longo das nossas vidas, necessária e presente para o perfeito entendimento da alma.

Inserida por JoseEduardoAmaral

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