A primeira vez que te Vi Amizade
Tudo bem. Tudo era tão novo e já passou por mim. Como eu fui tão bobo e não vi mudar. Todo o seu jogo não foi tão ruim. Mas não tente de novo, eu não sei jogar. Escorreu no rosto o que restou de ti. Foi quando o tempo resolveu parar. "Tente me entender" foi tudo o que eu li. Nunca foi parte dos teus planos aceitar. Nunca fiz parte dos teus planos de tentar. Só me diga, me diga que não passa de mentira. Me diga, não minta que isso tudo é apenas ilusão. Me diga, que sabe o que fazer da sua vida. Me diga, mas não diga "não". Corte os laços, desate o nó. Jogue fora os pedaços, transforme em pó. Quem sabe assim você pode lembrar; Apague o rastro por onde passou, porque quero fugir que você deixou. Tudo que eu não esqueço mais... Me diga "Sim".
Em muitos casos, aquela pessoa que era tida como a “ovelha negra” da família, no decorrer da vida, é ela que vai cuidar dos seus com atenção e, enterrá-los aos prantos.
Você não me merece
Não sei o que vejo em você ou o que já vi um dia, você nem é tudo isso, você não passa de um alguém implorando pra ser feliz, e que para conseguir não liga se irá ferir alguém, alguém que goste de você, alguém que nunca o feriria.
Você é tão hipócrita e individualista, e eu que pensava primeiramente em você, eu que criava expectativas, fazia planos, mas eu nunca estive nos seus, não é verdade?
Eu cheguei acreditar que podíamos ser felizes, que você nunca iria me decepcionar, mas eu estava errado. Será que algum dia eu representei algo pra você? É, você deixou suas atitude falarem, e elas disseram que não. Mas... Quer saber de uma coisa? Eu te agradeço! Agradeço por não deixar eu continuar com essa ilusão, agradeço por fazer eu notar que mereço algo beeeem melhor que você, fazer eu notar que você não passa de alguém com um ego tão grande que nunca me faria feliz, fazer eu notar que o tempo é curto, que sofrer por você é inútil, que o fim de alguns relacionamentos não valem uma simples lágrima ,um simples "luto".
Bom dia pra linda mais florida,
de todas as flores
que já vi na minha vida.
Bom dia, pra você
Que sem sorrir, sorria pro meu viver.
O dia vai amanhecendo,
E eu ainda te querendo.
Não sei se te alegro quando canto
O que mais queria era um encontro.
A mudança de posição no tabuleiro não define o jogo
Eu já vi, aprendi que minhas conquistas são sempre passageiras, porque na verdade não são minhas. Já aprendi que meus medos serão pra sempre, porque nunca tenho uma resposta consistente pra eles. Não sei por que me sinto assim, é sempre a mesma sensação de missão cumprida.
Estou sempre procurando algo pra me provar que sou capaz, e sou bom no que faço, já mudei o curso de muita coisa e me envolvi com elas, tanto que o sofrimento é inevitável na hora de se despedir.
O coração tem ligação direta com a felicidade, se ele está bem, todas as coisas demais serão acrescentadas, a experiência nos deixa convicta disso. Não espero ser feliz assim, mais o que é vida se não uma aventura, um lugar hostil onde todos os dias, travamos batalhas pra sobreviver!
Mais a maior batalha de todas é aquela nos campos do coração onde nos dedicamos pra sobreviver na vida de alguém, onde é exigido tudo de nós, sermos fortes, perseverantes, ter fé, ser estratégico, e a maior de todas as armas e também a mais dolorida, a hora de desprezar, de ver que essa disputa não nos serve mais. Ser humilde para aceitar isso e partir pra uma nova batalha.
Mais como se despreza que nos faz bem, essa é uma pura covardia, como se renega o prazer de viver feliz ao lado de alguém como dizer não para as coisas boas como o carinho a atenção o respeito, ora porquanto é melhor não tentar entender, o melhor é tentar sobreviver, pois o desprezo há o desprezo, esse é fatal é fulminante e ao mesmo tempo é uma dor latente!
Entra devagar pelos poros e vai se disseminando pelo corpo todo, faz doer nos ossos e faz a gente tremer, não costuma sobrar muita coisa, enquanto alguém segue a vida faz plano e resolve problemas, é tão forte que você para um tempo apenas pra tentar sobreviver, falta o ar, falta à vontade, sobra desânimo, e como recomeçar de novo?
Estou nu, e visto a camisa com honra, e esperar novamente a vez de ser chamado, pois se cumpro tão bem meus deveres, os problemas nunca acabam. Um dom, só é especial quando você tem capacidade de usá-lo, e ter a capacidade de ajudar, e fazer a felicidade aflorar na vida de alguém é incrível, mais como é incrível que exista alguém que pode fazer isso por você mais infelizmente nada pode fazer por ela, a não ser aquilo que ela mesma desejar mais como despertar o seu desejo?
Assim como existem pessoas que não conseguem pedir ajuda, existem pessoas que sabem resolver seus problemas, essas últimas não querem ajuda querem algo mais, talvez serem compreendidas, talvez apenas ser amadas ou como a situação lhe convir.
Isto não quer dizer que não amem mais este é seu jeito de amar, de decidir, siga a sua vida e elas saberão a hora certa de te procurar, se já fez isso demais, conviva um pouco com ela agora!
Ignorar. Abstrair. Fingir mesmo que não vi. Deixar certas pessoas pensarem que ganharam a briga, e em troca, ganhar a tranquilidade. Dar importância ao que é realmente importante. E acrescenta. E me faz só bem. Não entrar na dança da mediocridade. Do baixo astral. Das más vibrações. Ficar em silêncio quando não tiver a capacidade de disparar doçuras e delicadezas por aí. Humildade e capacidade de reconhecer erros, são qualidades que não se impõe a ninguém. São coisas que a vida ensina. Os dias, os tombos. Não vou tentar forçar. Exigir que todos tenham. Vou buscar corrigir meus defeitos. Tenho alguns que até criaram raízes.
Nem sempre conseguirei agir assim. Mas tentar é sempre um bom começo rumo à evolução espiritual. Em busca da verdadeira beleza de ser. Leve. E de bem com a vida. E carregada de boas vibrações. Plantar delicadezas, pra colher a paz. É só isso que eu preciso pra manter um sorriso de verdade. No rosto e na alma.
Foi então que eu a vi.
Estava encostada na porta de um bar. Um bar brega - aqueles da Augusta-cidade, não Augusta-jardins. Uma prostituta, isso era o mais visível nela.
Cabelo mal pintado, cara muito maquiada, minissaia, decote fundo. Explícita, nada sutil, puro lugar-comum patético. Em pé, de costas para o bar, encostada na porta, ela olha a rua. Na mão direita tinha um cigarro; na esquerda, um copo de cerveja.
E chorava, ela chorava.
Sem escândalo, sem gemidos nem soluços, a prostituta na frente do bar chorava devagar, de verdade. A tinta da cara escorria com as lágrimas. Meio palhaça, chorava olhando a rua. Vez em quando, dava uma tragada no cigarro, um gole na cerveja. E continuava a chorar - exposta, imoral, escandalosa - sem se importar que a vissem sofrendo.
Eu vi. Ela não me viu. Não via ninguém acho. Tão voltada para a sua própria dor que estava, também, meio cega. Via pra dentro: charco, arame farpado, grades. Ninguém parou. Eu também não. Não era um espetáculo imperdível, não era uma dor reluzente de neon, não estava enquadrada ou decupada. Era uma dor sujinha como lençol usado por um mês, sem lavar, pobrinha como buraco na sola do sapato. Furo na meia, dente cariado. Dor sem glamour, de gente habitando aquela camada casca grossa da vida.
Sem o recurso dessas benditas levezas nossas de cada dia - uma dúzia de rosas, uma música do Caetano, uma caixa de figos.
Nota: Trecho do texto "Pálpebras de Neblina".
Para Que Sejamos Necessários
Transfere de ti para mim
Essa dor de cabeça, esse desejo, essa vidência.
Que careça em ti o meu excesso
Que me falte o que tu tens de sobra.
Que em mim perdure o que te morre cedo
E que te permaneça o que tenho perdido.
Que cresça, se desenvolva em teus sentidos
Que em mim desapareça.
Dá-me o que de possuir tu não te importas
E eu multiplico o que te falta e em mim existe.
Para que nosso encaixe forme uma unidade.
Indivisível.
- Que não se possa subtrair uma metade.
Porque não foi um pouco antes? Porque não apareceu quando tudo era mais simples, quando a minha vida era menos complexa, quando eu estava descobrindo tudo o que me fazia bem e não tinha um pingo de medo de viver tudo o que eu tinha para viver? Porque não veio mais cedo, não cruzou meu caminho numa daquelas longas viagens, porque não nos esbarramos numa dessas calçadas, num desses bares? Porque tudo agora, tão recente, sem termos a mínima chance de descobrirmos se a gente pode ser feliz, se a gente se completa como nosso abraço diz nos completar? Porque todo esse fingimento, essa farsa de um amor embutido numa amizade linda demais, companheira demais? No entanto, só nós sabemos o quanto nos precisamos, nos fazemos bem, somos felizes juntos.
Porque tudo agora? Tão tarde?
Tudo bem. Conformei-me, já.
É só um momento. Na verdade, é que agora estou aqui sozinha lembrando e com saudades. Todas as vezes que tenho esses momentos eu me revolto com o tempo, me revolto com as ironias do destino, e escrevo. Como se fosse um surto. É rápido. Logo passa. O que não passa mesmo é essa vontade de estar ao seu lado e todas as noites ouvir a sua respiração aqui no meu ouvido, sentir o seu cheiro; mesmo você estando longe, aí, também com saudades porque acabou de me confessar por uma mensagem.
Vai ser assim, pra sempre. Só não se esquece de me levar no pensamento, porque eu te levarei.
Eu vi você gritar quando ninguém pode ouvir. Você sempre sente vergonha de que alguém poderia ser tão importante que, sem ela, você sentiria como nada. Ninguém nunca vai entender o quanto dói. Você se sente sem esperança, como se nada pudesse salvá-lo. Então, quando acaba, e termina, você quase deseja ter todas aquelas coisas ruins de volta, para que assim você pudesse ter as boas.
Vivi, senti, passei provações, em algumas aprovadas, em muitas outras tornei ao aprendizado; Vi perante a face às lágrimas daqueles que ainda não choram; Vi a solidão daqueles que estão em festa; Vi o coração contrito, avisei-o da liberdade futura, mas minhas palavras caíram ao chão; Em alegrias fui abatido ao sepulcro e em tristezas resgatado dos mais altos Céus; Na minha aflição, desespero e confusão, escutei o conselho dos lábios que não falam e falei aos ouvidos que não ouvem, não aos seus olhos; Disseram-me: o que tens para mim? Respondi: não sei o que tenho, mas do que não conheço lhe entrego! Então uma voz bradou e disse: ora, quebre-o, junte seus pedaços, refaça suas medidas e coloque-o ao fogo para firmar-se. Pensando estar pronto, fui sentir a brisa do vento, mas quente ainda pelo calor do fogo, minha estrutura trincou-se, fui abatido por brisas, minha força ajoelhou-se perante o poder de uma pequena corrente de vento. Então me disseram: O que tens para mim? Respondi: decerto, nada tenho além de minha vontade própria e meu desejo de sentir-me bem; achando-me preparado, desci à arena e fui engolido por leões, rasgado por formigas, destruído internamente por alimentos, meu “amor” não resistiu ao próximo e virou-se contra mim, tornando-se meu inimigo íntimo, meus conhecimentos me destroem, pois não consigo calá-los, minha força se tornou assolação e minha esperança um deserto sem água. Hoje, entrego-lhes meu coração despedaçado, minha fraqueza, meu deserto, meu inimigo, meus conhecimentos e convicções e por fim, minhas vontades. Então a mesma voz bradou e disse: Vais, retorne à arena, pois o que eu poderia lhe oferecer que já não esteja em suas mãos homem? Se te formar novamente, tornarás a ter a imagem da força e da convicção, e decerto, em breve serás testado; mas estando fraco e com frio, onde estaria sua provação? Agora sois o mais forte dentre os fortes, pois sois o mais fraco dentre eles, e, caindo qualquer um, onde cairão senão em seus braços já que estais abaixo de todos eles? E se retornares a ficar acima, quem lhe protegerá?
Hoje, não apenas escuto, mas ouço ao mesmo tempo, toco e sinto, vejo e enxergo, caminho e prossigo, retorno e regrido, amo e sou odiado, bebo água mas tenho fome, como alimento mas sinto sede, na fartura há necessidade, na falta deparo-me com a abundância, espero com esperança, não porque vejo, mas porque espero. Aprender a ficar em pé, é, antes de tudo, aprender levantar e equilibrar-se. Aprendi que vivo, mas a partir de você que vivo e sem você, nada tem sentido, por isso sofri e sofro, pra ser aquilo que lhe falta, pois você, de alguma forma, me complementa... Viva!
Tive um sonho
Deveras assustador
Vi um psicopata
Um doente
Foi assustador
Ele nada sentia
Ou de todos os sentimentos
Cada um possuía
Sorrindo em pleno desastre
Enfurecido na alegre festa
Foi assustador
Vê-lo passear
Entre a paz e o caos
Num piscar de olhos
Foi assustador
Tive um sonho
Deveras autêntico
Medonho
Vi a mim mesmo
Irradiação fóssil
Viagem astral..
EU vi teus olhos, tinham paz e não mentiam... teu olhar me dizia o que tua boca tinha medo de falar... mas eu entendi...
Eu senti tua mão sobre a minha e foi uma energia que a ciência ainda desconhece... se juntar toda a força do mar com a suavidade das nuvens, ainda assim não poderei descrever teu toque, me senti como uma folha tremendo nas mãos de um furacão...
Quando dançamos queria que fossemos como as ondas do mar, para que fizéssemos apenas isso... e tornássemos um só!!
O meu sorriso foi a forma que coração usou para dizer que encontrou o que procurava !! ”
Todas as minhas relações assentam em fatos ocultos. Mas talvez esteja mudando. Imagine só, uma vida sem mais segredos.
“Quando eu quis
tirar a máscara
ela estava pregada à cara.
Quando enfim tirei
e me vi no espelho
já tinha envelhecido muito”.
(Mar Português)
E como num aquário sobre a noite me vi perdido em meio aos lobos, escalando meus próprios ossos, degustando os últimos versos que restavam no copo...
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