A minha Vontade Disposição
Então eu senti uma vontade súbita de alerta-lo, dizer para correr de mim , fugir para as colinas ,correr para bem longe porque eu sou louca , eu sou a rainha do gelo , eu talvez o magoe sem querer o deixando no vácuo por horas ou o prendendo na minha teia como se ele fosse um inseto. Queria dizer para ele se afastar pelo amor de Deus porque eu sou hipocondríaca , não sei dançar e falo sozinha na maior parte das vezes, como uma senhora caduca. Eu não consigo confiar em ninguém e não sei ser a garota fofa e carinhosa como as outras são , porque já pisotearam e escarraram na minha meiguice , me obrigando a ser fria ou morrer afogada pelas lágrimas. Queria dizer a ele que me deixasse em paz, que sou uma alma solitária e a solidão é minha absolvição e condenação neste mundo.
Eu fiquei porque estava com vontade da sua boca
Eu fiquei porque estava querendo sua boca na minha
SHIRLEi Santos
Acho que no fundo o 'sucesso' é nada menos que a vontade de ganhar a vida pra poder vivê-la com dignidade, pois todos querem ter seu lugar ao sol.
A vontade do amor aquece nosso peito, entorpece nossos sentidos, estala nossos corações. O chão estremece, o teto desaba, as vidraças estilhaçam, nossos corpos se unem no centro da capela, a decretar a eloquente noite de paixão.
Muitas vezes a vontade de expressar é demasiada, por circunstancias é necessário ficar quieto. Muitas vezes enxergamos mais do que o necessário, porém é preciso só observar, andamos sem saber para qual caminho percorerremos, vivemos cada dia a obter explanações, diante tantas perguntas para algumas respostas, diantes tantos planetas para poucos sóis, o que de certo podemos ter é a generosidade e a gratidão em meio a imensidão.
Olhar no paraíso
Cada sonho é um delírio.
Cada vontade traz um martírio.
Cada minuto é um suspíro.
Desnudo e imperfeito.
Quando seu corpo por inteiro.
Venerado como monumento.
Se transfere pra areia.
O prazer me incendeia.
Uma vertigem em cadeia.
No apogeu de sua beleza.
Como um lapso de sentido.
Um olhar no paraíso.
No passo que vai e vem,
carrega-se a vontade — viva, inquieta.
Que passos são esses,
que a areia reteve como lembrança?
São vestígios de quem busca o sentido,
de quem caminha sem saber,
mas deixa, mesmo assim,
marcas fundas no tempo.
Pegadas que narram silêncios,
segredos que o vento não levou.
São mapas ocultos no chão,
histórias que sussurram nas entrelinhas.
Memórias ancoradas num instante,
revivem quando o tempo nos alcança.
O tempo — esse não apaga tudo.
Há passos que nos guiam de volta,
e neles, talvez,
o nosso destino esteja escrito.
Quando uma pessoa consegue ficar por vários dias só e por vontade própria, penso que ela consegue estar mais próxima de Deus e do mundo...tendo a grande oportunidade de se conhecer e crescer espiritualmente...tenho vivido essa experiência a anos e cada vez mais gosto mais de mim, das pessoas, do mundo e da vida que Deus me deu... e não é necessário que estejamos de joelhos para que fui os nossos pensamentos, com discernimento aproximamos do verdadeiro sentido, do criador,das criaturas, da nossa existência perante tudo e todos...Desejo que todos consigam estar sozinhos com sigo mesmo.
Ao introduzir as mãos num monte de areia
e enchê-las
se porventura for de vontade ficarão
se fechar consequência
entre os dedos fugirão
semelhante ao amor
que não floresce sem dimensão
VAGA... MENTE
Entre, sinta-se à vontade
O recinto é espaçoso
O café é saboroso
A ceia é farta
Só falta aspiração.
Aproveite da água em abundância
Que transborda da peneira e ecoa uma canção.
Seja compreensivo
Consuma com moderação
Pois a cólera aqui é louca
E o deserto é incerto
Então de certo meu jovem!
Deverias aproveitar mais deste ávido oases.
061222
No fim, tudo se transforma. O perfume é mais suave, e/ ou intenso, conforme a vontade do objeto transformado. O amor floresce, o ódio desaparece e resplandece a mansidão.
211024
Hoje acordei com vontade
de pegar o meu barco
e navegar...
Chegando na praia
lembrei que eu só tenho
um barquinho de papel...
Peguei a minha caneta
e começei a remar
no meu batel...
E fui singrando as águas
do que mora em mim
marés de memórias
ventos de saudades
maresia de inspiração
sem fim...
Cada verso
uma onda
cada pausa
um farol
e o sol
se fez verso
no meu
papel batel...
Remando com a caneta
furei as veias do papel
meu barquinho
sangrava versos
mas seguia
( teimoso)
no vendaval
das entranhas...
Não era mar
era voragem
não era água
era o meu
lirismo aflorado...
E mesmo assim
fiz da luta
o leme
das cicatrizes
o casco
e avancei
porque naufragar
também é escrever...
E quando enfim
meu barquinho
afundou
no silêncio
mais profundo
de mim
descobri
não era o fim
era o começo
do poema
que eu suei
para existir...
@MiriamDaCosta
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