A Gente se Entende
estranhos
meu maior medo é continuar nessa relação por não
saber como ir embora.
e a gente se perder de uma maneira tão brutal
que nossas novas versões já não façam sentido
um pro outro.
Meu amor você é poesia e cantada torna-se uma bela melodia que nos leva à dançar, dançando a gente se envolve num clima apaixonante, depois de tudo feito, sobra nós dois melhores que antes.
Para o consolar, eu disse-lhe - "Mas acontece o mesmo a toda a gente!"
-Justamente- respondeu-me ele- , somos agora como toda a gente
A gente sempre sabe quando o fim está próximo. Quando já não é mais possível adiar. Quando a estrada já não permite que sigamos em frente. Nada além de um novo rumo, um novo capítulo da história. Já não é mais possível fazer curvas, retornos, nada mais nos prende ali. Não há mais argumentos que justifiquem a nossa permanência. A não ser o medo. O medo do novo. Do incerto. De tudo aquilo que tira a sensação de segurança do peito. De tudo aquilo que parece não ser firme o suficiente para que nós mergulhemos de cabeça. Todos que me veem me enxergam como a pessoa mais bem resolvida do mundo. A mais decidida. A que encoraja a todos, a que estimula a cada amigo ou conhecido a ir além dos seus próprios limites, sair da zona de conforto, não ter medo do escuro, do que ainda não se pode saber se vale a pena insistir, persistir ou desistir. Mas de perto, olhando assim, em zoom, eu não passo de mais um desses seres humanos meio perdidos, tentando saber qual é o seu lugar no mundo, por onde preciso ir para chegar onde quero ou se tomo meia dúzia de decisões irrevogáveis que mudarão o meu destino para sempre. Se você me perguntasse hoje, neste segundo, a queima roupa, o que me prende, eu diria – o medo. Em contrapartida, tenho tentado me aproximar cada vez mais de tudo aquilo que não me impede de bater asas. De voar. De ir além. Mas, ridiculamente, eu não saio do conforto e da segurança do chão. Eu não bato as tais asas que sinto prenderem, que sigo procurando espaço suficiente para abrir. Vivo a dualidade de um passarinho que sonha em conhecer o mundo, tem a porta da gaiola aberta, mas não se move. Não sai do lugar. Eu só não queria ter tanto medo. Queria que alguém me jurasse, me prometesse que tudo vai dar certo, que não vou me arrepender do próximo passo, que não preciso do que é mais cômodo e menos feliz, só por não ter certeza se a vida vai me sorrir de volta ou vai me receber com uma porta na cara e um aviso de – volte mais tarde. A gente sempre sabe quando o fim está próximo. Quando já não é mais possível adiar. Quando a estrada já não permite que sigamos mais em frente. É como aqueles jogos de videogame que a tela te empurra para frente e te obriga a enfrentar todos os vilões, todas as dificuldades que surgirem pelo caminho. Mas repito – tenho medo. Se você me perguntasse hoje, neste segundo, a queima roupa, o que me prende a este presente que já não me acelera o coração, não me faz feliz, não me faz bem, pelo contrário, me suga, me sufoca, me maltrata, me maldiz, me adoece, eu diria – a falta de coragem. Vivo a angustia de ser um passarinho com sonhos do tamanho do mundo, com a oportunidade de realizar, ao menos por ora, pequenos feitos, mas que não se move. Não sai do lugar. Por medo de que só a vontade de ser feliz não seja suficiente para ser.
É cada homem idiota e machista que a gente encontra por aí que quando chega em casa tem até que fazer uma oração.
E chega um momento que você não busca qualquer pessoa, você quer alguém que seja boa gente, que ame os animais, que respeite os idosos, que não fure fila, alguém que tenha o riso fácil e que respeite a dor do próximo. É esse alguém que vai somar na vida!
A gente fez o mais difícil
Usando o artifício da intuição
Eu paro pra beijar na rua, e se essa rua fosse minha
Virava avenida, virava refrão
Gosto mesmo é do simples, de gente honesta, sorrisos puros, abraços demorados.
Gosto de gente que se admite, se assume, não se resume e vive intensamente.
Gosto mesmo é de conversa, de ideias diferentes, de gente que diz não.
Gosto de sabores, danças, canções, sentimentos revelados.
Gosto é de ver o mar, de pensar que tudo é amor, que somos oceano.
Gosto dos cheiros, dos livros, das histórias, das cicatrizes que nos fazem melhor.
Gosto de sentimentos escancarados, de pluralidade, de lembranças que acalmam.
Gosto de tudo que é sincero, revelado, de tudo que nossa alma emana.
Gosto de energia, de arrepio, de cumplicidade e de transbordar o mundo com boas vibrações.
A gente ainda trata a informação na sala de aula como se ela fosse um bebedouro em um deserto. Esquece isso! Nós estamos hoje em um dilúvio de informação e tínhamos que estar ensinando as pessoas a nadar.
A gente deve viver rápido sem se preocupar com a opinião dos outros. Além de desestabilizar a pessoa, ainda leva o indivíduo a tomar decisões que podem afetar o futuro da sua vida. E por nada.
O feminismo hoje em dia é só boca. É muita gente falando e pouca gente fazendo. Ser feminista só no dizer e se assumir feminista é fácil, muito fácil; difícil é mostrar que realmente é e agir em prol de todas as mulheres sem filtro, nem seletividade.
Como mulher, eu gostaria de ver da parte das mulheres e pessoas (até homens) que se dizem feministas mais ação e menos boca. Pois o feminismo é como a fé em Cristo que, assim como a fé em Cristo sem obras é morta, o feminismo sem ações não vale de nada, é bolso furado!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp