A Gente se Entende
Um dia a gente aprende que nem tudo o que queremos na verdade será nosso, até porque certas coisas não podemos possuir, mas sim ter por perto, já outras nunca nos pertenceram e foram apenas mais um aprendizado.
A vida passa e um dia começamos a aprender com nossos próprios erros, reconhecer e de fato aprender, pois certos erros do passado são aprendizados que contribuem para nosso crescimento pessoal, profissional e espiritual.
Um certo dia a vida provará que apesar de não entendermos certos acontecimentos, eles foram importantes do jeito que foram para que pudéssemos evoluir como espécie e atingir a vida plena.
Chegará um dia em que você irá olhar para seu passado, não para retornar lá, mas sim para ver o caminho percorrido e ser grato a cada momento que contribuiu para que você chegasse até aqui.
Esteja em movimento, viva a vida, não desperdice seu tempo com tristezas, incertezas e principalmente orgulho, para que não aconteça de um dia você olhar para sua história e ter um sentimento de arrependimento por não ter vivido isso ou aquilo.
Nosso tempo é precioso e um dia a vida vai te mostrar que com o tempo muita verdade vem e muita coisa se ajeita, mas esteja em movimento!
Um dia a gente encontra, alguém que muda a nossa rotina, nossa cabeça e nosso coração, e tudo começa a fazer sentido.
Essa crise pode não ser tão grande quanto a gente imagina, mas pode ser maior do que a gente imagina.
Tem gente que adora julgar e condenar os pecados (erros / defeitos) dos outros, se passando por imaculado e incorruptível. Arrota santidade, finge ser o que não é, prega o que não faz, fala mais do diabo do que de Deus, confunde prosperidade espiritual com prosperidade material (e bençãos com bens), vê a desgraça alheia como castigo ou mover do inimigo e sua própria desgraça como provação, aplica a Lei nos outros e a Graça em si, diz que Jesus é o seu Senhor mas segue a Moisés, se sente "escolhido" porque fala bonito numa igreja mas escolhe lavar as mãos quando o mais próximo (ou alguém fora da igreja) precisa de sua ajuda, determina para si o direito de vitórias e aos outros o dever do lava-pés, faz selfies da caridade feita com o dinheiro dos outros, recorta versículos para se justificar, é gentio mas acredita ser judeu e chama de desviados os que estão fora da sua religião ou de criatura os que não possuem a mesma fé, fala do amor Ágape (mal sente o Filéo) mas é chegado mesmo no amor Eros, exige a terra prometida mas não aceita a travessia do deserto, e por fim, fala "que assim seja" desde que seja do seu jeito e não do jeito de Deus... O nome disso é hipocrisia. E de hipócritas a maioria das igrejas estão cheias, a começar por seus líderes que não vêem (ou fingem não ver) que os fariseus são eles mesmos!
Ir a igreja é fácil... Basta um terninho, um ou dois dias na semana e uma bíblia na mão. Difícil é ser a igreja, quando se está despido da armadura hebraica; quando a necessidade é ouvir e não falar, agir e não orar, prover e não profetizar...
Tudo na vida tem um preço:
Ou a gente paga o preço por escolher,
ou a gente paga o preço por não escolher.
Então, é melhor a gente escolher.
É sobre ser cacto, resistente, valente, no meio de gente que resiste amar.
É sobre ser cacto e poder florescer quando o mundo quer te ver secar.
Tem dores que a gente não diz em voz alta.
Elas moram quietas, esperando que o tempo faça o que a gente não consegue.
E, mesmo quando tentamos seguir, há sempre algo que puxa de volta
uma lembrança, uma falta, um cansaço que a alma não disfarça.
Eu entendo que sinta essa vontade de desistir.
Porque também conheço esse desejo, profundamente,
onde o mundo parece pesado demais pra carregar.
Mas, ainda assim, tem algo que me faz ficar.
Talvez a esperança tímida de que exista um alívio depois do caos.
Talvez o desejo de me reencontrar.
Ou talvez só o amor, mesmo pequeno, que insiste em não ir embora.
Eu não tenho respostas, só um motivo pra continuar tentando:
ver se, no meio do caminho, essa dor também aprende a descansar.
Curar o Outro
Por que a gente consegue se preocupar tanto com alguém, mais do que com nós mesmos?
A ponto de esquecer da própria dor, ou fingir que ela não existe?
Às vezes, as dores até se parecem, são as mesmas feridas em corpos diferentes, mas, mesmo sem força, a gente tenta curar o outro.
Como se aliviar a dor do outro fosse também um jeito de aliviar a nossa.
Como se, ao enxugar as lágrimas de quem amamos, pudéssemos secar as nossas por reflexo.
Mas não dá.
A verdade é que, por mais bonito que seja esse instinto, curar o outro não é cura, talvez seja fuga.
E ainda assim, a gente insiste.
Porque amar é isso: é esquecer-se por um instante, acreditar que o afeto pode salvar, mesmo quando mal conseguimos nos salvar de nós mesmos.
O que podemos controlar são as pessoas que a gente escolhe. Escolher as nossas pessoas é o mais próximo que chegamos de controlar o nosso destino.
Uma cultura da felicidade e da justiça social pode apenas gerar gente banal e medíocre.
Luiz Felipe Ponde
Felicidade é algo tão bom que deve ser dito em voz baixa. É, incomoda muita gente. Grite em silêncio ou divida com quem realmente merece saber, merece sentir.
Quando a gente sai da zona de conforto, a gente não entra na zona de desconforto, e sim na zona de aprendizagem.
Enquanto você viver, vai perceber que sua felicidade irá incomodar muita gente! Por que seus sorrisos machucam aqueles que nunca conseguiram sorrir!
Não gosto de gente duas caras, não aceito falsidade. Detesto homens conquistadores e suas cantadas sujas. Fujo para bem longe de quem só cuida do corpo e esquece da mente; barriga de tanquinho e cérebro atrofiado, pra mim não serve. Abomino traição. Quem não respeita o próximo, não respeita a si próprio. Sou mulher de um homem só. Não suporto fofocas e mentiras. Aprendi que quem muito fala da vida dos outros, é porque tem algo à esconder. Não me iludo com palavras, muito menos com presentes caros. Não sou uma mercadoria e muito menos estou à venda. Sou cheia de conceitos, de princípios, de manias e, não espero que me entendam, mas respeito é o mínimo que eu posso exigir.
“Aviso: eu não sou legal. Não gosto de gente burra, que força intimidade nas primeiras conversas e de repetir a mesma coisa duas vezes ou ter que responder perguntar óbvias até pra uma porta. Não me apego a praticamente ninguém… Mas quando me apego, é pra valer. Sou o tipo de amigo que não tá sempre bem, mas tá sempre junto. Sou facilmente conquistado pela boca. Tenho mania de corrigir os outros (e ficar puto quando sou corrigido), ironizar tudo — o tempo todo — e sou bem chatinho.
Eu gosto de cafuné, dormir de ladinho e de chupões no pescoço.
Outra coisa: uma dose de grosseria é sempre bom.”
A gente, quando enjoa da dor, começa a ressignificar os acontecimentos, e percebe que se agarrar a um momento bom, acelera o processo de cura. Tenho tido bons momentos e todos os dias Deus me dá uma alegria que ameniza qualquer desespero. Paciência deve ser o meu aprendizado agora… Aceito e agradeço."
Mas é bom ver que apesar de todas as tristezas, decepções e choros sem fim, a gente continua de pé com um sorriso no rosto. Por que a vida é isso, cair pra aprender a levantar mais forte.
Tem dias que a gente para e pensa "Será que amar dói tanto assim?" Pois é, às vezes o fato de você amar faz até que você sinta uma "dorzinha".
Dói quando não sabemos se a pessoa que amamos está bem.
Dói quando sentimos saudades.
Dói quando você fala e a pessoa não te escuta.
Dói muito quando sabemos que não podemos aliviar o sofrer e a angústia dessas pessoas.
Dói quando a vemos fazer escolhas erradas.
Mas também temos um Deus soberano que vai onde não podemos ir, que sonda nosso coração e trata a nossa dor, temos esse Deus maravilhoso que se faz presente em meio as alegrias, as tristezas em todos os momentos e que mesmo quando vemos que as pessoas que amamos se desviam do seu olhar Ele vai la com todo amor do mundo e os conduz para perto do seu cuidado e amor!
A gente vai indo, indo, indo…. Até chegar em um certo ponto sem perceber. A inesperada hora. O momento em que só resta se afogar um pouquinho e pagar o preço por ter mergulhado demais, por ter nadado demais até o fundo. Por ter descoberto a verdade dentro da escuridão e a real profundeza do outro. Por ter conhecido as estranhezas sem ter tanto tempo pra voltar a superfície. Sem conseguir chegar a tempo até a realidade. Amar tem um preço (que não é nada barato) caso a correnteza te leve para um destino não muito agradável, ou pra uma ilha deserta e te tire o amado pra quem tanto você remou a procura de um amor reciproco. Quem se dispõe mergulhar por completo, se dispõe também a deixar os bolsos cheios de areia e voltar pra casa sem pérola na concha, a ficar apenas com um barco furado, com a rede rasgada, perder os remos e desaprender a nadar. - Ainda bem, que é só até o momento em que a maré abaixa e as ondas maiores recuam.
