A Gente se Ama
E a gente se depara com aquelas pessoas lindas,
por fora e principalmente por dentro,
que carregam um brilho intenso e que
deixam marcas eternas no coração da gente.
Embora algumas pessoas ainda sejam medrosas demais para amar profundamente… Com o tempo a gente aprende que para amar de verdade é preciso coragem. Coragem para correr os riscos, que são muitos. Risco de não ser correspondido; risco de se decepcionar; risco de se perder em meio ao vazio da solidão; risco da entrega absoluta e da recíproca não ser verdadeira… Mas para viver é preciso experimentar e para experimentar é preciso arriscar; e a vida, assim como o amor, é um risco necessário ao espírito. A vida sem amor é vazia, insossa, sem aquele tempero gostoso da alegria, da esperança, da troca, do desejo incontrolável. Enrijece a alma, endurece o coração, dá passagem ao mau humor e à intolerância.
Ter coragem para amar é, sobretudo, ter generosidade para doar e humildade para saber receber. É saber pedir perdão quando erra e, mais importante, tentar não errar com freqüência para não ter que pedir perdão a todo instante.
Ter coragem para amar é saber que o tempo não volta, mas que é possível voltar no tempo da consciência para resgatar o que é bom, olhando para o hoje com a esperança de começar tudo de novo, sem temer o futuro.
Ter coragem para amar é assumir que ama, sem se preocupar com opiniões e conveniências. A opinião é apenas um juízo que os outros têm com relação a você; e o que é conveniente nem sempre é bom… É melhor não perder tempo com as opiniões e nem com as conveniências porque elas atrasam a nossa caminhada…
Ter coragem para amar é confessar os erros, sem medo que eles possam ser maiores que os acertos, porque certamente não o são. É ver no outro um pedaço de si mesmo, sem perder a essência individual. A essência individual é o que nos torna pessoas repletas de luz, prontas para iluminar o ser amado e não sombras, que vivem à margem, buscando o caminho do outro para não perdê-lo.
Ter coragem para amar é abrir o caminho, retirando as pedras, plantando belas flores, construindo grandes pontes e não gigantescos muros de clausura. É se perguntar ao fim de cada dia o que fez de bom pelo outro, sem esperar nada em troca. As pessoas são diferentes…
É preciso ter coragem para amar e não ser negligente, intolerante, possessivo, egocêntrico. Estes são os adjetivos dos covardes… A coragem de quem ama está na sua capacidade de não negligenciar; de saber ver o outro e redescobri-lo a cada novo instante, com aquele olhar de admiração e o leve sorriso nos lábios, como se fosse a primeira vez; de entender que para amar não é preciso se acorrentar a alguém e carregar sua alma acorrentada pelo resto da vida. É saber ver o outro como a uma grande companhia e, com a alegria de uma alma feliz, querer dividir o seu tempo, os seus gostos… Saber que a vida é muito simples e que amar é mais simples ainda, bastando apenas uma predisposição do espírito, e para isso só é preciso ter coragem…
"Que a gente obedeça o coração e não esqueça que é preciso manter pelo menos um pé no chão. Que a gente mantenha um sorriso na boca e não esmoreça quando a vida fechar uma porta. Que a gente entenda que não dá pra abraçar o mundo, mas dá pra abraçar algumas pessoas e fazer delas o nosso mundo."
Vais encontrar muita gente pela vida fora que diz as palavras certas na altura certa. Mas, ao fim e ao cabo, é pelas suas ações que os deves julgar. São as ações e não as palavras que contam.
Os melhores amigos são aqueles que, nem sempre são corretos com a gente, mas ainda assim, continuam sendo os melhores...!
As lembranças maltratam, a saudades castiga, a esperança mata aos pouquinhos.
E ai gente se culpa, se questiona volta a fita tenta achar onde arrumar, se frustra, rasteja, perde o amor próprio...pega ódio do mundo...pega horror a vida e gosto pela morte, e os hipócritas que não se choquem dizendo que nunca se deve pensar assim...tente explicar isso para um coração quebrado ou para uma alma doente de amor destruído.
Pouca gente espera pela chuva como quem espera por um grande amor. Quase ninguém celebra um pôr do sol como quem é promovido no trabalho ou tem qualquer ganho material. Conheço poucas pessoas que se emocionam com o colorido de uma paisagem. Conheço pessoas muito sensíveis que têm muito mais vocação para a anestesia autodestrutiva que para a canalização desta sensibilidade para a criação do Belo. Pessoas procuram sossego e confundem a paz com o tédio. Alguns, quando estão melancólicos, se acham miseráveis em tudo. Nada basta. Há quem saia para contemplar o mar e não consiga ver uma gota de água a sua frente.É muito fácil se agarrar ao sofrimento e, num momento de alívio, dizer que aprendeu a dar valor às coisas pequenas, simples da vida. Leia-se: a ter para onde voltar, cama quente para dormir, um dia bonito para ver, olhos para enxergar, agasalho num dia frio, um abraço de um amigo, companhia para quando a solidão apavora, um céu estrelado, o cheiro de terra molhada que a chuva traz, as sementes que se fertilizam, as árvores que dão sombra quando o sol está inclemente. Meu Deus, estas podem ser coisas simples, mas não são as pequenas coisas da vida, são as grandiosas! As maiores. As que permanecem para lembrar o movimento de tudo, o ritmo da Vida. As "pequenas" coisas são as imensas, meus amores. As mais importantes. E as paisagens, chova ou faça sol, ainda são as que emolduram o encontro deste tal grande amor. E que enchem de adornos qualquer sorriso de alegria.
Às vezes a gente não precisa de alguém que nos ouça e tente nos aconselhar, às vezes a gente só precisa de alguém que nos ouça desabafar.
A gente vive esperando que as coisas mudem que as pessoas mudem...
Até que um dia, a gente muda e percebe que nada mais precisa mudar.
Gosto, admiro, sou fã de gente sincera, autêntica, amiga, que quando estamos errados nos chama e nos alerta delicadamente, sem nos julgar, sem criticar, apenas pelo desejo sincero de nos ajudar. São esses amigos "anjos", bem raros hoje em dia, que faço absoluta questão de preservá-los junto a mim. Abomino gente falsa, interesseira, que bajula os outros pelos valores quantitativos, gente que se aproxima enquanto pode usufruir de algo que temos, mas que se afastam quando sentem que não podem mais tirar vantagens da nossa amizade. Pessoas assim, não faço a menor questão em te-las por perto, quanto mais distantes melhor. Afinal ninguém precisa de amizades desse tipo! Não quero quantidade e sim qualidade, poucos amigos, porém leias, verdadeiros! Um bom amigo vale ouro!
A vida não é um baile de máscaras
Tem gente que por equívoco, carência, falta de oportunidade ou de orientação pensa que a vida é feita somente de confete, serpentina e em razão disso anda de máscara por aí, mentindo para os outros e o que é pior: para si mesmo. Esse tipo de conduta negativa enfraquece, drena a energia, consome o físico e o espírito levando o indivíduo a morrer aos poucos sem sentir.
Isso acontece porque quando faltamos com a verdade, começamos a caminhar em sentido oposto, voltamos aos pontos já ultrapassados, andamos em círculos e gastamos nossa chama interna de forma indevida. Essa luz que existe dentro de cada um de nós para clarear a nossa caminhada, acaba por nos faltar lá na frente. Quando mentimos ou fantasiamos a realidade, não estamos ofuscando a visão daqueles que estão perto de nós, pelo contrário, estamos nos cegando.
Passamos a gastar horas e horas de nossa existência em trabalhos mentais para sair daquela situação desagradável que nós mesmos criamos, para aliviar a dor que tentamos inicialmente evitar quando não assumimos nossos erros. E como dá trabalho mentir. Cansa a mente. Temos sempre que bolar novas idéias para proteger a mentira contada ontem. Isso vai se tornando um "vício", do qual muitas criaturas não conseguem mais largar. Junto com todo esse desconforto interno e externo vem o remorso. Aquela nuvem carregada quando sentimos na própria pele o mal que fazemos à outra pessoa. Isso é, aquele sentimento da culpa. Como ele nos corrói. Nessas horas nossa chama interna diminui e nos desorienta.
Para ilustrar, um exemplo muito comum é o daquele que trai o seu parceiro, que vive uma vida dupla, que não assume nem um relacionamento, nem o outro. Está com uma pessoa e pensa na outra e vice-versa. Fatalmente, com uma das duas, estará sempre brigando. Vai optando pela companhia de uma ou de outra, de acordo com os gestos receptivos do parceiro, se esses não corresponderem à sua expectativa, eis aí um aval para sua própria explosão. Combustão essa que na verdade, é fruto da sua consciência em desalinho.
Quem mente precisa de motivos para que briguem com ele. Ele vai farejando situações para que o outro inocentemente caia em sua armadilha e quando o encaçapa: bingo! Era tudo que precisa para desertar. Sai e deixa um rastro de dor e angústia, caso o outro não esteja emocionalmente estruturado. Chega a transferir para o outro a responsabilidade por tudo que aconteceu, como se isso o eximisse de qualquer transtorno causado. Se o traído se magoa e cobra dele uma postura, melhor para ele, assim pensa estar livre e alivia sua própria culpa. Quando as coisas se acalmam, ele volta para a pessoa “amada” por vontade própria ou se o chamarem. Depois pede desculpas ou não, e na primeira oportunidade, fará tudo de novo. Repetirá as mesmas atitudes até aprender a gostar de si mesmo. Até se encontrar com o seu próprio ser. Quando finalmente tiver assimilado a lição, descobrirá que a felicidade que tanto buscou num mundo de ilusão era real e palpável. Nessas experiências tortuosas sofre quem trai e quem é traído. Sobra dor e falta alegria. No fim das contas, costuma haver poucos lucros para as partes envolvidas. Experiências assim muitas vezes são inevitáveis e fazem parte do aprendizado emocional do ser humano, da habilidade em que cada um tem ou não para o exercício da paixão todavia, se adotadas como conduta na vida, nos torna seres sedentos de paz.
O ser dividido é extremamente infeliz, e na maioria das vezes, não sabe e nem quer admitir isso. Muitos agem assim porque tem baixa estima, não tiveram a devida atenção quando crianças, não se sentem valorizados, carregam chagas e complexos de inferioridade que o fazem ferir os que estão perto deles lhes dando amor e atenção. É um processo, muitas vezes, inconsciente que os leva à autodestruição. Partem para um escape da realidade, se envolvem em contendas fúteis, vícios e situações onde possam espalhar toda a sua agressividade. Na verdade acabam se vingando em si mesmos. Fica difícil para quem não sente amor próprio, reconhecer o amor que recebe.
Ele desconfia o tempo dele mesmo, como confiar em alguém? Perdem um tempo precioso da vida que não recuperam mais. Sem falar nas pessoas especiais que atravessam seu caminho, e que por desconhecimento, “dispensam”. No fundo é um processo penoso para quem está dentro e fora dele. Não somos perfeitos e estamos aqui para evoluir, mas permanecer no erro é estagnar. Em água parada nada se cria e as doenças se espalham. Viver uma relação, antes de mais nada, precisa ser saudável.
Existem também outros exemplos de fantasias que vemos em abundância no nosso cotidiano: o manto da imaturidade dos que querem parecer o que não são, o véu da vaidade que faz camuflar o perdão diante da falha de um companheiro e por aí vai.
Durante o reinado do Momo devemos aproveitar para assumir esses personagens fictícios que gostamos de ser, vestir a fantasia para brincar com a vida. O Carnaval é um palco que existe para suprir essa necessidade íntima de nos fazermos passar por outra pessoa, mesmo que temporariamente. Tem muito riso, muita alegria e mais de mil palhaços no salão, aproveite! Só não vale estender esse feriadão ao longo de todos os dias do ano. Depois da folia, lembre-se, vale a coerência, pois só a verdade nos harmoniza e nos leva ao encontro do amor, esse sentimento único que perseguimos desde que nascemos. Fraternalmente,
É que, no meio de tanta gente, eu sou a única pessoa diferente. E eu não tenho vergonha disso, tenho vergonha que, nesse mundo, tenha tantas pessoas que não se vivem, seguem modinhas inuteis sem nenhuma razão...
"Costumo falar o que sinto. É claro que quando a gente fala acaba ouvindo. Mas as pessoas precisam se colocar nos dois lados da história. Atualmente, todo mundo só olha para si mesmo. Cadê o outro? Cadê?"
Mas eu sei
Que um dia a gente aprende...
a ter verdade nos sentimentos
Aprende a ter tolerância com os outros
Respeito pelo tempo de cada um
Aprende a viver com os defeitos alheios como se fossem nossos
próprios defeitos
Aprende que não se brinca com os sentimentos...
Se o meu sorriso mostrasse
o fundo da minha alma
muita gente ao me verem sorrindo,
chorariam comigo
as saudades que tive ao te ver partir,
e as saudades que tenho
de nunca mais poder
estar ao teu lado
e tão profunda a minha tristeza,
fechei os olhos uma lágrima caiu pelo meu rosto,
o meu corpo treme de medo
fiquei nesta escuridão
só
tu partis-te
como pode ser verdade
não sou capaz de conseguir
entender porque partis-te
porque? Porque?
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