A Gente se Ama
Os dias mais iluminados são aqueles em que o sol, apesar de tímido, primeiro nasce dentro da gente e devagarinho vai escapando pelas frestas do sorriso, até tornar-se um grande clarão.
Depois de um tempo a gente pode esquecer.
Ontem alguém me parou na rua, abriu seus braços e com um sorriso no rosto “gritou”:
_ Jane! Quanto tempo! Como vai?
Como queria reencontrar você! Que alegria!
Com um sorriso amarelo e abraço frouxo respondi:
_ Eu estou bem e você o que me conta?
Naquele momento, eu não consegui lembrar quem era aquela pessoa que apesar do tempo parecia ainda gostar tanto de mim.
Bom nem tudo o que a gente quer nós vai ter. Infelizmente a vida é assim se a gente quer nós tem que conquistar. Um dia nós ta la em baixo no outro vamos está lá em cima
IURE TEMPORIS ∴
.
.
Chegará a hora em que você vai se cansar...
Cansar de toda essa gente ao redor, cansar de muitas bocas, muitas vozes, e muitos lábios; Chegará o momento em que você irá querer escutar apenas uma só voz em seus áudios dizendo: “amor estou com saudades, que horas chega?
Neste ponto estará exausta, exausta de tantas camas, de tantas histórias e de tantas loucuras, chegará o momento em que perceberá que vale mais ser de alguém e com alguém, do ser de todos estar com todos e no fim do dia estar vazia e só.
E nesta hora perceberá que talvez este seja o motivo de alguns casais passarem tanto tempo juntos, pois chega um momento em que a gente quer somente amar o outro, e só isso lhe completa e só isso lhe basta.(∴) @gutogiacoobe
Tempo
Com o tempo a gente aprende que as doçuras mais doces da vida estão ao alcance das nossas mãos e que não são sentidas só com a boca, mas com todos os sentidos, que basta esticar os braços e colhê-las ainda frescas no sorriso preguiçoso do sol, que se estende em ouro na imensidão do universo; no hálito perfumado das flores, despertando com o sopro do vento; no bocejar displicente do dia acordando as cores da aurora; no canto silencioso do tempo solfejado pela orquestra da vida.
Com o tempo a gente aprende que as flores mais exóticas e perfumadas que a humanidade já conheceu são as cultivadas no jardim do coração. Só então, começamos a abrir as janelas e portas que dão para o nosso interior e passamos a apreciá-las com um olhar mais apurado.
Com o tempo a gente aprende que as coisas mais preciosas que temos estão dentro da nossa própria casa. Só então, passamos a entender a diferença entre lar e casa. Descobrimos que lar é onde estão enraizados os sentimentos solidificadores da vida e que casa, ao contrário, de lar a gente encontra em qualquer lugar.
Com o tempo a gente aprende que a força que precisamos está na fé que cultivamos e que nunca é tarde demais para plantar um pezinho dela no fundo do quintal do coração.
Com o tempo a gente aprende que vida é passagem e não permanência e começamos a valorizar cada pequeno trecho desse caminho que por natureza é florido; começamos a abrir os olhos; a alargar a emoção; a comprimir as dores para que ocupem o menor espaço possível dentro da gente; passamos a expandir os sentidos e nos embriagar de aromas, cores e sabores até então desconhecidos.
Com o tempo a gente aprende que a serenidade não se veste de branco, se veste de leveza e que caminha com passos mansos bem aqui dentro da gente.
Com o tempo a gente aprende a fazer bom uso da força terapêutica do tempo, dos poderes medicinais do amor e da sabedoria milenar do silêncio.
Com o tempo a gente aprende que tempo não é só um conceito relativo, é um espaço dentro de nós mesmos, onde o próprio tempo se esconde do tempo.
Com o tempo a gente aprende que há determinadas coisas na vida que só se aprende mesmo é com o tempo.
UPAs/SUS: é ver para crer!
Com breve frequência, gente que nem conheço, mas, indicados por pessoas amigas às quais, nessas horas, fico pensando que na verdade, é aquele tipo de "amigo" que, por algum motivo, não me quer bem, surgem em minha porta, me trazendo pedidos ou perguntas inquietantemente desagradáveis!
Fazem estes, uma "ginástica" imensa, para me encontrar, pois sabem que não tenho apreço nem intimidades com essas modernidades, como telefone celular e, nesse campo, parece-me que há uma reciprocidade, pois as modernidades também não fazem questão nenhuma de criar vínculos de aproximação comigo!
Numa dessas visitas, um senhor, adepto do SUS, veio me incomodar e tentar me converter para o que nomino “Saúdismo Público”!
Ele, sem cerimônias, foi logo adentrando em minha casa e pelo seu caloroso e entusiasmado discurso, me deu a impressão de ser ele, um desses seguidores de seitas!
Tinha comigo que tamanha insistência objetivava a buscar maravilhar-me com a eficiência do atendimento médico prestado naquele, digamos, “templo”, que reunia, em um espaço físico indevido, pequeno e mal enjambrado, com recursos limitados de medicamentos e materiais médicos, notando-se haver mais seguranças armados que médicos e enfermeiros somados em quantidade, atendendo aquela massa de doentes, cada qual acompanhado de um amigo ou familiar ou simplesmente, desacompanhados. Dei-me por vencido ante tamanha insistência e o acompanhei a uma Unidade que chamam de UPA, e, logo na chegada, constatei que havia ali toda qualidade, raça e tipos discrepantes de pessoas enfermas e meu "acompanhante", apontava aquelas pessoas com um brilho no olhar, como se fossem resultados de um milagre, me dizendo; “daqui há pouco, todas essas pessoas sairão daqui com suas receitas para se curarem!”.
Olha, reparei que havia um quadro eletrônico que informava a chamada das senhas já distribuídas e que tais senhas já ultrapassavam a casa dos 800 numerais.
Confesso que temia ser contagioso aquele "gosto" pela longa espera de atendimento, ao ponto de se somarem em horas para ser chamado para uma sala de Triagem e ser atendido por um auxiliar de enfermagem, que definia "urgências e não urgências médicas", e cuidei-me de não ceder ao que tentava me convencer o amigo de meu amigo.
Estava convicto: não me converterei ou cederei a ser adepto desse desumano e falível Sistema Único de Saúde, amigavelmente chamado SUS, e pronto!
Quando avisaram que não haviam mais senhas a serem distribuídas, pensei, pronto: “agora, é que estou lascado, vou nessa tal UPA, chego com um início de gripe e, com tamanha sorte de amigos que tenho, saio de lá, no lucro, com uma pneumonia e machucado com a quebradeira que se deu início ante a tal comunicado”!
Mas, para cumprir minha palavra e parar de ser incomodado pelos “devotos” dessa quase religião, em companhia de meu cicerone, “Ti Neguin”, um homem confiável, contudo, um "chato de galochas, como dizia minha mãe, por ser insistente e curioso, mas um cidadão de boa fé, que ali frequentava, em espaços de tempo amiúde, dizendo mais claramente: “quase que diariamente, um desses “templos” de acolhida de enfermos”, e, principalmente, pra ficar livre desses infindos e desagradáveis convites, foi a razão da aceitação de ali estar!
Era uma visão aterrorizante: ver aquele aglomerado de centenas de pessoas de todas as idades: cadeirantes, idosos e crianças deitados em macas improvisadas, sobre pedaços de papelão, se cobrindo com surradas mantas, velhas e esgarçadas cobertas, sem uma cor definida e, mesmo assim, a primeira impressão que tive foi: “isso aqui deve ser muito bom, senão, estaria vazio!”.
Já estando na entrada, ouvi gritos que vinham do meio daquela multidão, que cheguei a crer estarem ali para pagarem alguma promessa: “gente, acode aqui, que a mulher desmaiou!”, mas, pior, o que mais me chamou a atenção foi a informação no painel eletrônico: “tempo médio de espera: fita verde: 07:40 minutos – fita amarela: 03:20 minutos, o que seriam tais “fitas” que teriam de esperar atendimento"? Preferi nem perguntar!
Só me tranquilizei um pouco quando percebi que aquele “mar de gente” poderia ser facilmente dividido em duas metades: uma que rezava e rogava para ser atendida e outra, que não se desgarrava de um terço já dominada pela aceitação de que o milagre da cura chegaria bem antes do atendimento médico.
Me convenci do que já me era uma certeza: “isso aqui não é pra mim não!”, e logo quis ir embora. Mas, “Ti Neguin”, empenhado em me converter ao “Saúdismo Público”, sugeriu que eu conversasse com algumas pessoas que usavam um adereço verde em um dos pulsos e cedi ao pedido, "puxei" assunto com um senhor, aparentemente idoso, mas lúcido, que ali aguardava sua vez de ser chamado para ser atendido pelo médico e iniciei a conversa: - “como vai o senhor”, perguntei e a resposta, veio de pronto: “esperando a morte! Tem oito horas que estou esperando para ser atendido e há pouco, avisaram que vai demorar, que é para termos paciência", mas o pobre sofredor não conseguia convencer a febre e nem a dor nas costas a terem a paciência que estavam pedindo e confesso que o assisti a não conseguir, a febre aumentou e as dores daquele ancião, em minutos, venceram-lhe a vida!
E assim, em poucos minutos e algumas breves conversas, me dei conta que aquele lugar tinha uma estreita e amiúde relação com o purgatório, num é?
É tão bonito quando aparece alguém na vida da gente e nos olha com amor. Mesmo que a gente construa juntos todo aquele sentimento, sempre vêm aquela sensação de que:"Parece que já te conhecia de algum lugar." Sabe, é como se de alguma forma aquela pessoa já tivesse feito parte de todo aquele afeto que ela te despertou ou te despertará. É como se de alguma forma ela já morasse dentro daquilo, e vocês apenas se distanciaram. Eu acredito muito que a vida sempre irá nos fazer reencontrar, por vidas afora.
Ricardo F.
Você amou, e ainda vai amar muita gente.
Assim como vai deixar de amar também
E tá tudo bem, nosso amor é mutável.
Você só não pode deixar de senti-lo.
O amor quando chega
a gente o segue
e vai até à Terra do Nunca
e se for preciso outros mundos
a gente concebe.
A gente demora pra perceber como as pessoas são. Grosseria vem de berço, nunca vai mudar. A pessoa nasce se achando o máximo e assim será. Pisa em qualquer um que em sua frente passar, não sente, não chora, faz manha quando muito quer, mas quando consegue, chuta como se fosse uma coisa qualquer. Não vamos sitar nomes, pois muitos nomes tem. Não quero uma pessoa assim perto de mim, nem desejo isso a ninguém, pois quem assim é acaba sozinho, pois ninguém quer.
Já imaginou como seria edificante se a gente procurasse o amor como procuramos Wi-Fi em todos os lugares? Já imaginou como seria nobre se nossa empatia fosse abrangente como nossas conexões de rede?
A vida da gente é cheia de momentos altos e baixos mas que no final penso que dá tudo certo. Nem sempre as coisas estão ao nosso alcance o tempo todo, mas sempre é possível dar mais um passo.
Urandi
Em urandi tem poesia
Tem gente cristã
Que vive com harmonia
Como se não houvesse o amanhã
Nas estradas tem umbuzeiro
No lajedo tem cabeça de frade
No morro tem o Cruzeiro
Que abençoa toda a cidade
Cidade pequena pacata
Onde há sossego e tranquilidade
Nas pessoas bem amadas
Tem-se belas amizades
Na serra tem nascente
De uma água maravilhosa
Desejada por tanta gente
Essa água tão famosa
Aqui tem belos carros antigos
Tem museu do século XX
Tem poemas dos bonitos
E a beleza natural está no verso seguinte
Tem pinturas na garganta do impossível
Pura beleza na cachoeira do Dedinha
Sem falar do poço do infinito
E do sítio arqueológico lajedo de tapuia
Não poderia deixar de falar
De um médico que muitas vidas salvou
Dorivaldo Dantas foi e sempre será
O nosso melhor doutor
Aqui só se ver gente formosa
Nas festas de tradição
E nas famosas festas religiosas
Tem Santo Antônio e São João
Urandi me faz feliz
Me faz ver o mundo com amor
Urandi flor do país
Beijada por um beija-flor
Só de contar as belezas da minha cidade
Me dá orgulho de morar aqui
Eu só quero a prosperidade
Para os cidadãos de Urandi
Fico impressionada com tudo o que está acontecendo com a gente! ♡ Você é o primeiro pensamento que passa na minha mente assim que acordo. Eu não consigo nem ficar mais com meu mal humor matinal. Você mudou todas as coisas em mim. Você moldou minha existência com amor. Não! Pera!!! Amor não!!!!! Amor é o que os seres humanos sentem uns pelos outros. Você me moldou com um sentimento que ainda não tem nome, que não é tão simples como o amor, que sua grandeza ultrapassa o limite do nosso entendimento! Acredito que os anjos deixaram escapar esse sentimento lá do céu. Não era para humanos senti-lo porque é muito puro, mas deve ter caído uma gota lá do Olimpo, onde um casal de deuses estavam se amando loucamente e transbordou de seus corações e caiu bem em cima de nós, em uma época distante onde também estávamos nos amando. E desde então, nosso "amor" ultrapassou barreiras! Essa é a explicação mais aceitável que posso dar para o que sentimos uma pela outra. Hoje os deuses olham para nós e devem estar dizendo: _esses dois seres são dignos de sentir esse furacão que nem tem comparação com a faísca que é o amor terreno!
Gente, vão arrumar alguma coisa de útil para vocês fazerem... Vão fazer sapatinhos e gorros de trico para as crianças carente, como aquele casal de idosos estão fazendo, vão dar banho ao cão, tirar o pó do João Pinto Ferreira e vão cuidar da vossas vidas e das vossas família. Porque eu não entrometo-me nas vossas vidas, nas vossas atitudes e nem nas vossas opiniões. Agora se vocês querem se aparecer amarram uma melancia no pescoço e vão dar uma volta pela cidade. Boa tarde e continuação de uma excelente semana.
