A Gente se Ama
A gente se mata um pouquinho a cada dia...
A gente se mata um pouquinho quando diz "tudo bem" quando não está tudo bem, quando está tudo péssimo e a vontade de gritar se enrola na garganta de tanta angústia.
A gente se mata um pouquinho quando pede desculpas mesmo sabendo que não estava errado, e mesmo sabendo que não se deve pedir desculpas estando certo... mas a gente pede pra ver tudo "parecer" bem... e se mata um pouquinho.
A gente se mata um pouquinho quando se põe em segundo lugar, quando se deixa sofrer pra ver a felicidade no outro. A gente se mata um pouquinho quando se deixa de lado para por o outro no centro...
E de pouquinho em pouquinho... a gente se mata por dentro.
Dores e alegrias a gente não julga nem compara. Cada um tem a sua, é única e intransferível. Ninguém está dentro do outro pra ter noção da intensidade que cada um carrega dentro de si.
"Oi, faz muito tempo que a gente não tem uma conversa de verdade. Sei que da última vez que nos vimos não nos falamos direito. Queria dizer que você significava muito pra mim. Eu olho pras suas coisas, essas que eu guardo com muito carinho, e eu realmente sinto sua falta. Queria continuar tendo aquelas conversas de horas e horas...
Bom, desculpa a nostalgia. Só vim dizer que estou com saudades."
"Uau! Como o tempo voa, não?
Quando a gente para pra pensar... bum!
Daqui algumas semanas começa um novo ano.
O que haverá amanhã? Hummm... Quantos anos ainda virão?
Na verdade, isso não importa. Éééé... Não importa, não é mesmo?
O que eu quero te dizer, hoje, é que eu adorei te conhecer. Sei que nunca nos vimos pessoalmente, nunca nos falamos, quem sabe nunca nos olharemos diretamente nos olhos um do outro, nem apertaremos as mãos, mas é meu amigo (a) no Facebook, ainda que através das palavras digitalizadas temos uma amizade. (Quem diria que nós, quarentões e quarentonas, cinquentões e cinquentonas, sessentões e..., - hummm, cala-te, boooca, rs -, viveríamos para participar de tudo isso, hein?) E, pra mim, conhecer você, mesmo virtualmente, é como receber um lindo presente de Deus.
Que venha 2017, 2018, 2019...
Que venham juntos Sol e Lua, Terra e Mar.
Que venham também Igualdade, Prosperidade,
Humanidade e Paz!
Venha junto, amigo (a)?"
Quando a gente erra!
A gente percebe o quanto de errado
a gente faz pra gente mesmo.
Shirlei Miriam de Souza
Sempre fui teimosa ao extremo e difícil de seguir um conselho, mas chega um momento em que a gente cansa. Cansa de pagar de ruim por justamente não querer o mal nem de quem merece, cansa de se sacrificar tanto em nome de pessoas que não dariam um passo para ajudar se fosse o contrário, cansa de ficar triste e chorar por coisa pouca. Sempre fui muito dramática também, então uma picadinha de inseto por vezes era como se tivesse sido uma picada de cobra com forte veneno. Como tropeçar e não cair e sentir como se a queda realmente tivesse acontecido e eu ainda tivesse me arranhado toda. Pois é, porque sempre tive mania de pensar grande, o problema é do tamanho de uma joaninha e eu faço ele ficar do tamanho de um elefante. Complicada? Por vezes sim, mas há quem goste, aliás, goste muito. Sou ciente de todos os meus defeitos ou grande parte deles, sei que posso ser chata, louca, complicada, dramática, teimosa, um pé no saco, chorona como já falei e milhares de outras coisas, sei de tudo isso. Mas essa sou eu e você convive se quiser, sou feliz com minhas imperfeições e até posso dizer que aos poucos vou melhorando. Porque apesar de ser assim, também sou ciente de todas as minhas qualidades, tenho um coração cheio de amor e estou sempre pronta para ajudar alguém. Há quem passe pela nossa vida e nos humilhe, use, critique, iluda, nos deixe de lado e vá embora e são essas mesmas pessoas que depois voltam e vivem nos falando que a gente mudou, que não somos os mesmos de quando nos conheceram, que agora somos rudes, ignorantes, etc. Seria ironia ou falsidade mesmo? Gostaria de entender, ou melhor, nem gostaria. Porque já que era e sou ruim de seguir conselho, nunca é tarde pra começar e meu amigo está certo quando diz que é necessário tocar a bola pra frente. É o que vou fazer. A partir de hoje mesmo cada um terá de mim apenas a parte que merece, não sou um personagem pronto pra agradar ninguém, sou responsável somente pelo que digo e faço, agora o que você entende a partir daí é problema seu, não vou me incomodar por isso mais. Até porque tenho aprendido na marra que é uma perda de tempo viver se explicando direto ou respondendo perguntas e colocações de quem nem chegou a nos conhecer pela metade quem dirá por completo, não importa nossa opinião ou o que a gente fale, as pessoas só costumam entender o que querem entender e enxergar apenas o que querem enxergar. Em certos momentos sinto falta da menina de antes que não era tão desconfiada assim, em outros agradeço, porque é a partir dessa decisão de hoje que a minha melhor versão ganhará espaço durante o passar do tempo. Agradeço também pelos pouquíssimos que tenho, pois são estes que me provam acima de qualquer circunstância o quão essencial sou na vida de cada um deles. Faço aqui a minha escolha e escolho a mim, não sou boa com despedidas, porém a partir de então minha porta estará sempre aberta. Eu não quero ter que viver sobre expectativas de ninguém, no mais, estou indo embora. Estou indo ser feliz e só volto quando conseguir. Aproveitando sigo outro conselho: que se eu sentir que será bom pra mim eu deixo que se aproxime, caso contrário, não passará de um centímetro. Posso até não ser mais como antes, mas garanto que minha essência ainda vive e continuará viva, só que agora somente pra quem eu ver que merece.
Tem gente que não consegue sentir o calor de um abraço, o simples toque do afago, a beleza na pergunta como você está, que magoa e espanta os sinseros
Tem tanta gente rica, rica naquilo que o dinheiro pode comprar, mas acabam ficando pobres naquilo que o dinheiro não pode comprar. Humildade, alegria, felicidade verdadeira. Tem gente que é tão rica, mas tão rica, que só tem dinheiro.
Como em todo final de semana a gente procura um cantinho legal pra se divertir, e aquele era o local onde eu deveria está. Esperava me divertir como sempre, tomar umas doses de alegria, e sacudir a energia negativa que empreguinava em mim.
E foi exatamente o que aconteceu, mas não era um final de semana qualquer, era diferente dos outros. Ela estava lá, estava dançando em meio a outras dezenas de pessoas, mas eu só conseguia enxerga-la, como se o ambiente inteiro estivesse desfocado pra não ofuscar seu protagonismo. parecia está se divertindo bem mais que qualquer um ali.
Sabe, eu precisava me aproximar, talvez uma cantada, um papinho furado, um "Oi, adorei sua vibe, quer dançar?"
A terceira me parecia um boa primeira impressão, então cheguei, acompanhado de um sorriso como quem não quer nada além de só uma dança.
E ela em seguida respondeu: – Claro, porque não?
Então prosseguimos, dançavamos no intuito de esquecer por um instante a stressante semana que ambos temos em nossas rotinas.
Logo após conversamos, entre contos e sorrisos gostosos por quase 2 horas, tinha cachorros, um irmãozinho, achava os pais chatos, e procurava aventuras e fugir da sua realidade.
Eu recordo boa parte da conversa, estava sóbrio, afinal a bebida para mim nunca foi um estimulante para diversão, para entrar no clima. Já ela meio termo.
Confesso à vocês que desde que frequentei este local, aquelas foram às 2 horas mais gratificantes que estive com alguém.
Era inevitável não olha-la e pensar: Que pedacinho de céu. ela é como uma...
caixinha de bombons trufados na prateleira de bis.
A gente as vezes tem o costume de sempre deixar pra depois, mas saiba q o depois para muitos já não existe mais agora é tempo
A verdade é que uma hora tudo cansa. O trabalho nos cansa e a gente implora por férias, mas se contenta com um lindo feriado prolongado ou até mesmo um simples final de semana. A vontade mesmo era de fazer as malas, se jogar numa viagem, acordar numa varanda rodeada de arvores e flores com o cheirinho de café fresco vindo da cozinha simples, cheia de amor e cuidado, ou até mesmo acordar de frente pro mar respirando a paz e calmaria.
Mas a gente sabe que o tal feriado vai chegar, o final de semana vai chegar e o máximo que faremos é uma boa faxina, lavaremos aquela pilha de roupa acumulada da semana inteira e dormiremos o restante do dia. O que já me faz muito feliz, só pelo fato de não ter que levantar cedo, porque acordar, ah acordar parece até piada, o corpo tão acostumado já desperta antes mesmo do som absurdamente chato e necessário do despertador.
Esse ultimo mês tem sido tão estressante e cansativo que a frase: “queria uma passagem sem volta pra qualquer lugar” virou quase um mantra em minha boca!! Até desse pensamento eu já me cansei, confuso né? Ahhh essa minha utopia!
A pior parte de viajar é carregar as malas, fazê-las nem tanto, mas carregar!! Nossa, chega da um nervosinho! Mas o que a gente faz? Carrega né? Com o braço quase caindo, mas o sorriso lá de orelha a orelha. E o humor então? Fica daquele tipo quando a gente ta no comecinho daquela paixãozinha correspondida, tipo quase nada abala, sabe?
Mas eu tenho uma grande dúvida! Toda essa nossa vontade de escapar a qualquer oportunidade, de querer sumir o tempo todo, de querer uma passagem só de ida para a Cochinchina, dessa busca incansável por uma paz que parece nunca chegar é decorrente de um peso da mente e do coração.
E o por que essa bagagem é tão difícil de carregar? Por que a da viagem à gente leva com sorriso no rosto, ainda que doa a mão? Mesmo nem sabendo se o objetivo dela será alcançado.
A gente ta sempre querendo ir a algum lugar pra fugir de algo que está dentro de nós e não dá para abandonar, mesmo sabendo que certas coisas ou sentimentos são temporários é um peso que naquele momento a gente precisa carregar.
A gente faz a mala, viaja, descansa (ou não), volta, desfaz a mala e no outro dia já quer sumir de novo, parece que não é o corpo que precisa de descanso não é mesmo?
A bagagem mais pesada é a do coração, ela que martela a mente e traz tudo a uma exaustão.
Mas infelizmente a gente meio que não tem opção, essa mala não tem rodinha, nem alça, é bagagem de mão mesmo. Você carrega ou você carrega!
E já que a gente é obrigado a levar, a gente organiza (ou pelo menos tenta) e enfeita, pra que pelo menos de longe ela pareça bonita e agradável o tempo todo.
É que viver em silêncio a gente respira melhor, porque as palavras matam como se fossem veneno, em doses pequenas para poder dividir com aqueles que não sabem cuidar da própria vida.
A maioria das vezes por confiarmos demais nos outros e achar que eles são parecidos com a gente, nos machucamos demasiadamente, tão brutalmente que sangramos em silêncio, esvaindo aos poucos e desacreditando dos sentimentos nobres e serenos. E seguimos, quase num vazio intenso dessa imensidão de falhas e dores da alma. Porque precisamos desse desacreditar se essa passagem é tão efêmera???
