A Gente Aprende com as Decepções
Eu não gosto de metades. De gente que não sabe ser. Que não sabe a que veio. De respostas em monossílabos. “Não” e “sim” nunca foram resposta. Isso não é amizade. Amizade de verdade tem que ter cumplicidade. Tem que ter olho no olho. Sentimento. Troca. Troca de confidências. De desabafos. Amores à parte. Esses não trocamos.
Às vezes a gente desconfia da vida,
acha que ela tá fazendo a gente de besta,
brincando com nossos sentimentos,
mas a gente não pode esquecer dos presentes que ela nos oferece,
das bênçãos que ela nos dá...
dos AMIGOS que a gente encontra.
É difícil podermos julgar as pessoas, complicado entender o que cada um pensa,
mas é simples entender um olhar sincero, um sorriso verdadeiro.
É com esses valores que descobrimos nossos verdadeiros amigos.
E, por mais que estejamos distantes ou não,
a gente sabe que pode contar com eles.
quadro morto.
Com o tempo a gente vai se contemplando. E então se acostuma com essa metamorfose constante entre nós. Se deixa levar pelo vento, faz bem. E da maneira incerta que sempre vou, me queixo e me espalho sorrateira no chão da rua, do trabalho, das festas. E enquanto não posso escrever teu jeito, me sinto no desleixo de poder imagina-lo, me deixo entrar totalmente em meus próprios planos, me clamo. Como sempre vou, indignada, procurando em todos os cantos palavras novas, mas são sempre as mesmas que sei, são sempre as velhas. Sinto inteiramente meus sonhos interligados com a insignificância do meu amor por ti, do meu sofrimento ligado parcialmente com o seu desconhecido, dos meus dedicados textos à ninguém, e pela pausa antecipada do vento, do sol, do planeta sem estória, sem conteúdo, ninguém sabe o que aconteceu antes de sermos jogados por aqui. Ninguém tem certeza. A única certeza é de que há muita incerteza por menos de pouco amor, sermos inteiramente ligados há uma energia que contém prazer, faz sentirmos algo que decidimos batiza-lo de amor, isso pra mim é desculpa esfarrapada pro sexo…Eu sei, não é assim, mas deixe-me fingir. Um dia o vento passa e leva, minhas pétalas indecisas, minhas flores plantadas em quadros, meu retrato morto, encostando-me ao fim de tudo.
Não me iludo mais com metades que a gente encontra pelo caminho. Hoje, se tem uma coisa que eu me transbordo e me encanto - pateticamente -, é com pessoas inteiras. Reconheço de longe a vastidão que essas almas carregam dentro.
E o pior é que a gente cansa. Cansa de tentar, de ser e de fazer. Amanhã tudo estará de volta ao normal, apesar de que tenho sérios problemas com os normais. Eu gosto mesmo é de chocolate, atenção e música. E bem alta
As vezes a gente acaba entendendo certas atitudes e escolhas de forma errada, mas isso não passa de ponto de vista. Acho que se as pessoas fossem mais transparentes e não dessem margem pra erros tudo ficaria mais fácil de ser compreendido.
Me perdendo, achando, sobrevivendo. Porque em alguns dias a gente só sobrevive. E eu cansei de ser gente."
Ana Jacomo dizia: ”passarinho tem asas do lado de fora, a gente do lado de dentro”. Diga-me Deus, onde estão essas asas? Por acaso passarinho voa no escuro? Porque é só isso que vejo dentro de mim, escuridão, e talvez um caos, uma tempestade que ameaça me escurecer ainda mais.
Ainda não terminou, e mesmo que esteja por um fio a gente vai refazendo,dando um jeitinho..o coração é grande,a vontade também.
A sátira é uma espécie de espelho onde aqueles que o fitam descobrem a cara de toda a gente, menos a sua.
Poesia e paixão
Entre a gente há tanto segredos
Eu queria poder desvendar
A razão de tantas diferenças
Me parece maior que o mar
Só que o sentimento é mais forte
Não adianta tentar se esconder
Temos que enfrentar nosso medo
Confiar que o amor vai vencer
Se eu pudesse transformar
Nossa vida em canção
Seria só poesia e paixão
Mas nem sempre tudo é paz
Não importa quem errou
Difícil entender o nosso amor
Nunca sei o que você espera
Aonde quer chegar afinal
Às vezes te ligo e te chamo
Sem saber se fiz bem ou fiz mal
Será que o tempo vai nos mostrar
O caminho certo pra trilhar
Podemos tentar Amar sem cobranças
E então se entregar...
Na saudade o coração da gente se rompe, quando alguma coisa fora de nós bate com força e libera as lembranças, como esta chuva que hoje teima em cair provocando sensação de frio e de abandono.
A vida, é como se fosse uma incorporação.
Quando a gente ama, nosso coração é igual
a um pé, que às vezes atrapalha nosso destino.
