A Gente Aprende com as Decepções
"Um dia você descobre que o vinho não rejuvenesce e aprende a escolher pessoas que não lhe envelhecem."
“Uma consciência jovem não sabe discernir o que aprende, mas uma consciência adulta sabe o que ensina.”
Só se aprende mesmo na vida quando avançamos sem medo, criativamente pelas diferenças e alcançamos melhores e inusitados resultados.
Aquele que ouve sem questionar, aprende mas aquele que ouve, julgando e interpretando a verdade sob seu ponto de vista, não absorve nada do ensinamento.
Aprende se desde cedo pela própria caminhada que só há de se encontrar o verdadeiro AMOR se involuntariamente, DAMOS, fortuitamente à outrem o melhor que internamente e espiritualmente, se tem, se possui por nata virtude.
Em conhecimento por excelência algumas coisas não se estuda em lugar algum, se aprende com a vida diante da necessidade e a responsabilidade de fazer, da melhor maneira.
Ir alem é ter a capacidade de perdoar, apagar, desaprender o que estava errado, equivocado e aprender o certo, tudo de novo.
Em arte se aprende com o passar dos anos que a criação do mais erudito se inspira inevitavelmente no mais simples e popular.
Aprende se muito mais sobre os reais segredos da vida com os jardineiros e agricultores do que ouvir em tese entre os mais letrados e juízes.
Criança com fome não aprende, a educação consciente tem que prover um raciocínio objetivo e simples como uma boa alimentação. O não trabalho infantil no Brasil, é uma demagogia estupida se as plataformas publicas educacionais não conseguem colocar todas as crianças famintas nas escolas. A legalização e a fiscalização imperativa por regras duras do trabalho infantil. atende em si toda nossa social, cultural, profissional e educacional realidade.
Pela Sabedoria do Tempo aprende se que as mesmas coisas e os mesmos acontecimentos, passam a ter novos sentidos na vida da gente com o passar dos anos. Assim dizendo, hoje tive uma alegria enorme quando me deparei com um fio de cabelo retorcido e branquinho, preso a tampa da garrafa térmica de cafe durante o lanche da tarde, com minha filha-mãe de noventa e quatro anos. Desconheço forma de carinho maternal maior. Saber que ela ainda cuida de mim.
Não sou frio, sou triste.
Mas tristeza profunda não faz barulho. Ela aprende a se disfarçar em silêncios longos,
em olhares vazios que já desistiram de explicar.
