A Cartomante Machado de Assis Poemas

Ópio e a Cicatriz
Devasto, feridas
Amores rasos
Se tornara cicatrizes
Preciso adormecer em si próprio
O amor é ópio e a cicatriz.

Tempo
Continuo tempo
De variante momentos
Circunstâncias e consequências
Passados, são passos errados
De direções equivocadas
Mas tempo segue
O aprendizado é viver
Viver as mudanças.

Se busca sempre
Há uma insatisfação continua
Dessa vida de trajetos
A ponto de não enxergar os pequenos detalhes.

Infinito
É redondo
Extenso de curvas
Há mares, há estradas
Será sempre uma aventura
De descobertas.
A inquietação está no olhar
Algo mais, da beleza
Que desejo a distância
Ter.

Ausência
O Ar será o silêncio
Das faltas
Só terá nostalgia
Desse viver acelerado
Haverá lamentos,
Haverá angústias,
Mas o ser aprende
Que faltas são inevitáveis.

Ironia
Ir contra o absurdo
Relevantes são os ideias
Ofegante crítica
Nomeia indignação
Intensa denuncia
A alguém.

Eu te amo (ironia)
Eu te amo
É tão fácil dizer
Torna-se desgastante
Mentiroso, ilusório
É um clichê barato
De palavras levadas na brincadeira.

Inveja
Imitar ou copiar
Será invalido
A ponto de esquecer
Seu pequeno ‘eu’
Tal especial
Vendo algo mísero
So serás capaz de desejar.

Inovar

Induzo ideias
Do saber
Saliento alternativas
Para enfim surpreender.

A vida é continua
De idas
Infinitos são os desfechos
De dias bons,
Ou ruins
Serei constante em viver e aprender.

Despedidas
Deixarei partir
Para enfim
Só persistir em direções novas
E levarei os momentos bons
Vivido desses detalhes
Idas e vindas
Serão movimentos
Certos dessa vida corrida.

Segunda

Segunda chance
De recomeçar de novo
Uma nova semana
Com novos atos
No empenho de ter
Uma ótima semana.

Liberdade
Livre viver
Ideias belas
De extrair o melhor da vida
Reinventar o ser
Ditando um modo alegre
Independente.

Motivo

Move a razão
Do meu viver
Tendo significado a moral
Inquieto em mudar
Vejo além do pragmatismo
Onde buscarei mudanças.

Decepções
Dizeres, promessas
São naturais
De ações humanas
Não haverá supresa
Com variante personalidade.

Permita- se
O proprio
Ser, existir
De maneira singular
Sentir o Prazer
De amar a vida
Permita - se
Dizer não ao se
Mas sim ao ser
Ser proprio em amor
Em valor.

Rachaduras da alma

Tantos são os rastros
Alucinantes dessa vida
Caótica
Angustias e medos
Serão destroços de uma alma
Uivando por paz
Abstraindo silêncio
Pois é a solução do ser.

Mente fria
Menti o controle
Emergiu o sossego
Natural tornou-se tenso
Tendência explodiu
Esperava ficar tranquilo
Mas é difícil manter a frieza.

Ouvidos
Onde estará o som
Ultrajem aos quem escutam
Inteferências derivam
Ouvidos sólidos.

Aparência

Artificial olhar
Perda do sentido
De apreciar o interior
Nula ciência de analisar
O belo exterior.