A Beleza da Lua
Sem destino I
Não, não é assim que você é,
Você é mais, muito mais de tão pouco,
É o verão que está a consumir o seu pensamento.
O outono já vem,
E logo, logo o inverno, para esfriar a sua irreflexão.
Quando fores refletir no inverno
Sentirás como foi o inferno
De como o verão te encolheu.
Não te aflijas por enquanto
O inverno tem os seus encantos
De curar os desencantos,
De um verão discricionário.
Não, não é culpa sua,
Faltou-lhe a decência plena
De um homem que não cresceu.
Sem destino II
Viveu e viu as façanhas da vida
Armou-se em seu campo de força
Arrebanhou todas as ovelhas
Caricaturou a própria vida.
Fumou, bebeu, iludiu
Construiu e destruiu
Sem arregaçar as mangas.
Vida fácil, vida bruta,
Enquanto encontrou certezas
Que não fez por merecer.
Agora, homem, chegou a verdade
Das incertezas incondicionais.
Ontem o seu passado
Hoje o seu futuro impensado
Resultando na sua tormenta.
Escreveu a vida e criou os próprios tropeços
Devido o seu desajeito e negligência
Da sua bússola desordenada
Que insistiu seguir.
Não tem como seguir mais caminho
Vai navegar sozinho
No mundo único que construiu.
“Baixei a guarda, mas não significa que deixei a guerra... Apenas aprendi à observar o inimigo primeiro, é depois mostrar minhas armas...
Ai sim, a luta começa.“
COMEÇA PRA MIM, AMIGA?
Por favor, minha querida, seria muito eu te
Pedir para me ajudar a recomeçar a abrir
A minha vida, do tipo quando se tem uma
Fruta fechadinha e se pede até para tia do
Bar pra rasgar aquela primeira casquinha?
Sabe, não tô conseguindo sequer enxergar
Onde iniciar, já que desmotivada e pra lá de
Ferida, me sinto um bagaço ressequido, pois
Vivo em um cansaço tão desmedido, que até
Parece que um mormaço infinito chegou, me
Cegou e secou o sentido dos meus sentidos,
Mais umedecidos, e é por isto que conto com
Teu ombro amigo pra sair deste triste castigo,
Pra parar de correr perigo, de estéril sombrear
Meu solar lar interior e me matar, por não saber
Me esclarecer, clarear, cultivar, cuidar, reinventar
E ressignificar e de depender que estejas comigo
Pra ter coragem de diferente me ver de frente, e
Finalmente, me aceitar, amar, florescer e frutificar!
ROTINAS
Todos os dias ela segue a mesma rotina
o despertador está programado para tocar três vezes
mas ela sempre levanta na primeira.
vai ao banheiro, se olha no espelho
tenta identificar o porquê das olheiras
lava o rosto, se veste e lava o rosto novamente.
Tudo parece uma tentativa de tirar a máscara,
de tirar aquilo que parece não lhe pertencer.
Ao sair na rua, observa o céu deslumbrada
as 5 horas da manhã a lua ainda está acordada
mas ela não, ela continua sonhando,
ela preferia nem ter acordado.
depois de trabalhar o dia todo,
rodeada de pessoas que vagam de um lugar para o outro,
vivendo a mesma rotina, infelizes
ela decai em melancolia pois percebe que isso é previsível
e ela sempre faz o que é previsível.
De noite, vai a escola, mesmo sem saber a razão
ela tem sonhos e isso soa como um muro na frente destes sonhos.
Para ela, as pessoas parecem tão vazias, tão mesmas
tão comuns.
Ela conquista os amores sem nem fazer nada,
eles a querem, mas ela não os quer
porque, eles todos parecem parte desta rotina,
e ela chora, por não ter vontade de ter vontade.
Ela vive, ela não ama, ela faz amigos,
mas ela odeia rotinas, e por pior que seja
acaba se tornando alguém comum, como seu maior medo,
ser como todos os outros,
rotineira.
Entaramelar palavras soltas quando se quer dizer de um único jato o que vai no coração; tartamudear os sentimentos mais íntimos que tomam a alma inteira. Há momentos em que as palavras tropeçam porque são pobres para veicular a grandeza do que grita em nós. E nesse instante, melhor o silêncio, os gestos às palavras, o olhar ao dizer. As expressões cedem lugar ao beijo, ao abraço, ao sorriso terno... E no momento em que corpos se fundem na entrega de almas tudo está dito, tudo revelado. E resta a respiração ofegante e o sorriso comum nos lábios que se deram.
O que posso falar e, ou contribuir para o enriquecimento do conhecimento alheio sem perceber os que viveram, os que vivem; e qual a influência dada aos que viverão? Não há futuro sem passado e não existe presente totalmente inactivo.
A realidade de hoje é a certeza do que vivemos ontem, amanhã é a certeza que temos hoje.Ontem ficou para traz, hoje jamais será como ontem e o amanhã será para quem quiser que seja.Jantar duas vezes por ter perdido o almoço, deixar de comer porque amanhã pode faltar, deixar de sorrir por medo de chorar e de amar por medo de sofrer, jamais, pois os dias não são iguais.Que tal pegar os escritos de ontem no livro vida, marcar todos os pontos importantes, alegrias, tristezas, erros e acertos e ai sim ter hoje a preocupação com o amanhã.A certeza de um bem viver é viver bem hoje, amanhã é lucro, colheita, carma, sina, missão..., não importa a palavra que define, importante é como se quer esse futuro e o que se faz hoje para um amanhã melhor.
A nossa forma de pensar ou definir a Deus não muda o que ele é, assim como o que os outros pensam de nós não muda o que nós realmente somos.
Dia após dia sem sentido vou vivendo
clamando ao mundo,
suplicando tudo,
à brisa que passa junto aos quatro ventos
pois nada é eterno
e se quero a morte
ela me dá seu afável amor
aquele que entre irmãos se chama fraterno...
Não há mais nada a sonhar,
a morte me roubou o sono,
de modo que somente em poucos segundos
a vida exprime
entre tropeços e tombos
o que o corpo quer falar
Digam o que disserem,
minha sorte é o que espero
antes da solidão.
Peça à vida um prêmio,
a morte com galhardia responderá:
- Sua certeza é unicamente meu não...
Querem calar a voz daqueles que dizem o que pensam,
mas ainda que seja assim, prefiro ser o poeta
que profeta que faz de sua arma a alienação...
Talvez nada disso possa fazer sentido,
mas é só mesmo a vida
para fazer de nosso inferno
tão inebriante e singelo paraíso.
Assim, talvez a vida não seja sorte
de somente fazer de tudo antes que chegue a hora,
hora irredutível, aquela em que todos esperam a morte.
Talvez não haja nem mesmo separação,
entre aquilo que alguns creem ser momento de encontro,
e o adeus que as mãos a acenar dizem ao choro,
daqueles que entre os outros ficam,
- Não diga nada, tenha certeza do meu não..
Pois o silencio com sua melodia
traz aos meus ouvidos
a letra de nosso amor,
transformado em dores
daquela poesia...
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