25 anos
Levei quase cinquenta anos para concluir que
Não importa o quanto eu use as melhores roupas ou as piores
Ou mesmo a armadura mais resistente
Aos olhos de Deus eu sempre estarei nu...
O Brasil produz riqueza, mas seu povo passa fome.
Venho estudando, calado, há anos os mercados comerciais, observando para onde escorre o dinheiro deste país. O Brasil tem um PIB de R$ 10,9 trilhões, é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, mas seu povo passa fome: 70 milhões enfrentam insegurança alimentar, enquanto 9% da população não sabe se terá o que comer amanhã. O salário mínimo de R$ 1.412 não cobre nem o básico, só a cesta básica em Belo Horizonte custa R$ 820.
Enquanto isso, políticos seguem acumulando fortunas, sustentados por um Estado corrupto que suga os impostos do trabalhador. Em 2023, mais de R$ 200 bilhões foram desviados, enquanto brasileiros dormem nas ruas. Só em BH, já são quase 10 mil pessoas sem-teto, parte dos 281 mil espalhados pelo país um aumento de 38% desde 2019.
Caminho pelo centro de Belo Horizonte e vejo a miséria se tornar paisagem. O tráfico domina, o abandono é visível, e a desigualdade cresce. Mas os governantes não olham para isso, estão ocupados garantindo seus privilégios. O povo sobrevive no “jeitinho” porque o sistema só funciona para os poderosos.
O que posso fazer? Pergunto a Deus. A resposta é sempre a mesma: “Amai ao próximo como a ti mesmo. Tenha humanidade. Ensine aqueles que puder, pois muitos não sabem o que fazem, apenas tentam sobreviver.”
Se isso te incomoda, compartilhe. Se não, siga fingindo que não vê.
Quase três anos juntos
Quase três anos
e ainda corro atrás de um olhar
que enxergue meus olhos sem brilho,
meu sorriso que se apaga
como vela no vento.
Quebrei meu passo, perdi o chão —
o pé ferido, o emprego roubado,
o dinheiro que se esvaiu
e restou apenas o eco da dependência.
Você ri distante, entre amigos,
e fico aqui — casa, silêncio, dor.
Seus risos atravessam paredes,
mas você não atravessa minha angústia.
Repetem-se meus pensamentos:
será que você não me vê?
Será que meus olhos cheios de lágrima
não fazem sombra em quem me ama?
A tristeza mora no meu peito,
respiro fé na esperança da cura —
ninguém sabe de mim dentro dessa casa,
ninguém ouve o grito preso no vidro.
Mas ainda espero —
que um dia você olhe e realmente me veja,
que perceba meu coração exausto,
que segure minhas mãos, mesmo trêmulas,
que volte a sequenciar meus sorrisos.
Quero reencontrar nos meus olhos
o brilho que guardo escondido,
quero voltar a sorrir, de verdade,
e ter teu olhar como abrigo.
Aos 46 anos não preciso de malas ou passaporte, tenho pensamentos soltos que atravessam mundos inteiros, vou longe, até o infinito….
500 Anos de Luis Vaz de Camões
Lisboa 21/06/2025
Autor: Emanuel Bruno Andrade
Titulo: Dias Banais
Sem mascaras despido. De tabus sem dogmas nem preconceito
Encontro a pena de Luiz Vaz de Camões.
Meu dom das palavras,
Movido por emoções.
Decido abrir minha alma,
Para outras almas.
No espirito das suas inspirações.
Tomo dois
Os Lusiadas
Por minhas letras
Componho o Canto Sexto
Bicesto dentro de um eco
Dentro de um eixo
De linhas de um pensamento
Real de um sonho
O Governo e o povo
A procura da razāo
Aplausos ao luxo
Na falta de compreensăo
Do imaterial
Festeja-se o banal
É fatal
Entramos no Verăo
Espera-se um clarāo
Aquele que é Cristāo
Tem o escudo
E a protecāo
Ao amialhar até ao Natal
Natalidade para abrir caminho
Para o novo Ano
Ainda vamos a meio
Dançamos a dança do desvaneio
A procura da alegria
Que cobra a cada carta de correio
Vamos a busca no mar e na terra, nas festividades
Na procura da verdadeira liberdade
Preso pela arames e pedra
Ao soalho da serenidade
Da miragem do reflexo do mar.
Marisia fresca que alevia o tormento
De alinhar este canto
Balanço que conquisto
Entre um e outro amigo
O sol a arder o desejo a ferver
A cada momento a derreter
Por toda alma que sente
Vejo sol a brilhar no horizonte
Iterno fundo
Desta gente
Que se esconde
Năo responde.
O ignorante inconsciente,
E o inteligente ciente.
Ambos querer fazer juizos
Julgamos logo existimos
Pensamos mas nāo condenamos.
Corre as águas pelos rios
Năo se chega ao fundo.
Sempre a procura de ouro e mirra. Uva, azeite e farinha.
Vem de o Baco e embriega
Multidôes.
Os serafins inspram orfeu a tocar com sua flauta,;as mais bonitas cancōes para Icaro chegar ao sol sem derreter suas asas de cera
Caminhos destintos
Entre os Ceus e a Terra
As estrelas citilam na sua fala
Para apasiguar os tempos
Revoltados pelas catastrofes naturais, as guerras, a fome e outras coisas mais
Muitos factos
Que passam banais
Por hoje fico por aqui
Com aplausos gestuais
Aos demais.
Continuo por outros dias
Um pouco mais
Despeço por hoje
Com saudações cordiais
A obra do grande artista Manoel Santiago, tem quadros fracos realizados nos últimos anos de vida mas continua ser um dos artistas mais falsificados entre o mercado brasileiro. Uma coisa não justifica a outra, os falsos se revelam fácil pelo exagero de cores e o excesso de elementos na proposta impressionista das obras ditas das décadas de 1960 a 1980.
500 Anos de Luis Vaz de Camões
Lisboa 23/06/2025
Emanuel Bruno Andrade
Canto Sexto
Revelações do segundo tomo Lusiadas.
Entre linhas do além
Provem de mim para si
A procura do ouro da viagem
Corro por um percuso assim
Do desdem a espreita
O sublime fogo que arde em mim
Num velho caos a procura de ordem
Elementos que respiro
Do divino
Suspiro
Daquilo que esta vazio
Repremido pelo frio
Assoitado pelas correntes
Partes da terra submersas
Pelas tempestades
Esculpidas por gigantes
Rompendo a terra com tsunami
Olho a água
H2O o arch que vi
Da filosofia da origem da vida
Por Tales Mileto
Procuro o Homero
Descubro que me perco
Na procuro do Mito
Irado pelo corpo
Por nāo saber da Atlantida
Nem saber da letra
Descrita a algum tempo
Por um cometa
Sapato preto
Para ocalice com uma Deusa
Vou a Plutāo Neptuno
Na minha astroligia
Logica do meu entendimento
Năo percebo a sombra
Filha formosa de meu eu
Naquela madrugada perdeu
O olhar cristalino
Castigo do oculto
Vou passar o Atlantico
Para o outro lado
Para ver o recebimento
De Marte
Reparte o pensamento
Refletido e induzido
Em toda parte
Pelo vulto ou o fluido
Do invisivel da frequencia
De delonga oratoria
Num patamar almejado
Por respirar o ar que respiro
Oiço e sinto
Reflexo do vivido
Tormento cumprido
Pelo socorro de um cupido
Sono no tumulto
Ando a pairar
Para poisar no relvado
Para choro acordar
Desperto uma duzia
Poder de Santa Luzia
Lusitana
Entre damas gentis
É o que prediz a escrita
Das suas famas
como posso me sentir assim, se já a muitos anos me abdiquei desse sentimento. Aí vc me suje como um anjo e me salva. Meu mundo se iluminou e o valor de tudo voltou. Amar vc, tbm renasceu o sentimento por mim própria.
Título: Não Peter…
Fui apaixonado por anos,
por uma mesma menina,
por uma mesma mulher…
dediquei sonhos e pensamentos,
noites em claro, declamava meus lamentos…
e sentimentos…
Pensava por que te guardo a tanto tempo?
Porque decidi deixar meu coração à relento?
Uma decisão sem lógica, até bem ilógica…
um menino que sonhava com contos de fadas,
um homem na terra do nunca preso em facas,
Despedidas e mulheres sem graça,
Amores como mentiras e desgraças…
Oh, menininha fui tolo, fui pan, não peter, não sã!
🌺 Em memória de Juliana Marins
Juliana Marins partiu cedo demais, aos 26 anos, enquanto realizava aquilo que muitos apenas sonham: viver intensamente, explorando o mundo com coragem, beleza e liberdade.
Formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ, dançarina e apaixonada por trilhas, ela percorreu a Ásia em busca de experiências e encontros com a natureza — até que sua caminhada foi interrompida de forma trágica no Monte Rinjani, na Indonésia.
A dor de sua perda é imensa. Mas, no meio do sofrimento, surgiu um gesto de humanidade que jamais será esquecido: o do alpinista Agam Rinjani, que mesmo sem conhecê-la, mobilizou amigos, arriscou a própria vida e subiu até onde poucos teriam coragem de ir. Ele a encontrou já sem vida, mas se recusou a deixá-la para trás. Passou a noite com ela, à beira de um penhasco, ancorado pela fé, pela dignidade e por um senso profundo de respeito à vida.
“Só saio quando Juliana sair também”, disse Agam. Palavras que tocam como oração.
A ele, o Brasil se curva com gratidão. Sua bravura, compaixão e integridade nos mostram que o bem ainda habita neste mundo.
Mas a dor também se transforma em indignação. A lentidão e a frieza do governo indonésio diante de uma situação tão urgente revelam uma **falta de sensibilidade inaceitável**. Quando vidas estão em risco, a burocracia e o despreparo não podem prevalecer. Cada segundo conta. E, neste caso, o tempo custou caro demais.
Juliana merecia mais. Merecia respeito, cuidado, prontidão.
Ela não era apenas uma turista — era uma jovem cheia de sonhos, com uma vida inteira pela frente.
Que a história de Juliana não seja apenas uma tragédia lembrada com tristeza, mas um chamado à humanidade: para que resgates sejam mais ágeis, fronteiras menos frias, e pessoas mais solidárias, como Agam foi.
Que Deus a receba em luz. Que sua família seja consolada. E que o mundo aprenda, finalmente, a valorizar cada vida com o zelo que ela merece.
📖 “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.”
2 Timóteo 4:7
Com respeito, carinho e oração,
Geórgia Palermo
Não me apetece pensar na idade
Só na minha juventude
Não quero contar os anos
Que venham mais com saúde!!!
Durante muitos anos da minha vida, melhor dizendo, a maior parte dela, eu procurava controlar tudo que acontecia em relação a mim e aos mais próximos. Vivia ansiosa e algumas vezes desapontada, porque tinha planos minuciosamente perfeitos, mas esquecia que, a vida também tinha os dela, que muitas vezes eram bem diferentes dos meus. Hoje, ainda faço planos mas, estou mais preparada emocional e psicologicamente para possíveis imprevistos, porque sei que, por mais que planeje algo, o resultado final não dependerá só de mim. E me senti mais leve, depois que passei a entender e aceitar essa condição de que, a vida não precisa ser controlada pra ser perfeita. E sua beleza está na incerteza de cada dia, de cada momento, de cada instante que nos é dado.
A vida gosta de nos surpreender.
William Contraponto: 20 anos de Colaboração Com o Pensamento Crítico e Livre.
William Contraponto é poeta-filósofo, escritor e ensaísta, conhecido por uma produção literária marcada por densidade reflexiva, crítica social e existencialismo. Ateu e humanista, constrói seus versos como espelhos desconfortáveis, que questionam certezas e provocam inquietações. Ao longo de sua trajetória, atua também como articulista e cronista, escrevendo para veículos de comunicação impressos e digitais há pelo menos 20 anos, abordando temas que vão da literatura à filosofia, do comportamento à análise política.
Contraponto transita entre a poesia e o pensamento ensaístico, recusando dogmas e abraçando a liberdade de expressão como fundamento de sua arte. Suas obras circulam em países de língua portuguesa e espanhola, algumas traduzidas, conquistando leitores que se reconhecem no tom crítico e lúcido de sua escrita. Mais do que oferecer respostas, William Contraponto se propõe a cultivar perguntas — e a devolver ao leitor o direito de pensar por si.
ATRAÇÃO FATAL
O tempo me assusta.
A alguns anos o que
Eu mais queria era,
Meu brinquedo favorito.
hoje, eu gostaria de abraçar
Mais uma vez meu avô.
A morte me assusta.
Porém, ao olhar para o chão
Me lembro que estou pisando
Em mortos.
Aí por um instante,
A morte não me parece
Algo que eu deveria temer.
A morte me atrai.
As vezes ela me parece a
Mulher mais atraente.
Assustadoramente atraente.
Você não precisa resolver sua vida em 30 anos
Precisa escolher o seu caminho
Mas pode optar por suas escolhas
Pode não casar, não ter filhos, fazer faculdade somente quando ter certeza do que realmente deseja
Temos que parar de cronometrar nossa vida, muitas vezes com o tempo alheio
A vida é uma só!
Viva do seu modo, seja feliz com a sua verdade.
Ao longo dos anos, percebi que ter certeza de alguma coisa e não ser surpreendido ao contrário com o passar do tempo é tão difícil quanto tentar escapar dos pingos de chuva para não se molhar.
Daqui 10 anos, se eu te reencontrar…
você vai abrir aquele sorriso.
Talvez genuíno ou talvez por educação.
Aquele sorriso que é seu detalhe mais notável.
Aquele sorriso que sempre vinha antes de qualquer palavra, e que me desmontava por inteira.
Você vai ser simpático. Gentil.
Do mesmo jeito de sempre.
E eu vou sorrir de volta.
Talvez um pouco sem jeito.
Talvez fingindo que esqueci tudo o que vivemos aos 20 anos.
É bem possível que a gente se encontre em outra cidade,
em outra versão de nós.
Você talvez esteja com alguém.
Eu certamente também.
Com uma família que você não pôde me dar.
A conversa vai ser leve, e até superficial.
Você vai perguntar se estou bem e eu direi que sim.
Perguntarei a mesma coisa e você também dirá a mesma coisa.
Talvez falaremos sobre o trabalho, o clima, o lugar.
Sobre qualquer coisa, menos de nós.
As perguntas que eu gostaria de fazer não serão feitas.
"Você lembra de mim às vezes?
Você também se pergunta como teria sido? Você sabe o quanto eu era apaixonada por você?
O que você sentiu quando me viu agora?"
Não. Essas talvez eu nunca vá fazer.
E então vai haver um silêncio.
Como se o assunto tivesse acabado, como se estivéssemos medindo as palavras.
O tipo de silêncio que só acontece entre duas pessoas que têm muita coisa pra dizer no fim das contas.
Você vai olhar em volta, como quem procura uma desculpa pra encerrar.
Eu vou ajeitar o cabelo, a alça da bolsa no ombro ou até mesmo a minha aliança, só pra fazer algo com as mãos que certamente estarão ansiosas.
Talvez você diga que precisa ir.
Talvez eu diga que preciso voltar.
Nenhum de nós querendo realmente sair dali,
mas os dois sabendo que ficar também não mudaria nada.
E lentamente nos afastaremos,
provavelmente com um “foi bom te ver” e um sorriso ensaiado.
Você irá voltar pro seu apartamento,
que fica próximo ao trabalho que você sempre quis.
Eu irei voltar pra casa,
começar a preparar o jantar das crianças e do marido.
E quando todos estiverem dormindo (menos nós),
talvez a gente pense no nosso encontro de mais cedo.
E se por dentro esse pensamento me bagunçar de novo, ninguém vai saber. Principalmente você.
Esse será um segredo que levarei comigo.
Afinal, algumas histórias não conseguem apagar as marcas que deixaram.
A vida só cresce em volta delas.
O servidor público não detém privilégios, mas sim conquistas resultantes de anos de lutas por direitos. Privilégios, por outro lado, são característicos dos agentes políticos, que legislam em nome da sociedade, muitas vezes sem disposição para abrir mão dos próprios benefícios. Apoiar partidos que promovem o desmonte dos direitos trabalhistas é, portanto, legitimar a impunidade e contrariar os fundamentos de igualdade e liberdade que sustentam o Estado Democrático de Direito.
Intimidade não tem nada a ver com tempo. É vibração, é presença. Pois dias podem se tornar anos, e há anos que escapam entre os dedos, como segundos.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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