25 anos

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Acho que no ultimo mês ,envelheci 10 anos.

"Daqui a alguns anos, quero olhar para trás e ter a certeza que fiz o que pude para ser feliz! Quero acreditar que tentei todas as possibilidades, que enfrentei todos os problemas sem que eles me dominassem e que contribuí com aquelas atitudes certas que fizeram toda a diferença...
Quero olhar para trás e ver que fui corajosa por ter falado a verdade, por ter mostrado minhas intenções e por ter exposto todos os meus sentimentos. Quero sentir orgulho por não ter fugido de situações por medo de sofrer. Quero não ter desistido de todos os meus sonhos, por mais que eles me parecessem impossíveis em alguns momentos. Quero não ter me arrependido de não ter vivido um possível grande amor, por medo de me entregar novamente, mesmo que tantos outros tivessem me feito sofrer. Quero sentir felicidade por ter escolhido a profissão e os amigos certos para me acompanhar no decorrer de toda minha longa trajetória...
Quero olhar para trás e ver que aquilo que me guiou foi o amor pelas escolhas que fiz, e no momento que eu estiver fazendo essa avaliação, serão elas que estarão ao meu lado e farão com que eu sinta admiração por mim mesma. E este será o melhor momento de todos! É.R.P"

CUBO DE GELO
Dia após dia, durante anos, aquela foi minha rotina. E até hoje me pergunto: como é possível?
Levantar ir ao trabalho. Bem, eu acordo cedo, eu gosto. Seis em ponto estou pronto. Café tomado, estômago vazio. De fato prefiro mesmo tomar café no trabalho, mas pela manhã, em casa, vai bem. Pois bem, dia após dia os ônibus cheios, pessoas, carros, espelhos. Tudo tão calmo e ao mesmo tempo é desespero. Movimento com o passar dos postes diante do meu pensar distante e desinteressante, observado de canto a canto, de sereno a delirante. Uma senhora que olha e disfarça. Olho para o relógio, perto de chegar, mais um sinaleiro. Olho para trás, procuro me posicionar, posição de saída. As portas se abrem, desço. Saio por primeiro. Passo após passo pela calçada em preto e branco, os prédios, as praças, os pombos. Ah, um dia frio faz mesmo observar. Os passos parecem desacelerar, enquanto o relógio derrete o tempo. Ora, só preciso chegar! Pois tenho tempo! Estou a voltar, novamente vejo as cenas, o ônibus, os postes, a senhora que me olha com desejo, quero dizer: disfarça! Eu vejo. Como é possível? Novamente paro, penso! As pessoas em câmera lenta, e eu: desespero? Ah, esse eu neste cubo de gelo, que segredo deste olhar a delirar... Só um olhar a delirar. Será mesmo? Passam-me uma a uma – as pessoas, sim, as pessoas – e eu a perguntar: e o meu tempo? Devagar! Devo chegar, distancio-me. Dias frios fazem mesmo observar. Rio, porque em vez de ir adiante, estou indo para trás. Como é possível? Novamente, tenso, penso: dia frio faz mesmo observar. Suores na testa e como suo neste cubo de gelo. Ah, que segredo, apenas meu olhar a delirar. Nem pergunto. Mas será mesmo? Os ternos, as saias, o vento. Estala os dedos a velha senhora naquele bar. Como eu posso escutar? A brasa a queimar no cigarro do mendigo. As luvas sujas, os trajes, um pão mordido, pego sobre luvas sem dedos, e no braço uma coberta a arrastar. Novamente lembro! Preciso chegar! Eu tenho tempo, devo me lembrar! O sono vem me incomodar. Minha inquietude posta em cheque, posição: sentido! Resolvo parar! Como é possível? Sigo o caminho e isso pode ser muito... Ah, deixa pra lá. Observo idéias em linha reticente, tudo devagar de dentro de um cubo de gelo. Meu tempo! É mesmo, um dia frio faz mesmo observar.

Somente mais um adolescente de 16 anos que passa a manhã pensando e escrevendo para se distrair!

Odiar de verdade é um talento que se aprende com os anos.

Laila a vê colar pedaços de lã na cabeça da boneca. Em poucos anos, essa menina vai ser uma mulher que pede muito pouco da vida, que nunca incomoda ninguém, nunca deixa transparecer que ela também tem tristezas, desapontamentos, sonhos que foram menosprezados. Uma mulher que vai ser como uma rocha no leito de um rio, suportando tudo sem se queixar. Uma mulher cuja generosidade, longe de ser contaminada, foi forjada pelas turbulências que se abateram sobre ela. Laila já consegue ver algo nos olhos daquela menina, algo tão arraigado que nem Rashid nem os talibãs conseguiram destruir. Algo tão rijo e inabalável quanto um bloco de calcário. Algo que, afinal, acabou sendo a sua ruína e a salvação de Laila.
(A Cidade do Sol)

Khaled Hosseini
A Cidade do Sol

Em algum dia de setembro as 19h19 numa estação de trem, um homem com 43 anos, cabelos grisalhos, feição calma, sereno, estava sentado, ao seu redor milhares de pessoas cansadas com fones de ouvido e um celular na mão. Aquele homem era diferente. Logo um jovem se aproximou, cabisbaixo, perdido, viu o homem olhar as pessoas e o ambiente e em segundos fez o mesmo, o homem então disse:
- Deliberei sobre o óbvio, concluir que nem tudo é tão óbvio assim...
O jovem virou-se para o homem e não disse nada, apenas continuou dando-lhe atenção, e o homem continuou
- ... quando se é criança se pergunta o óbvio o tempo todo, e isso de fato é bom, mas os adultos sem tempo para “besteiras” lhes dão respostas simplórias que assassinam a curiosidade das crianças.
- Quais respostas senhor? – Indagou o jovem
- Não perca tempo com isso menino, “Sempre foi assim”
Diz o homem com uma voz debochada.
- Tem alguma solução? Mais uma vez indagou o jovem
- Sim, o óbvio tem que ser perguntado, analisado, não que cheguemos há uma conclusão, mas ao fazer isso, podemos transcender o simplório, ultrapassar a barreira imposta por aqueles adultos “sem tempo”, e cultivarmos a criança curiosa que um dia existiu nesse corpo.
- Você acredita que perguntando sobre tudo o tempo todo pode fazer com que alguém ultrapasse alguma barreira? Retrucou o Jovem
- Eu acredito que: Não é necessário saber onde está para ir há algum lugar, mas se você sabe pra onde ir, primeiro tem que se achar.
- Mas isso é óbvio!! – Novamente retrucou o jovem
O homem se levantou e disse:
- Então...

Neste meu aniversário, multiplico a mocidade através dos anos, procurando conviver com as pessoas e respeitando suas opiniões, sem deixar de expressar o que sinto!

Um dia bem vivido vale por anos de desenganos

Sam: Deve ser ótimo finalmente achar alguém em quem confiar depois de tantos anos.

Todos os anos em nosso aniversário ganhamos do tempo a maturidade. Mas, infelizmente, nem sempre é o presente que abrimos primeiro.

Comecei a amar-te no dia em que te abandonei.

Foram as palavras dele quando, dez anos depois, a encontrou por mero acaso no café. Ela sorriu, disse-lhe “olá, amo-te” mas os lábios só disseram “olá, está tudo bem?”. Ficaram horas a conversar, até que ele, nestas coisas era sempre ele a perder a vergonha por mais vergonha que tivesse naquilo que tinha feito (como é que fui deixar-te? como fui tão imbecil ao ponto de não perceber que estava em ti tudo o que queria?), lhe disse com toda a naturalidade do mundo que queria levá-la para a cama. Ela primeiro pensou em esbofeteá-lo e depois amá-lo a tarde toda e a noite toda, de seguida pensou em fugir dali e depois amá-lo a tarde toda e a noite toda, e finalmente resolveu não dizer nada e, lentamente, a esconder as lágrimas por dentro dos olhos, abandonou-o da mesma maneira que ele a abandonara uma década antes. Não era uma vingança nem sequer um castigo – apenas percebeu que estava tão perdida dentro do que sentia que tinha de ir para longe dali para ir para dentro de si. Pensou que provavelmente foi isso o que lhe aconteceu naquele dia longínquo em que a deixara, sozinha e esparramada de dor, no chão, para nunca mais voltar.

De tudo o que amo és tu o que mais me apaixona.

Foram as palavras dela, poucos minutos depois, quando ele, teimoso, a seguiu até ao fundo da rua em hora de ponta. Estavam frente a frente, toda a gente a passar sem perceber que ali se decidia o futuro do mundo. Ele disse: “casei-me com outra para te poder amar em paz”. Ela disse: “casei-me com outro para que houvesse um ruído que te calasse em mim”. Na verdade nem um nem outro disseram nada disso porque nem um nem outro eram poetas. Mas o que as palavras de um (“amo-te como um louco”) e as palavras de outro (“amo-te como uma louca”) disseram foi isso mesmo. A rua parou, então, diante do abraço deles.

E aos treze anos
De idade eu sentia
Todo o peso do mundo
Em minhas costas.

Se todos os insetos desaparecessem da Terra, dentro de 50 anos toda a vida na Terra acabaria. Se todos os seres humanos desapareceram da Terra, dentro de 50 anos todas as formas de vida iriam florescer.

Jonas Salk

Nota: Autoria não confirmada.

Neste mundo de tantos anos, entre tantos outros. Que sorte a nossa, hein? Entre tantas paixões, esse encontro nós dois, esse amor.

Eu te amei por mil anos...
Eu te amarei por mais mil.

Hoje estou orgulhosa de mim mesma. Depois de tantos anos sofrendo, é a primeira vez que durante um mês não derramei uma lágrima por você. Por você não. Eu chorei sim, mas por mim mesma, por ter gastado tantos anos da minha vida em uma relação sem futuro algum. Mas sobre isso, já me perdoei, me libertei de todo mal que causei a mim mesma. Estou tão feliz comigo mesma que não dá pra explicar esse sentimento no meu coração. Sentimento esse que talvez possa ser traduzido em uma palavra : orgulho.

Eu toquei minha vida. Você também. Seguimos caminhos diferentes por muitos anos. Fizemos nossas escolhas.

Tu, com o teu dinheiro, não podes ir a um supermercado e dizer: venda-me mais cinco anos de vida. Não podes. Não é uma mercadoria, então não a devemos gastar mal. Temos de a usar e gastar com as coisas que nos motivam a viver.

Desde os 11 anos eu queria ser um mártir
Eu não tinha planos, tinha sonhos como Martin
Queria ser grande, Bob, Ghandi, Rosa Parks
Espalhar ideias perigosas tipo Marx

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