Ziraldo

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Ziraldo Alves Pinto (1932-2024), mais conhecido simplesmente como Ziraldo, foi um cartunista, artista, escritor, cronista, desenhista e jornalista brasileiro. Entre outras obras, ficou conhecido por criar personagens famosos no imaginário brasileiro, como o Menino Maluquinho (1980). Morreu em abril de 2024, com 91 anos.

Todos os canalhas foram crianças infelizes.

Adulto vive tendo saudades da vida que passou. Criança tem saudades do futuro.

Não fossem os amigos de infância e o espelho, a gente nunca saberia que está ficando velho.

Livro: gênero de primeira necessidade.

O importante é motivar a criança para a leitura, para a aventura de ler.

Conselhos não são para a gente seguir. Conselhos são para a gente pensar.

Ziraldo
Menino Maluquinho: o livro do não. São Paulo: Melhoramentos, 2014.

Quem pensa que Deus é brasileiro pode estar certo: ele se mudou.

E foi aí que
todo mundo descobriu
que ele
não tinha sido
um
menino
maluquinho
ele tinha sido era um menino feliz!

Ziraldo
O Menino Maluquinho. São Paulo: Melhoramentos, 1980.

Não seja um cara que não sabe perder. (Pena que não exista curso pra isso.)

Ziraldo
Menino Maluquinho: o livro do não. São Paulo: Melhoramentos, 2014.

Todo lado tem seu lado
Eu sou o meu próprio lado
E posso viver ao lado
Do seu lado, que era meu.

Ziraldo
O Menino Maluquinho. São Paulo: Melhoramentos, 1980.

Todo equívoco humano é satirizável. Enquanto houver ser humano com suas carências, inseguranças e dúvidas, haverá sátira.

Inserida por pensador

Ele ria baixinho quando a saudade apertava, pois descobriu que a saudade era o lado de um dos lados da vida que vinha aí.

Ziraldo
O Menino Maluquinho. São Paulo: Melhoramentos, 1980.
Inserida por pensador

se, de repente,
ficasse muito vazio
ele inventava o abraço
pois sabia onde estavam
os braços que queria

Ziraldo
O Menino Maluquinho. São Paulo: Melhoramentos, 1980.
Inserida por pensador

Não há mãe melhor do que a mãe da gente.

Ziraldo
Menino Maluquinho: o livro do não. São Paulo: Melhoramentos, 2014.
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Não faça papel de bobo. Aliás, não faça papel algum, a não ser que esteja brincando de teatro.

Ziraldo
Menino Maluquinho: o livro do não. São Paulo: Melhoramentos, 2014.
Inserida por pensador

Não faça seus deveres com raiva. Se o dever é inevitável, relaxe e capriche.

Ziraldo
Menino Maluquinho: o livro do não. São Paulo: Melhoramentos, 2014.
Inserida por pensador

Não se preocupe com o futuro. Deixe isso para os mais velhos. Eles têm menos futuro do que você.

Ziraldo
Menino Maluquinho: o livro do não. São Paulo: Melhoramentos, 2014.
Inserida por pensador

Não fique apenas no sonho. O tempo que a gente gasta sonhando é o mesmo que a gente gasta fazendo.

Ziraldo
Menino Maluquinho: o livro do não. São Paulo: Melhoramentos, 2014.
Inserida por pensador

Não faça as coisas na hora errada.
Hora de estudar, estudar.
Hora de brincar, brincar.
Hora de bagunçar, bagunçar.
Se misturar as horas, tudo vira uma coisa só: bagunça.
Aí, não tem graça.

Ziraldo
Menino Maluquinho: o livro do não. São Paulo: Melhoramentos, 2014.
Inserida por pensador

Não existe uma lista do que é necessário para a gente ser feliz. Cada um faz a sua lista.

Ziraldo
Menino Maluquinho: o livro do não. São Paulo: Melhoramentos, 2014.
Inserida por pensador

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